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sexta-feira, 31 de maio de 2013

REALITY SHOW COM CRISTÃO

MARA MARAVILHA CONFIRMADA PARA REALITY A FAZENDA

Para nossa vergonha Mara Maravilha que é evangélica e cantora, foi confirmada no próximo programa, A Fazenda.Se realmente ela se apresentar nesse estilo de programa será a primeira pessoa do meio cristão que irá participar de uma temporada.
Temos que orar por ela e pedir a Deus que a abençoe em tudo, porém não concordo uma pessoa que  diz que serve a Deus, participar de um programa que semeia tanta contenda, egoísmo, prostituição, enfim muitas aberraçoes que nós estamos já cientes que tem.
Analisa aí em baixo matéria do site amigo de cristo, Segue:

Mara Maravilha Está Confirmada Para A Nova Edição Do Reality A Fazenda, Da Record

Mara Maravilha está confirmada para a nova edição do reality A Fazenda, da Record
Mara Maravilha está confirmada para a nova edição do reality A Fazenda, da Record

Mara Maravilha Está Confirmada Para A Nova Edição Do Reality A Fazenda, Da Record.

A participação da cantora gospel, ex-apresentadora infantil, Mara Maravilha, na sexta edição de “A Fazenda”, da Record, foi confirmada nesta sexta-feira (31). Segundo o portal IG, faltando pouco mais de duas semanas para a estreia do reality show, a cantora já assinou contrato com a Record e estará entre os 16 participantes para concorrer a R$ 2 milhões.

Em sua fan Page no Facebook, com mais de 150 mil curtidas, Mara Maravilha compartilhou, na tarde desta sexta-feira (31), uma matéria do The Christian Post, na qual fala que ela pode ser a primeira evangélica a participar de A Fazenda. “Será ? Olha que Prefiro a cidade heim ! kkkk”, disse ela.
A cantora gospel, caso participe, será a primeira celebridade evangélica a entrar em uma temporada do reality show. A expectativa de muitos é sobre a repercussão que pode causar a participação uma evangélica famosa.
Os boatos sobre a participação da cantora já acontecem há algum tempo. Colunistas que acompanham diariamente a lista de participantes cogitados para participar do reality garantiram a participação de Mara no programa, mesmo a direção do Reality fazendo suspense.
As evidências sobre a participação de Mara começaram a ser notadas nos últimos meses. A cantora vem ganhando cada vez espaço na Record, com aparições nos programas da casa, o que é visto por muitos como um sinal essa proximidade.
Mara participou do Programa da Tarde, na qual foi para um spa para tentar emagrecer e conseguiu perder 20 quilos em 10 dias. A cantora voltou a ter outras participações no mesmo programa e no Programa do Gugu.
Segundo boatos, as aparições de Mara seria uma estratégia da Record para chamar atenção do público para a cantora, colocando-a na mídia para gerar audiência para A Fazenda 6.
Segundo a coluna zapping, os confinados do elenco já foram selecionados pela produção do elenco e passam por exames médicos e pisicologicos. Já são nomes quase certos para a próxima edição do Reality: Paulo Nunes, Ivo Meirelles, Denise leitão, Franklin David, Mulher Filé, Yudi Tamashiro, Bárbara Evans, Andressa Urach e a atriz Vanessa Zoth.
O portal IG apurou também outro nome convidado para a atração foi o de Beto Barbosa, “mas não conseguiu confirmação de que o contrato foi realmente assinado”.
Com informações The Christian Post

terça-feira, 28 de maio de 2013

AULA DA ESCOLA DOMINICAL CPAD

Aula 09 - A FAMÍLIA E A SEXUALIDADE

2º Trimestre/2013

Texto Base: 1Tessalonicenses 4:3-5; 5:23; 1Pedro 1:14-16


INTRODUÇÃO

A Bíblia Sagrada afirma que o sexo foi obra da criação de Deus que, ao criar o homem, fê-lo sexuado. Diz a Palavra que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, mas os criou “macho e fêmea”(Gn 1:27). Este ponto distingue o homem dos anjos, por exemplo, que foram criados assexuados(Mc 12:25). Sendo assim, não podemos admitir que o sexo seja algo antinatural, ou seja, contrário à natureza do homem ou seja algo ruim, imoral ou danoso para o ser humano, como alguns têm defendido. Tendo sido criação de Deus, nada mais justo e lógico que o próprio Deus tenha determinado os limites desta atividade humana. A primeira observação que temos com relação ao sexo é que ele deve ser realizado entre homem e mulher. Com efeito, ao criar o homem, Deus os fez macho e fêmea. Assim, a atividade sexual deve ser, sempre, feita entre pessoas de sexos diferentes. O homossexualismo é uma aberração e, salvo os poucos casos em que há distúrbios de saúde física e/ou mental, é uma expressão de rebeldia contra Deus(Rm 1:21-28Lv 18:22).

I. QUESTÕES SOBRE A SEXUALIDADE

1. Um mundo dominado pelo erotismo. Decepcionado na sua busca da felicidade, o homem troca a felicidade inatingível pelo prazer, ou seja, pela pura sensação momentânea de bem-estar. Por isso, as atividades que geram sensações e emoções são tão procuradas nos dias de hoje, a começar do prazer sexual instintivo. Os seres humanos comportam-se, na atualidade, como verdadeiros animais irracionais, buscando parceiros para sentir momentos efêmeros de prazer na prática de relações sexuais. A beleza do sexo, em seu propósito divino, dentro do relacionamento conjugal (Hb 13:4) fora banalizada pela corrupção humana. Associado ao dinheiro, o sexo se transformou em um objeto de consumo, através do erotismo, nas revistas e propagandas para vender mercadorias, da pornografia e da prostituição (Rm 1:21-27). Os seres humanos, tomados por esse tipo de sexualidade, não se relacionam mais entre pessoas, apenas com órgãos sexuais. A Palavra de Deus, diferentemente do que é apregoado pelos adeptos do sexo “livre”, que na verdade aprisiona, estão distantes dos saudáveis padrões ensinados por Deus (1Co 6:18-20; 1Ts 4:3-7; 5:23).
Vivemos em uma sociedade em que os meios de comunicação incentivam e exaltam o erotismo, a pornografia, o sexo fora do casamento e toda a sorte de perversão. É preciso ser firme e consciente de que Deus reprova tais atitudes e que vai julgar toda a iniquidade: ”Ante a face do Senhor, porque vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com a sua verdade" (Sl 96:13). Não podemos nos tornar complacentes com o pecado. Deus estabeleceu padrões para que tenhamos uma vida santa. Estejamos conscientes de que violar estes padrões é perigoso, pois a consequência é sempre a morte (Rm 8:13).
2. Fornicação é pecado. Fornicação é prática do sexo entre solteiros ou entre casado e solteiro (Enc. Bíblica Boyer). As Escrituras Sagradas são bem claras ao afirmar que os fornicários não herdarão o reino de Deus(At 15:29Ef 5:5; 1Tm 1:10Hb 12:16Ap 21:8).
Como já foi dito acima, o sexo foi estabelecido por Deus, mas tem momento certo para ser exercido: o casamento. Somente no casamento se pode praticar o sexo, sendo totalmente contrária à Palavra de Deus qualquer outra conduta que não esta. É com tristeza, aliás, que vemos, cada vez mais, uma tolerância de muitos na igreja com relação a este princípio bíblico, permitindo-se o sexo antes do casamento entre “pessoas já comprometidas”, como se isto fosse possível. Cuidado, Jesus nos disse que nosso falar deve ser sim, sim, não, não e o que sai disto é de procedência maligna (Mt  5: 37).
As bases do casamento são lançadas no namoro e alicerçadas no noivado. Se essas bases forem lançadas sobre a desobediência a Deus, na prática da fornicação, estão correndo sério risco de não terem a bênção de Deus. Não adiantará uma cerimônia pomposa, com dezenas de testemunhas, vestido de noiva com véu e grinalda, com modelo personalizado, nem uma recepção no melhor clube da cidade. Ter a bênção de Deus no casamento é muito mais importante. Pense nisso!
3. Prazer no casamento. O sexo foi criado por Deus tanto para a procriação quanto para a recreação do casal. Por meio dele, a união heterossexual tem dado prosseguimento à ordem divina de fazer com que homens e mulheres perpetuem suas gerações; e por meio também do sexo, Deus traz o prazer ao casal.
O sexo no casamento é abençoado por Deus. Além de abençoado é responsabilidade de um cônjuge satisfazer a necessidade sexual do outro, como ensinou Paulo: “Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes à oração...” (1Co 7:2-5)Nesta passagem bíblica, Paulo doutrina os casais acerca do relacionamento sexual. Ele deixou claro que, com o casamento, um cônjuge tem direito sobre o corpo do outro, ou seja, o corpo de um pertence ao outro.
Mas é bom ressaltar que não havendo atração física, ou desejo carnal entre ambos os cônjuges, a atividade sexual, que deve ser algo espontâneo, pode se tornar uma obrigação; deixa de ser algo agradável, para se tornar um sofrimento, uma tortura, e não um ato de amor.
A falta do “eros”(atração física) tem sido a causa do fracasso de muitos casamentos, na Igreja. Casando-se, apenas, por afinidades espirituais, a atividade sexual vai ser prejudicada, no futuro. Haverá problemas no relacionamento entre os cônjuges.
Por falta de conhecimento bíblico, por não entender todo plano de Deus acerca do casamento, muitos afirmam, e afirmam erradamente, que o que importa é a beleza interior. A beleza interior é importante no altar, mas não na cama. O espírito se compraz com a beleza interior e esta é vista e sentida através do amor “ágape”; mas, o amor “eros”  é alimentado com a beleza exterior, beleza que enche os olhos e desperta o desejo. A beleza interior é importante e necessária para o viver com Deus – “...porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração”(1Sm 16:7).
O amor “ágape” faz com que um cônjuge veja a beleza interior do outro – e sintam comunhão espiritual. O amor “eros” faz com que um cônjuge veja a beleza física, ou exterior do outro – e sintam atração física.

II. O VALOR DA PUREZA SEXUAL ANTES DO CASAMENTO

1. No Antigo Testamento. Veja a beleza deste texto sagrado, aplicável a qualquer pessoa temente a Deus; ele é fundamental para a vida do jovem, servo de Deus, em todos os tempos; ele exalta a pureza sexual na vida de um jovem: “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. De todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti” (Sl 119:9-11).
Conforme afirma o pr. Elinaldo Renovato, no Antigo Testamento, a moral era tão rígida, em termos de pureza sexual que, se uma jovem praticasse sexo antes do casamento seria morta. Sua sentença era a pena capital. Fornicação era o mesmo que prostituição (Dt 22:20,21). Na cultura patriarcal, o homem tinha privilégios que não eram desfrutados pela mulher. A moça que fornicava era morta. O homem que fornicasse tinha que casar com a moça (Dt 22:28,29). Até os lençóis, manchados de sangue, na primeira relação sexual, na "lua de mel", eram valorizados. Se algum homem acusasse uma moça, em Israel, difamando-a, com acusação de não ter sido encontrada virgem, e isso fosse apurado, o difamador seria condenado a pagar pesada multa e ainda ter que continuar casado com a moça (Dt 22:13-19). Um sacerdote não podia casar com mulher repudiada ou prostituta; tinha que casar com uma moça virgem (Lv 21:13,14). Portanto, no Antigo Testamento, em Israel, a pureza sexual antes do casamento era valorizada, incentivada por todas as famílias, inclusive pelo próprio Deus, pois isso é parte integrante de sua Lei Moral (Gn 34:7).
2. Em o Novo Testamento. A Lei Moral estabelecida por Deus no Antigo Testamento, aplica-se cabalmente no compêndio Neotestamentário. Ela é atemporal e imutável. Portanto, a pureza sexual deve ser valorizada e praticada na Igreja, entre aqueles que temem a Deus, e que querem morar no Céu. É bom lembrar que no Céu só entram aqueles que são santos. Sem santidade ninguém pode ser útil a Cristo (2Tm 2:19-22) e, sem santificação ninguém verá a Deus (Sl 15:1-4; Mt 5:8; 1João 3:2-7,24; Hb 12:14).
Ao contrário do que determina a Bíblia Sagrada, o mundo tem defendido e até incentivado que as pessoas, numa idade cada vez menor, venham a manter relações sexuais, deixando a virgindade, algo considerado ultrapassado e até ridicularizado pela mídia e, por extensão, na sociedade por ela influenciada. Entretanto, a Bíblia condena a fornicação do início ao final. Portanto, orientemos os jovens, os adolescentes e as crianças para que se mantenham puras e virgens até o casamento. Isto exige, naturalmente, que o tema seja tratado pelos pais com os filhos e pela igreja com seus membros. O que ocorre, lamentavelmente, é que há um verdadeiro tabu nas igrejas e nos lares, não se comentando o assunto com nossos jovens, crianças e adolescentes, que acabam recebendo tão somente as informações e ensinamentos deturpados da mídia e dos valores éticos mundanos, tendo como resultado a sua erotização precoce e a inexorável queda no pecado de grande parte de nossa juventude e adolescência. É preciso que haja ensino para que não haja perdição na casa do Senhor(Os 3:6; 1Tm 4:11; 2Tm 3:14-17). É preciso distinguir entre sexo divinamente estabelecido e as aberrações resultantes do pecado e do mal. Como Igreja de Cristo, temos de ser santos em toda a nossa maneira de viver.
Faço minha as palavras de Paulo ao jovem Timóteo: “... sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza” (1Tm 4:120.

III. O SEXO QUE A BÍBLIA CONDENA

1. A prática do homossexualismo. O homossexualismo é uma das aberrações que o mundo tem propagandeado e lutado para estabelecer como norma de conduta nos nossos dias. Mas as Escrituras Sagradas descrevem o homossexualismo como sendo um pecado contra Deus, e lei alguma pode mudar essa realidade descrita na Palavra de Deus. Ela nos informa que, quando Deus criou o homem, fê-lo macho e fêmea(Gn 1:27). Assim, o relacionamento sexual é para ser exercido entre homem e mulher. A indistinção dos sexos e a prática homossexual resulta de um desvio do plano divino, sendo, pois, obra do pecado. Tanto o homossexualismo não é tolerado por Deus que foi uma das principais causas para a destruição de Sodoma e das demais cidades da planície(Gn 13:13;18:20;19:4-11). Em toda a Bíblia Sagrada a prática homossexual é condenada(Lv 19:2220:13; 1Rs 14:2415:11,12; 2Rs 23:7Rm 1:26,27; 1Co 6:101Tm 1:9,10).
O homossexualismo tem assumido proporções gigantescas, com apoio de governos, legislativos e judiciários. É uma agressão violenta à Lei de Deus, que tem trazido e vai acarretar muita maldição para a humanidade. Se Deus quisesse o casamento entre pessoas do mesmo sexo, teria feito dois Adões ou duas Evas. Mas não o fez. Todos aqueles que se dizem cristãos e procuram justificar o homossexualismo com base em falsas interpretações dos textos bíblicos, certamente, sofrerão, com ímpeto, o juízo de Deus
2. Educando os jovens na Palavra de Deus. Deus espera que os pais tenham um papel ativo no sentido de conversar com seus filhos sobre a sexualidade. Com base na Bíblia Sagrada, ensinemos nosso filhos que o sexo é permitido por Deus para o prazer de um homem e uma mulher unidos pelo matrimônio. É melhor que nossos filhos ouçam de nossa boca esse assunto, tratado de forma coerente e bíblica, do que ouvir do mundo em um momento de curiosidade e aprender errado sobre questões de sexualidade. O mundo não ensinará nossos filhos a se guardarem da prática sexual antes do casamento. O mundo não valorizará a castidade e a abstinência, mas incentivará uma relação promíscua, adúltera e irresponsável. Para que não pequemos por omissão, busquemos conversar com nossos filhos de forma bíblica e inteligente, mostrando a eles o valor daquilo que Deus diz que é valioso, e as consequências de se desprezar aquilo que Deus considera importante para dar valor ao que o Diabo alega ser importante. “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra” (Sl 119:9).

CONCLUSÃO


Deus criou a sexualidade no homem e na mulher para despertar neles a vontade de unir os seus corpos e satisfazer os seus desejos mais íntimos (1Co 7:32-34). Quando Deus estava criando todas as coisas, em Gênesis 1:10,12,18,21,24, verificamos esta declaração: “E viu Deus que era bom”. Porém, ao criar o homem à sua imagem e semelhança, Ele viu que era muito bom. Isto significa que tudo quanto Deus fez no homem é muito bom. Concluímos, então, que o sexo e a intimidade dentro dos princípios sagrados são muito bons, porque foram instituídos por Deus.
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Revista Ensinador Cristão – nº 54 – CPAD.
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal.
A Família Cristã e os ataques do inimigo – Elinaldo Renovato – CPAD.
O cristão e a sexualidade – Dr. Caramuru Afonso Francisco – PortalEBD.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

EBD 2 º TRIMESTRE


Aula 08 – EDUCAÇÃO CRISTÃ, RESPONSABILIDADE DOS PAIS


2º Trimestre/2013

TEXTO BÁSICO: Dt 6:1-9

“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele"(Pv 22:6).

INTRODUÇÃO

Por milhares de anos os pais sempre tiveram um papel decisivo na área de ensinar os filhos. A principal desvantagem do passado era que não havia os recursos educacionais que conhecemos hoje, e a vantagem era que uma educação centrada no lar moldava a formação do caráter de forma direta. Havia tanto convívio familiar que não sobrava aos adolescentes tempo para se envolver com más companhias. O normal era o respeito e o apego às famílias. Hoje a situação se inverte: pouco convívio familiar e muito envolvimento com  pessoas suspeitas, principalmente em escolas públicas, trazendo como resultado infelizes mudanças de comportamento, inclusive desrespeito aos valores aprendidos na família e na igreja 1.
De acordo com o pr. Elinaldo Renovato, a educação cristã é mais abrangente que a educação secular. Ela prepara o individuo, não só para ser um bom cidadão na sociedade, mas para ser um cidadão do Céu, com base nos princípios espirituais e éticos, emanados da Palavra de Deus. A educação crista não é apenas informativa. Ela é prioritariamente formativa, porque se fundamenta em princípios que visam ao fortalecimento do caráter (Rm 15:4).

I. EDUCAÇÃO, A MISSÃO PRIORTÁRIA DOS PAIS

1. O que significa educar? O conceito de educar vai muito além do ato de transmitir conhecimento. Educar é estimular o raciocínio, é aprimorar o senso crítico, as faculdades intelectuais, físicas e morais. O homem é um ser que precisa de orientação e informação. Esses conhecimentos são adquiridos na escola, e ela, juntamente com os pais, deve despertar nos alunos a curiosidade e a capacidade para entender o mundo que os cerca, e de ensiná-los os conceitos empregados pela sociedade. 
A educação  formal é função de todos, pois aprendemos até mesmo em uma conversa com uma pessoa de outra cultura, que recebeu educação diferente da nossa, etc. Isto é, nosso aprendizado depende não só da escola, mas também de nossos familiares e das pessoas que convivemos, seja na escola, em casa ou no trabalho. A educação é algo que cabe em qualquer lugar.
Todavia, a educação cristã é exclusiva da família, cujo aluno deve ser instruído nos fundamentos espirituais e morais, cujo fonte é a Palavra de Deus. Como crentes precisamos ser guiados e orientados segundo as Escrituras, pois ela nos protege das sutilezas do Maligno.
2. Educação Cristã. A educação cristã é fundada nos princípios que emanam da Palavra de Deus. Esses princípios são, antes de tudo, espirituais. Contemplam e valorizam a existência do Criador de todas as coisas, conforme a explicação da sua apalavra. Esses princípios são “clausulas pétreas”, em termos absolutos de ética e de moral.
A Educação cristã é diferente da educação secular, a qual só transmite instruções e conhecimentos, deixando de lado os valores éticos, morais e espirituais. Por isso, a base da Educação Cristã é as Sagradas Escrituras.
Também, a Educação Cristã é um dos mais importantes e fundamentais deveres da Igreja. A igreja, enquanto agência divina, possui três funções básicas: evangelização, adoração e ensino. Entre essas funções não existe aquela que possua maior ou menor grau de importância; todas são preponderantes. Porém, é exatamente o ensino o responsável por dar qualidade às demais. Assim, evangelização sem ensino é o mesmo que jogar a semente sem regar com água. Adoração sem ensino é pura cantoria sem propósito. Em suma, cristianismo sem ensino é ritualismo. Portanto, a educação cristã é relevante para a formação do caráter cristão e para a afixação da consciência espiritual. A falta de conhecimento da Palavra leva à destruição do povo (Os 4:6) e é uma porta aberta para a disseminação do ateísmo, inclusive no meio do povo do Senhor.
Objetivos.  A Educação Cristã tem por objetivos:
a) A instrução do ser humano no conhecimento divino, a fim de que ele volte a reatar a comunhão com o Criador, e venha a usufruir plenamente dos benefícios do Plano de Salvação que Deus estabeleceu em seu amado Filho. O apostolo Pauto compreendeu perfeitamente o objetivo da Educação Cristã: ”admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em Jesus Cristo”(Cl 1:28).
b) A educação do crente, para que este logre alcançar a perfeição preconizada nas Sagradas Escrituras: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Tm 3:16,17).
c) A preparação dos santos, visando capacitá-los a cumprir integralmente os preceitos divinos da Grande Comissão: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade' (2Tm 2:15)" - (ANDRADE, Claudionor. Teologia da Educação Cristã: A missão educativa da Igreja e suas implicações bíblicas e doutrinárias. 1 .ed. Rio de janeiro: CPAD. 2002, pp.5-6).
3. A educação nas escolas. Concordo com o pr. Elinaldo Renovato, quando diz que “vivemos em uma sociedade permissiva, onde faltam valores morais e éticos. Tanto nas escolas públicas quanto nas privadas as crianças e os jovens estão em contato com filosofias ateístas, materialistas e pragmáticas”. Segundo ele, os currículos que reúnem os conteúdos programáticos a serem transmitidos nas salas de aula são fundamentados nas filosofias e pseudociências materialistas. Tudo começa com a explicação sobre a origem da matéria, da vida, do homem, da inteligência, e de todas as coisas que existem no universo.
“Embora saibam que o melhor lugar para uma criança aprender valores morais é o lar, muitos pais se sentem incapazes de dar aos filhos o conhecimento educacional que as escolas institucionais podem dar. Assim, eles enviam os filhos a essas escolas, muitas vezes temendo por sua segurança moral, espiritual e física.
“As escolas públicas tem hoje uma vasta influência na vida de milhões de crianças. As crianças passam grande parte de seu tempo semanal absorvendo o que aprendem nas escolas. E o que elas estão aprendendo?
“Na escola publica, as crianças estão sujeitas a absorver ensinamentos errados e as experiências negativas dos amigos. É uma socialização que desafia tudo o que ela aprendeu no lar. Nesse desafio, o maior perdedor pode ser a criança e a família.
“Educar uma criança é como cultivar uma planta. Aliás, o Salmo 128:3 diz que nossos filhos são como oliveiras novas. Plantinhas devem ser cultivadas, regadas e tratadas com muita atenção. Embora o capim possa crescer sem nenhum problema em qualquer lugar, plantinhas  valiosas precisam do nosso cuidado direto. Se receber uma educação qualquer, sem princípios morais, a criança corre o serio risco de se tornar como capim, moralmente inútil. Se receber uma educação cuidadosa, ela terá tanto valor e utilidade como a oliveira”(Julio Severo).
“Por isso, os pais não podem negligenciar a educação dos seus filhos. Eles precisam, com a ajuda da igreja, ser instruídos para orientar seus filhos” (Ef 6:1-4).

II. A EDUCAÇÃO NO ANTIGO E EM O NOVO TESTAMENTO

1. No Antigo Testamento. Nesse período, todas as normas ou doutrinas, de caráter espiritual, moral, social, educacional ou familiar, emanavam da Lei de Deus. As crianças, desde o berço, eram criadas segundo os mandamentos, os juízes e os estatutos de Deus (Dt 5:31). Os pais tinham a responsabilidade de ensinar os filhos a respeito dos atos do Senhor em favor do povo de Israel (Sl 78:5). Desde a tenra idade, as crianças judias aprendiam e absorviam o shema, ou o credo, que resumia o princípio fundamental de sua fé: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder” (Dt 6:4,5). Este ensino fazia parte do dia a dia das crianças judaicas. Uma preciosa lição para a educação cristã nos dias presentes. O ditame de Deus ainda ecoa nos corações dos pais: “Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te; e escreve-as nos umbrais de tua casa e nas tuas portas, para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos na terra que o SENHOR jurou  a vossos pais dar-lhes, como os dias dos céus sobre a terra” (Dt 11:18-21).
O ensino também era demonstrado por meio de monumentos, como as doze pedras retiradas do Jordão, que seria memorial para que as futuras gerações se lembrassem de como Deus cumpriu sua promessa de colocar o povo na terra prometida, fazendo com que o Jordão fosse aberto na época das chuvas e o povo pudesse ultrapassar essa barreira geográfica. No futuro, as crianças perguntariam sobre aquele conjunto de pedras, e os pais deveriam contar como Deus havia realizado aquele milagre.
Indubitavelmente, a educação no Antigo Testamento nos dá sugestões válidas para hoje, principalmente para a família cristã. O ensino da Palavra de Deus no lar, a educação constante, como em Deuteronômio 11:18-21, é a única esperança para termos uma família firmada nos princípios da Lei do Senhor. Os pais presentes na vida dos filhos é fator indispensável para a formação do caráter cristão. Confiar apenas na escola secular é entregar os filhos a um sistema que está totalmente contaminado com teorias materialistas e desvirtuação moral.
2. Em o Novo Testamento. Pouca informação se tem da educação nos primórdios da era cristã.  Mas, com certeza as sinagogas eram consideradas um centro de instrução onde as crianças judias aprendiam a respeito da Lei Mosaica. Sabemos que Jesus sabia ler e interpretar as Escrituras e tinha conhecimento bastante para discutir teologia com os doutores do templo (Lc 2:46-48). Ele provavelmente aprendeu em casa  e na sinagoga; recebeu a educação elementar comum à maioria dos meninos judeus daquele tempo. Os doutores da época admiravam-se da inteligência e sabedoria de Jesus, como pré-adolescente. Naturalmente, Ele era divino. mas, na ocasião, comportava-se como um menino judeu, educado pelos pais com todo o cuidado e zelo como era de se esperar. A educação de Jesus no lar e na sinagoga preparou-o para ser um cidadão completo. Além do ensino da Lei, dos livros sagrados, do Antigo Testamento, Ele foi ensinado a ter um oficio. Ele era carpinteiro (Mc 6:3), não somente filho do carpinteiro (Mt 13:55). Portanto, Jesus teve uma educação integral.
Outro exemplo notável no Novo Testamento é o do jovem obreiro Timóteo. Sua educação no lar foi fundamental para a formação do seu caráter. Sua mãe e sua avó foram as responsáveis por isso. O apóstolo Paulo recomenda-o a permanecer inabalável nas Sagradas Escrituras, que havia aprendido ainda menino(2Tm 1:5,6; 3:14-17).
O nosso Mestre por excelência, Jesus Cristo, é o maior incentivador do ensino. Ele não só ordena o ensino como também a observação da prática de seu ensino.  A palavra empregada por Ele na Grande Comissão (Mt 28:18-20), por si só, agrega os valores da Educação Cristã: ensinar e aprender. Neste e em outro contexto Jesus mostra a importância da prática do ensino religioso na vida do cristão (João 14:21
3. Na atualidade. Na atualidade, a Escola Bíblica Dominical é a maior e a mais acessível agência de educação cristã das igrejas evangélicas. É a maior escola do mundo. A Educação Cristã começa no lar. E é fortalecida na Escola Bíblica Dominical, onde os alunos são reunidos em classes de estudo, conforme sua faixa etária. Nela, é ensinada a Palavra de Deus, promovendo excelentes resultados, na formação espiritual, ética e moral de cada pessoa, que se converte ao Senhor Jesus Cristo. Todavia, é bom ressaltar que “a educação de nossos filhos deve começar, prioritariamente, em nosso lar, pois assim Deus recomenda em sua Palavra (Ef 6:1-4)”.

III. A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA FAMILIA

1. Os filhos são herança do Senhor. "Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão" (Sl 127:3). De acordo com o pr. Elinaldo Renovato, “galardão” é prêmio. Sempre os pais devem ser gratos a Deus pelo filho ou pela filha que nasceu no seu lar. São prêmios vivos que devem ser cuidados, guardados, e criados com muito amor. Quando alguém recebe da parte de Deus uma bênção material, um bem, como um veículo, uma casa, um dinheiro, normalmente demonstra gratidão. Há quem faça um culto de ação de graças; há quem dê um testemunho, diante da igreja local, exaltando a Deus pelas bênçãos recebidas. Mas, muitos, que são pais, esquecem-se de ser gratos a Deus pelo "galardão" vivo, que são seus filhos. Se considerarem o valor dos filhos diante de Deus, certamente terão o cuidado de dar-lhes a melhor educação que estiver ao seu alcance; procure ensiná-los e educá-los no temor do Senhor (Ef 6:1-4).
2. O ensino da Palavra de Deus no lar. Como foi dito supra, a educação cristã começa no lar. Os pais são, por natureza, os primeiros professores dos filhos. A criança conhece a Deus primeiramente através dos pais, por meio de suas atitudes e, principalmente, através do culto doméstico. Infelizmente, a maioria dos pais não faz o culto doméstico. Os filhos sequer sabem metade dos nomes dos apóstolos de Jesus. Mas grande parte sabe o nome dos personagens das novelas e dos filmes da Disney. A maioria dos filhos de cristãos não sabe o que é doutrina, e muito menos o que é admoestação. Mas, sem esses dois elementos educacionais, os filhos não poderão ter uma verdadeira formação cristã. Portanto, para criar os filhos "na doutrina e admoestação do Senhor", faz-se necessária uma educação permanente, com ensinamentos da Palavra de Deus ministrados no próprio lar. Se isto for efetivado ainda na infância, os resultados poderão permanecer por toda a vida (Pv 22:6).
3. Leve seus filhos a Igreja. “A igreja deve ser a continuação do lar; e o lar, a continuação da igreja. Um deve completar o outro. Quando crianças, os pais devem leva-los à igreja. Quando adolescentes e jovens, devem ser persuadidos a ir à casa do Senhor. Se, desde crianças, forem acostumados a ir à igreja, quando jovens darão valor a essa prática saudável (Mc 10:13-16)” (pr. Elinaldo Renovato).

CONCLUSÃO

A educação cristã de nossos filhos deve ser de suma importância para nós, tanto quanto a educação secular nas escolas. Por isso, é importante levá-los à Escola Dominical, onde aprenderão sistemática e didaticamente a Palavra, por meio de histórias, leitura da Bíblia e outros meios utilizados para fazer com que as crianças entendam a fé cristã e tomem uma decisão por Cristo. Além de aprender a Palavra, eles desenvolverão amizades cristãs e já terão contato com ministérios próprios do culto, como a música e a adoração.
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Revista Ensinador Cristão – nº 54 – CPAD.
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal.
A Família Cristã e os ataques do inimigo – Elinaldo Renovato – CPAD.

1. Júlio Severo – Defendendo a responsabilidade da família na educação dos filhos.

sábado, 18 de maio de 2013

MARCOS PEREIRA E AFROREGGAE


Gravação mostra membros do AfroReggae supostamente coagindo testemunhas a acusar o pastor Marcos Pereira de estupro, diz ADUD; Assista


Gravação mostra membros do AfroReggae supostamente coagindo testemunhas a acusar o pastor Marcos Pereira de estupro, diz ADUD; Assista
Após uma das supostas vítimas do caso Marcos Pereira gravar um depoimento desmentindo as acusações feitas contra o pastor, um novo vídeo foi publicado pela Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD) em seu canal no Youtube.
A mulher, identificada como Andréia Sampaio, gravou um depoimento ao lado de seu esposo, Márcio Nascimento, sua filha (menor de idade e inicialmente apontada como uma das vítimas), e seu filho, David Nascimento, que foi arrolado como testemunha no inquérito aberto pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD).
No vídeo, a família relata ter sido vítima de uma coação por parte de integrantes do AfroReggae, entre eles o pastor Rogério Menezes, e um homem identificado como Gaúcho. Como prova da coação, apresentaram uma gravação feita por Márcio Nascimento (o esposo da suposta vítima).
Segundo Márcio, ele foi procurado pelo pastor Rogério Menezes, que afirmou que sua esposa e sua filha haviam sido estupradas pelo pastor Marcos Pereira. Como desconfiou da história, decidiu gravar a conversa que teria com os integrantes do AfroReggae num encontro marcado.
Após gravar a conversa, permeada de afirmações de que o objetivo era “acabar” com Marcos Pereira, Márcio resolveu levar sua filha a um ginecologista, para fazer um exame clínico a fim de constatar se ela ainda era virgem ou não. Como o exame comprovou a virgindade da jovem, Márcio Nascimento afirma ter tido certeza que tratava-se de uma armação.
Andréia, que é apontada como vítima de estupro e testemunha no inquérito, afirma que se seu marido tivesse dado ouvidos aos integrantes do AfroReggae, a “destruição” teria assolado sua família.
David Nascimento, filho do casal, afirma que recebeu oferta de emprego no AfroReggae, e que no seu primeiro dia de trabalho, foi levado pelos responsáveis pela ONG à DCOD. Entre eles, estavam José Júnior (diretor do AfroReggae e desafeto de Marcos Pereira) e uma mulher identificada como Zeneide, que seria uma das acusadoras do pastor Marcos Pereira.
Durante o depoimento, David disse ter ficado assustado pela forma como os dois falavam do pastor, e que o escrivão da DCOD anotava o que Júnior e Zeneide falavam, como se fossem declarações do próprio David.
O vídeo publicado pela ADUD não apresenta a gravação feita por Márcio Nascimento em sua íntegra, e insere trechos em meio aos depoimentos da família. Confira:

PEDOFILIA MINISTÉRIO DE CRIANÇAS



Coordenador do ministério Kiss Crianças da igreja Renascer em Salvador (BA) foi preso por pedofilia


Adonay, Renascer até morrer!


Mensagens trocadas em rede social, aliciamento de menor, assédio e pedofilia. O caso absurdo chocou pais de crianças e adolescentes, no bairro da Pituba, na noite de quarta-feira (16). Luiz Andrade, conhecido na região como Adonay, foi preso em flagrante quando tentava aliciar mais uma criança. 


"Peguei ele falando com meu sobrinho de 16 anos pelo telefone. Coisas horrendas eram ditas e chegou a tal ponto que chamei a polícia", contou uma testemunha ao site Bocão News, após relatar que o acusado marcou um encontro com o adolescente, monitorado pela tia. Quando o encontro foi feito e o jovem chamado para ter relações com o homem, a polícia foi acionada e realizou a prisão em flagrante.


No momento da prisão, o celular de Adonay foi apreendido e fotos de crianças e adolescentes foram encontradas no banco de imagem. Ainda segundo a polícia e a tia do jovem, Adonay é responsável por realizar campeonatos de futebol já que está à frente de uma escolinha. 

A polícia informou ainda que o professor distribui panfletos para atrair as vítimas ao campeonato e, desta forma, pegar os contatos deles. "Ele cobrava R$ 30 para que o menino se filiasse e participasse da escolinha. 

Além disso e o que é mais grave, é que já foi descoberto que ele trabalha na Igreja Renascer em Cristo e coordena o ministério Kiss Crianças", contou a testemunha.

No flagrante, o jovem estava com um microfone na roupa e toda conversa entre ele e o acusado foi gravada e já se encontra de posse da polícia.

Pais e jovens já foram chamados à Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), onde Luiz Andrade está custodiado. "Imagine o que já pode ter feito com crianças mais novas. Isso é um absurdo", desabafou a tia. A prisão foi feita por agentes da Delegacia Especializada Crime Contra Criança Adolescente (Derca).

A reportagem tenta o contato com o delegado Guilherme Machado, do DTE, mas ainda não obteve retorno.

FONTE:  
http://www.genizahvirtual.com/

VATICANO E SAUNA GAY



Vaticano é acusado de gastar R$ 58 mi em apartamentos em complexo que abriga maior sauna gay da Europa


AGÊNCIA BRASIL


Vaticano é acusado de gastar R$ 58 milhões em apartamentos em complexo que abriga maior sauna gay da Europa. Local é conhecido por suas “noites de urso”

A apenas um dia antes do início do conclave no Vaticano, a notícia de que a Santa Sé teria gasto 23 milhões de euros (cerca de R$ 58,7 milhões) na compra de um complexo de apartamentos em Roma, que abrigaria também a maior sauna gay da Europa, irrompeu nos sites internacionais.

O site inglês “The Independent” classifica a denúncia como um escândalo e relata que 18 apartamentos pertenceriam ao Vaticano, a maioria deles abriga padres.

Segundo a reportagem, o cardeal indiano Ivan Dias, 76, figura sênior do Vaticano que é chefe da Congregação para a Evangelização dos Povos, e também deve participar do conclave, é quem mais estaria preocupado com a repercussão da notícia.

Dias teria um apartamento de 12 quartos no primeiro andar do bloco, a poucos metros do local onde fica a suposta sauna.

A sauna é conhecida por suas “noites de urso”, anunciada em sua página na internet.

Leitores de sites gays italianos foram rápidos em fazer piadas sobre o tema.

“Se você não pode ir a uma sauna gay por medo de ser visto, o que você faz com milhões de euros roubados de italianos? Compra um bloco de apartamentos com a sauna dentro”, dizia um dos comentários do “Gay.it”.


FONTE: 
http://www.genizahvirtual.com/

terça-feira, 14 de maio de 2013

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL ASSEMBLÉIA DE DEUS


Aula 07 – O DIVÓRCIO


2º Trimestre/2013

Texto Básico:Mateus 19:3-12


Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério” (Mt 19:9)


INTRODUÇÃO

Nesta Aula trataremos acerca do Divórcio. Um assunto bastante polêmico e que custará ao professor todos os cuidados possíveis a fim de evitar conflitos e discussões infrutíferas que não trará nenhuma edificação espiritual. Ressalte-se que o objetivo desta Aula é o de descrever o que as Escrituras Sagradas têm a falar sobre o divórcio. Assim, teremos o respaldo bíblico para agirmos quanto à realidade deste assunto na igreja local. Acredito que ninguém casa pensando no divorcio. As pessoas casam desejando a felicidade, porém relacionamentos são difíceis, as pessoas são difíceis. Para que um casal viva bem é preciso que esteja sempre vigilantes, em constante oração e estudos das Escrituras Sagradas, em constante comunhão com o Senhor Jesus.
I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO
No contexto histórico e cultural do Antigo Testamento, a sociedade era patriarcal por excelência. O homem tinha a hegemonia absoluta, no lar, no casamento, e nas decisões mais importantes da vida social. Dessa forma, o divórcio era um direito e um privilégio do homem. Jesus, porém, aboliu esse privilégio, pois, em sua lei, não pode haver acepção de pessoas (Rm 2:11; Tg 2:1).
1. A lei de Moisés e o divórcio. “Quando um homem tomar uma mulher, e se casar com ela, então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa”(Dt 24:1). Este mesmo versículo na tradução “A Bíblia na Linguagem de Hoje”, assim descreve: “Moisés disse ao povo: Pode acontecer que um homem case, mas depois de algum tempo não goste mais da esposa porque há nela alguma coisa que não agrada a ele. Nesse caso ele deve preparar um documento de divórcio, entregá-lo à esposa e mandá-la embora”. O versículo 2 afirma que a mulher, saindo de sua casa, estava livre para casar outra vez.
Concordam os historiadores que o motivo da inclusão do divórcio na lei de Moisés foi o de proteger os direitos e até mesmo a integridade física das mulheres, que muitas vezes se tornavam vitimas indefesas de maridos corruptos e carnais. Havia ainda a possibilidade de copiarem os costumes do Egito, de onde saíram. Consta que entre os egípcios era costume permutar esposas. Era um atentado à liberdade da mulher, além de ser desonroso.
Foi, portanto, para coibir abusos e evitar excessos “por causa da dureza dos vossos corações”, conforme o Senhor Jesus afirmou, que Moisés permitiu o divórcio.
Desta forma, se o divórcio foi permitido por Moisés, e tolerado por Deus, por causa da “dureza do coração” dos israelitas, com o objetivo de proteger a mulher da violência, da humilhação imposta por seus maridos, então, quer nos parecer que nós, os cristãos, não podemos nos basear no mau exemplo de Israel para a aceitação do divórcio entre nós. Presume-se que os motivos que justificaram o divórcio em Israel, não existam, hoje, na Igreja.
Foi por causa da “dureza de coração” que Moisés permitiu o divórcio, mas, foi, também, por causa da “dureza de coração” que Israel foi rejeitado como povo de Deus. Não podemos imitar Israel!
Israel não apenas usou, como também abusou da permissão para o divórcio. No tempo do profeta Malaquias, os próprios sacerdotes divorciavam de suas esposas para casarem com mulheres mais novas, até mesmo com mulheres pagãs. Foram acusados de cobrir o altar do Senhor de lágrimas, choro e gemidos, certamente lágrimas, choros, e gemidos de esposas e filhos que ficaram abandonados - “...cobris o altar do Senhor de lágrimas, de choros e gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem aceitará com prazer da vossa mão... Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto” (Ml 2:13-14).
O mal exemplo de Israel não pode ser copiado pela Igreja. Lá, os próprios sacerdotes trocavam “a mulher do teu concerto”, ou seja, a mulher com quem haviam se casado quando jovem - “a mulher da tua mocidade”. Estas, depois de anos de casamento, mãe de vários filhos, envelheciam. Então eram trocadas por mulheres novas. Deus denunciou isto como sendo deslealdade - “com a qual fostes desleal”. Por causa da “dureza de coração” Israel foi, também, rejeitado por Deus.
Conta-nos Flavio Josefo, historiador judeu que foi contemporâneo de Jesus, baseado em análises do Talmude, que os judeus divorciavam de suas esposas por motivos os mais banais, tal como - “se elas queimassem o pão, se estragavam um prato ao prepará-lo, e até se encontrassem outra mais bela”.
Não foi sem razão que Israel foi rejeitado como povo de Deus. Para ocupar o seu lugar, no Plano espiritual, Deus escolheu a Igreja - eu, e você! Deus não quer que a Igreja repita os erros de Israel. Deus espera que sejamos “...um povo seu especial, zeloso de boas obras”(Tito 2:14).
2. A carta de divórcio. “Era um documento legal, fornecido à mulher repudiada, a qual ficava livre para casar de novo. Chamava-se de ‘carta de liberdade’ – ‘documento de emancipação’ – que lhe dava direito a novo casamento”(Elinaldo Renovato).
A lei de Moisés apenas exigia que o repúdio se desse por escrito (daí a expressão “carta de divórcio” ou “carta de repúdio”) – Dt 24:1, bem como proibia a mulher que fora repudiada, depois de viver com outro marido, retornar para o primeiro marido, pois tal atitude era considerada abominação ao Senhor (Dt 24:4).
O homem que tivesse acusado falsamente a mulher de pecado sexual antes do casamento, não poderia repudiar a mulher alvo da acusação (Dt 22:13-19), assim como o homem que tivesse desvirginado uma jovem e fosse compelido a se casar pelo pai da moça, não poderia jamais repudiar a mulher (Ex 22:16,17; Dt 22:28,29). Verificamos, portanto, que, para a lei de Moisés, a perda do direito de repudiar a mulher era uma penalidade ao homem.
Respondendo aos fariseus, o Senhor Jesus posicionou-se contra o divórcio, dizendo: “...o que Deus ajuntou não o separe o homem”. Daí a pergunta dos fariseus: “Então por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la?”. O Senhor Jesus afirmou que “...Moisés por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas no principio não foi assim”. Ficou claro, na opinião de Jesus, que o divórcio foi uma invenção do homem, não de Deus. Isto confere com a declaração feita por Salomão:“Vede, isto tão somente achei: que Deus fez ao homem reto, mas eles buscaram muitas invenções”(Ec 7:29).
O divórcio foi, sem dúvida, uma destas invenções, toleradas pela vontade permissiva de Deus. Pela vontade permissiva Deus consente ao homem agir de acordo com o seu livre arbítrio. Porém, a responsabilidade dos atos praticados é, inteiramente, do homem. É como se Deus não estivesse no negócio. Dando certo, sorte do homem; dando errado, responderá pelo seu erro.


II. O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DO DIVÓRCIO

Conquanto não se encontre no propósito divino o divórcio, ele é visto por Jesus como uma realidade neste mundo contaminado pelo pecado. Jesus, no sermão do monte, onde se contém uma síntese de Sua doutrina, foi bem claro ao mostrar que o divórcio não se encontra no plano de Deus para o ser humano, mas que é consequência do pecado e, como o pecado é, ainda, uma realidade na sociedade humana, devemos saber conviver com o problema do divórcio. É claro no ensino de Jesus que o divórcio é tolerado, embora não seja algo desejado. É uma realidade que temos de enfrentar.
1. A pergunta dos fariseus. “...É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?"(Mt 19:3). Esta foi a pergunta que os fariseus fizeram a Jesus. Mateus afirma que a pergunta foi feita para tentar Jesus. Na verdade, como mestres que eram, eles sabiam que não era lícito. Os mestres, ou ensinadores da Palavra, sabem o que é e o que não é lícito. Se erram, quase sempre é por conveniência. O que eles queriam era indispor Jesus com a sociedade judaica, ou fazê-lo cair em contradição face ao que ensinava a seus discípulos.
Jesus respondeu aos fariseus: “Ele, porém, respondendo, disse-lhes: não tendes lido que aquele que os fez no principio macho e fêmea os fez, e disse: Portanto deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem”(Mt 19:3-6).
Recordando o “principio” referido por Jesus, neste diálogo com os fariseus, lembramos que tudo começou quando Deus declarou: “...Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma adjutora...”(Gn 2:18). “Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar. E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão”(Gn 2:21-22).
Perceba a sequência da expressão: “uma adjutora...uma costela...uma mulher”. Quer nos parecer que, do projeto original de Deus, podemos extrair duas verdades:
- Deus consagrou o principio da monogamia.  Podendo fazer diversas mulheres, uma vez que ossos não faltavam, Deus, contudo, preferiu fazer apenas uma. Esta decisão de Deus excluía a poligamia, ou seja, diversas mulheres para cada homem! Pelo projeto original de Deus, uma Família deveria se formar pela união de um homem com uma mulher.
- Ao fazer apenas uma mulher, Deus excluiu o divórcio. Caso Adão repudiasse sua mulher não haveria outra alternativa senão ficar só.
Quando o Senhor Jesus afirmou que “no principio macho e fêmea os fez” ele estava dizendo que não havia para Adão, e nem para Eva, a possibilidade de troca de parceiro. Assim, pelo projeto original de Deus o casamento seria uma união tão perfeita que tornava o casal como se fosse um só corpo, ou uma só carne. A possibilidade de divisão não estava, pois, prevista. Deus não planejou o divórcio.
2. O ensino de Jesus. Diante da resposta de Jesus, os fariseus não imaginavam que Jesus fosse se manifestar contra o divórcio, visto que ele era amplamente aceito pela sociedade judaica, no seu tempo. Porém, pelo que sabemos, o Senhor Jesus, quando se tratava de defender a verdade de Deus ele não se preocupava em ter que contrariar a vontade do povo. Ele colocou, com muita clareza, o pensamento de Deus acerca do casamento e do divórcio: “...Não tendes lido que aquele que os fez no principio, macho e fêmea os fez, e disse: portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne...”.
Acreditamos que o Senhor Jesus não poderia ser mais claro do que foi, em sua resposta. Afirmando que, pelo casamento, o homem e a mulher se tornam numa unidade, “numa só carne”, ou “numa só pessoa”, como diz a Bíblia, na Linguagem de Hoje.
A unidade é indivisível. Assim, ele deixou claro sua posição contrária ao divórcio. Porém, para que não pairasse qualquer dúvida, completou seu pensamento, afirmando - “...Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”.
Esta, segundo Jesus, é a regra geral, porém, a esta regra admitiu uma exceção - “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa da prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério”. Pelo exposto, ficou claro e patente o pensamento de Jesus acerca do casamento e do divórcio. Para Ele o casamento é monogâmico e indissolúvel; o divórcio só pode ser admitido numa exceção - no caso de prostituição.
Este ensino de Jesus assustou seus próprios discípulos - “Disseram-lhe seus discípulos: se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar”. Eles ficaram chocados com o ensino de Jesus, que só admite divórcio e novo casamento no caso de infidelidade. Eles que viviam numa sociedade patriarcal e machista, estavam acostumados a ver o divórcio “por qualquer motivo”. Todavia, o Senhor Jesus não fez qualquer emenda suavisadora para contentar seus discípulos - “Ele, porém, lhes disse: nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido...Quem pode receber, receba-o” (Mt 19:10-12).


III. ENSINOS DE PAULO A RESPEITO DO DIVÓRCIO

Paulo, tal como Jesus, como regra geral, sustentou a indissolubilidade do casamento. Escrevendo aos casais crentes, ele diz: “Todavia aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido...e que o marido não deixe a mulher”. Esta é a regra quanto a indissolubilidade do casamento.
Em suas epístolas, o apóstolo Paulo menciona a questão do casamento quando indagado a respeito pela igreja que estava em Corinto, demonstrando que havia uma certa preocupação dos cristãos em não repetir os costumes licenciosos e permissivos então vigentes na sociedade helenística daquele tempo. Esta preocupação já nos mostra que o crente deve ter um comportamento diferente, em relação ao assunto, do comportamento mantido pelo mundo, comportamento que é caracterizado pela total banalização do casamento, que é uma das características dos gentios nesta dispensação da graça, às vésperas da vinda do Senhor (Mt 24:37-39Hb 13:4).
Conforme o evangelista dr. Caramuru Afonso Francisco, nesse ensinamento aos coríntios (1Co 7), Paulo trata da questão dos casamentos mistos, ou seja, dos casamentos realizados ANTES da conversão, em que um dos cônjuges é crente e o outro se recusa a aceitar a fé, impondo uma situação-limite entre a comunhão com Deus e a comunhão com o cônjuge. Temos, aqui, uma situação em que o casamento é colocado em xeque por causa da vida de comunhão com Cristo. Era uma situação nova, pois não havia casamentos mistos entre os judeus, mormente após a radical reforma que Esdras e Neemias empreenderam no meio do povo (Ed 9 e 10).
O ensinamento de Paulo é no sentido de que os cônjuges crentes devem preservar o casamento e tentar conquistar seus cônjuges para Cristo, mas que, em havendo uma situação-limite entre a fé e o casamento, havendo iniciativa do cônjuge incrédulo com vistas ao divórcio, o cônjuge crente deve consentir com a dissolução do vínculo, ficando livre para se casar novamente, contanto que seja no Senhor (1Co 7:12-17). Salvo nestas hipóteses, não permite o divórcio, embora tolere a separação, mantido o vínculo matrimonial (1Co 7:10,11), que chamamos de separação pedagógica.
Este ensinamento de Paulo, que não era específico aos coríntios, mas que o texto diz que era o que o apóstolo ensinava em todas as igrejas (1Co 7:17), mostra bem que a igreja deve desconsiderar a vida ANTES da conversão da pessoa, pois a pessoa não tinha conhecimento da salvação e não devemos levar em conta os tempos da ignorância, já que nem Deus os considera (At 17:30). O que a igreja deve, portanto, fazer, é ensinar os novos convertidos a respeito do que ensina a Bíblia Sagrada e orientá-los no sentido de conquistarem seus cônjuges para Cristo mas, em havendo a situação-limite, aceitarem eventuais divórcios, visto que eles são uma demonstração da verdadeira fidelidade do crente a seu Senhor e da dureza do coração do cônjuge descrente. Temos, aqui, caso de divórcio e não de simples separação, como defendem os romanistas, pois o texto de 1Co 7:12-17 é uma situação especial, diferente da regra geral contida em 1Co 7:10,11.
Neste particular, aliás, temos visto que muitas igrejas locais não têm se comportado como mandam as Escrituras, exigindo daqueles que se convertem já divorciados que se reconciliem com seus antigos cônjuges, desconsiderando até, em muitos casos, que já há situações de fato irreversíveis, com constituição de novas famílias por ambos os ex-cônjuges. Se tudo isso ocorreu ANTES da conversão, deve ser totalmente desconsiderado pela igreja, que deverá cuidar para que, doravante, o novo convertido possa estabelecer uma vida familiar de acordo com os ditames da Palavra de Deus.


IV. AS CAUSAS DO DIVÓRCIO

As causas do divórcio são semelhantes às do adultério. Há aspectos específicos a serem considerados, mas, quando um casal não consegue mais viver a aliança conjugal, certamente, é porque um ou os dois deixaram de cumprir as orientações da Palavra de Deus para o matrimônio.
Mencionaremos apenas cinco causas do divórcio:
  • Descuido da vida cristã dos cônjuges.
  • Ausência do perdão.
  • Indisposição às mudanças necessárias.
  • Ausência do Amor.
  • Práticas abomináveis, que desfazem o vínculo conjugal.
1. Descuido da vida espiritual dos cônjuges. A crise em um casamento já é sintoma de que há uma crise espiritual. O Inimigo fica satisfeito quando vê o marido assistindo à TV, horas a fio, ou gasta a maior parte do seu tempo disponível na internet, e não se interessa pela oração e pela leitura devocional e estudo das Escrituras Sagradas; e também, quando a esposa prefere ocupar o tempo vendo novelas, filmes e outros programas que não edificam a vida espiritual. Lemos nas Escrituras que “Se o Senhor não edificar o lar em vão trabalham os que o edificam”(Sl 127:1). Nosso casamento precisa ser regado à oração e leitura da Palavra de Deus.
2. Ausência do Perdão. Sem a disposição para o perdão, nenhum casamento consegue sobreviver por muito tempo. Quantos problemas antigos e mal resolvidos sempre voltam às discussões atuais! Quando o cônjuge permite que os fantasmas do passado continuem assombrando o presente, reavivando antigas amarguras, eles fazem com que as cicatrizes e feridas passadas não se fechem e se curem. Quem não perdoa está matando aos poucos o sonho do casamento. Nos admoesta a Palavra: ”Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também” (Cl 3:13.
3. Indisposição às mudanças necessárias. Se formos bem honestos, teremos que admitir que nem tudo em nosso cônjuge nos agrada. Há hábitos, manias, comportamentos que nos irritam e nos tiram do sério. Porém isto é normal em qualquer casamento. Precisamos aceitar o fato de que somos diferentes do nosso cônjuge em muitas coisas, afinal viemos de famílias diferentes, de costumes e valores que nem sempre são os mesmos. Não obstante termo diferença que são de nós mesmos, há muitas coisas em que precisamos ser mudados, e o que causa tensão no casamento é que os cônjuges não querem mudar, não se dispõem a mudanças necessárias para o bom convívio entre marido e mulher; pelo contrário, concentram grande esforço em tentar mudar o outro. Tal atitude cria fortes resistências, o cônjuge não muda e começa a cobrar mudanças no outro, acentua os defeitos e minimiza as qualidades.
4. Ausência de amor. “Eu não o amo mais”. Essa é uma frase comumente usada pelos cônjuges em crise para dar plausividade e legitimidade ao divórcio. Mas como tudo o que é dito na Bíblia, o amor também sofre de má compreensão. O amor não é um sentimento para ser vivido apenas em bons momentos a dois, ou só na lua-de-mel. Conforme Cristo disse, o marido tem que amar a esposa como Cristo amou a Sua igreja – dando sua vida por ela. Amor é a decisão de agir em favor do outro.
5. Práticas abomináveis, que desfazem o vinculo conjugal. Segundo o pastor Elinaldo Renovato, o divórcio não faz parte dos planos de Deus. Assim como a  poligamia, no Antigo Testamento, que Ele permitiu, ou melhor, tolerou. Há casos em que é impossível manter um relacionamento conjugal. Se o esposo espanca a esposa; se ele vive traindo sua mulher; se ela vive na prática de adultério; se um ou outro entra pelo caminho do homossexualismo; tais práticas são tão abomináveis, que desfazem o vinculo conjugal, e, na permissibilidade de Cristo, Ele admite o divórcio. Não como regra, mas como exceção, como um ‘remédio amargo’ para um mal maior. Se não fosse assim, um servo ou uma serva de Deus seriam atingidos duas vezes: uma pelo Diabo, que destrói relacionamentos; e, outra, pela igreja local, que condenaria uma vítima a passar o resto da vida em companhia de um ímpio, ou viver sob o jugo do celibato, que não faz parte dos planos de Deus. Disse o Senhor, o Criador: “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2:18).
O divorcio não oferece uma oportunidade fácil de começar uma vida nova. Lembre-se que sempre que desobedecemos a Deus sofremos consequências. Levam-se cicatrizes do divórcio para sempre. Note as palavras de um irmão após alguns anos de seu divorcio: ”Acho que a morte é mais fácil de suportar do que um divórcio, porque nela existe um fim. O divorcio simplesmente não acaba”.


V. O DIVÓRCIO ACONTECEU E AGORA?

O casamento chegou ao fim, sonhos desfeitos e tantas outras coisas que não vale a pena mencionar. Quando o divórcio for inevitável o que fazer? Há crentes que quando se divorciam deixam a igreja, se afastam, mas é nessa hora que eles mais precisam de Deus. O crente divorciado precisa fazer uma avaliação do porquê do divórcio, corrigir erros, ou até quem sabe pedir perdão. Mas o que ele precisa saber é que Deus o ama, e que sempre o dará oportunidade de ser feliz. É por isso que Ele é misericordioso e cheio de graça.
Meu irmão divorciado, problemas virão, mas dedique-se a Deus; muitos o criticarão, porque eles não sabem o que o levou a isso, ore por eles.
A história conta e registra sobre um grande terremoto que destruiu a cidade de Lisboa, e o rei de Portugal chamou o seu general e perguntou-lhe o que faço agora? E o general lhe respondeu: “vamos enterrar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”.  Portanto:
- Enterre os mortos - seu casamento não deu certo, não se prenda a fantasmas do passado, não se sente em um local e fique a lamentar, não desista da vida.
- Cuide dos vivos - a vida continua, você tem filhos, tem parentes, amigos, tem a igreja.
- Feche os portos - não permita que sentimentos negativos tomem conta de você, levante a cabeça seja um vencedor. Lembre-se, Jesus veio para dar vida e vida em abundância. Recomece com Deus, faça diferente, seja fiel. Amém?


CONCLUSÃO

Deus quer a família unida; Satanás, porém, procura dividi-la, separando casais, deixando crianças para trás, muitas vezes, no abandono, ou entregues a terceiros. Porém, quando o casal faz o propósito e o cumprem, de orar todos os dias por si, por seus filhos e por seu casamento, as brechas são fechadas. De modo que o Adversário não pode ter êxito em seus intentos destruidores do casamento. Além do mais, esse casal pode contar com o segredo do Cordão de três dobras: “...e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa” (Ec 4:12). Este “Cordão”, formado pelo esposo, pela esposa, e por Jesus, colocado entre eles é , na verdade, inquebrável. Que assim seja!
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Revista Ensinador Cristão – nº 54 – CPAD.
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal.
A Família Cristã e os ataques do inimigo – Elinaldo Renovato – CPAD.
Divórcio à Luz da Bíblia – Dr. Caramuru Afonso Francisco.