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domingo, 29 de julho de 2012

ESTUDOS BÍBLICOS


ESCATOLOGIA - DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS

01- O QUE SIGNIFICA "ARREBATAMENTO DA IGREJA"?
Arrebatar quer dizer raptar, levar com ímpeto, com força, arrancar, resgatar, tirar. Para os crentes significa o momento glorioso em que Jesus, na Sua volta, levar a Sua Igreja para junto de Si. O arrebatamento dar-se-á "num abrir e piscar de olhos", em dia e hora que não sabemos. Como a Igreja compreende os vivos e os mortos - os que vivem com Cristo e os que morreram em Cristo - , no momento do arrebatamento "os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro, depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles (com os primeiros, os mortos) nas nuvens, PARA O ENCONTRO DO SENHOR NOS ARES, E ESTAREMOS PARA SEMPRE COM O SENHOR" Aleluia! (1 Tessalonicenses 4.16-17).
02 - COMO SERÁ A DESTRUIÇÃO DA TERRA?
A Bíblia fala de novos céus e nova terra: "Como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer..." (Isaias 66.22); "Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça" (2 Pedro 3.13); "Então vi um novo céu e uma nova terra, pois já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe" (Apocalipse 21.1) "Faço novas todas as coisas" (Apocalipse 21.5). Logo, céu e terra passarão. A Bíblia ensina haver três céus: o primeiro, significando a atmosfera que circunda a Terra (Oséias 2.18); o segundo, o céu das estrelas (Gênesis 1.14-18); e o terceiro, também chamado Paraíso, é a habitação de Deus e de todos os salvos (Filipenses 1.23). O "FOGO" será o principal elemento a ser usado por Deus no derramamento de seus juízos sobre a Terra e na destruição de corpos celestes. Vejamos:
  • "Os céus e a terra se guardam para o fogo" (2 Pedro 3.7)
  • "Os céus em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão" (2 Pedro 3.12)
  • "O Senhor virá em fogo, e os seus carros como um torvelinho, para tornar a sua ira em furor, e a sua repreensão em chamas de fogo. Porque com fogo e com a sua espada entrará o Senhor em juízo com toda carne, e os mortos do Senhor serão multiplicados" (Isaias 66.15-16).
  • "Diante dEle um fogo consome, atrás dEle uma chama abrasa "(Joel 2.3).
Leia: Hebreus 10.26-27; Joel 2.30; Apocalipse 20.9; 2 Tessalonicenses 1.6-8; Lucas 17.29-30
03 - QUAL A SITUAÇÃO DOS QUE MORREM SEM CRISTO?
É a pior possível, difícil até de ser imaginada ou descrita. Os que morrem sem Cristo vão diretamente para um lugar de TORMENTOS, e ali aguardarão a condenação eterna. Nesse lugar, não terão a mínima chance de recuperação ou de salvação. É a morte eterna, ou seja, a eterna separação do Criador.(Lucas 16.22-23). Nesse lugar tenebroso permanecerão até que se completem os mil anos do reinado de Cristo. Após esse período, ressuscitarão para receberem a condenação e serem lançados "no lago que arde com fogo e enxofre, que é a Segunda Morte". (Apocalipse 20.5; 21.8; João 3.18).
04 - QUANDO SURGIRÁ O ANTICRISTO?
O Anticristo será a encarnação de Satanás, e iniciará seu governo aqui na Terra - será um governante mundial - logo após o arrebatamento da Igreja, e exercerá o seu domínio durante sete anos, tempo em que durará a Grande Tribulação. Na metade dos sete anos, esse monstro enganará a muitos, operando sinais e maravilhas. Depois disso, mostrará sua verdadeira face e exigirá que seja adorado como Deus. Leia: Daniel 7.8, 24, 25; Daniel 9.27; Daniel 11.36-45; 2 Tessalonicenses 2.1-12; Apocalipse 11.6-7; 13.7, 15-18; 19.15-21.
05 - O QUE É ESCATOLOGIA?
É o estudo sistemático e lógico das doutrinas relativas às últimas coisas, tais como "Arrebatamento da Igreja", "Tribunal de Cristo", "Grande Tribulação", "Milênio", "Bodas de Cristo", "Julgamento Final", Novos Céus e Nova Terra",etc.
06 - EM QUE ÉPOCA RESSUSCITARÃO OS ÍMPIOS?
Os mortos SEM CRISTO, ou seja, os que não são filhos de Deus, ressuscitarão ao final do Milênio, no fim do reinado milenar de Jesus Cristo. Ressuscitarão para receberem a condenação eterna. "Muitos dos que dormem no pó da terra ressurgirão, uns para a vida eterna, e outros para a vergonha e desprezo eterno" (Daniel 12.2). "Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se completassem" (Apocalipse 20.5) (João 5.28-29). Todavia, os que morrerem em Cristo, ou seja, os filhos de Deus, ressuscitarão na segunda vinda de Jesus (1 Tessalonicenses 4.16-17).
07- COMO SERÁ A SEGUNDA VINDA DE JESUS?
Jesus prometeu voltar. Em várias ocasiões Ele afirmou que voltaria. Não mais para "buscar as ovelhas perdidas", mas para buscar a Sua Igreja e derramar seus juízos sobre a Terra. Na primeira fase de Sua volta, Ele arrebatará o povo de Deus; na Segunda fase, sete anos depois, fará justiça sobre as nações ímpias e estabelecerá Seu reinado por mil anos (1 Tessalonicenses 4.16-17; Apocalipse 20-22). A primeira fase será secreta e só a Igreja sentirá seus efeitos. A segunda fase - conhecida como revelação - todos O verão.
08- O QUE É "ESTADO INTERMEDIÁRIO"?
É a situação em que se encontram todos os mortos, quer tenham morrido em Cristo, quer não. Dá-se o nome de "intermediário" porque as almas nesse estado aguardam o dia em que ressuscitarão, para a vida eterna ou para a perdição eterna (1 Tessalonicenses 4.15-17). Noutras palavras, é o estado das pessoas entre a morte física e a ressurreição. O lugar onde se encontram é identificado no Antigo Testamento como Sheol (no hebraico), e, no Novo Testamento, como Hades (no grego). Esses termos correspondem ao reino da morte (Salmos 18.5; 2 Samuel 22.5-6). Antes da morte-ressureição de Jesus, no Sheol-Hades dividia-se em três partes distintas. Para melhor compreensão imaginemos um círculo dividido em três partes: na parte de cima, o lugar dos justos, conhecido como "Paraíso" (Lucas 23.43), "Seio de Abraão" (Lucas 16.22), "Lugar de Consolo" (Lucas 16.25). Na parte de baixo, o lugar dos ímpios, chamado "Lugar de Tormentos" (Lucas 16. 23). Entre a parte de cima e a de baixo fica o "Lugar de Trevas" (Judas 6), "Cadeias da Escuridão" (2 Pedro 2.4), "Abismo" (Lucas 16.26), "Prisão" (1 Pedro 3.19).
Há quem aceite a interpretação literal de Efésios 4.9 para afirmar que o Sheol-Hades se encontra nas profundezas da Terra, ou seja, no interior do nosso planeta. Para isto citam os seguintes versículos que falam de "sepultura"', "interior da terra", "profundezas" e expressões semelhantes: Gênesis 37.35; Números 16.30,33; Jó 17.16; Salmos 30.3; 86.13; 139.8; Provérbios 9.18; 15.24; Isaías 38.18; Ezequiel 31.15; Amós 9.2. O meu entendimento é que esse lugar é espiritual (não físico). Um lugar no mundo espiritual. Não sabemos exatamente onde fica nem sobre ele conhecemos mais detalhes.
Depois do Calvário houve uma mudança radical na composição do Sheol-Hades: a parte de cima - Paraíso, Seio de Abraão ou Lugar de Consolação - foi trasladada para o terceiro Céu, na presença de Deus. Jesus afirmou que as portas do Hades não prevaleceriam contra a Sua Igreja (Mateus 16.18). Por isso, "quando Ele subiu às alturas levou cativo o cativeiro" (Efésios 4.8). Esclarecendo: quando Jesus subiu aos Céus levou consigo os crentes do Antigo Testamento que estavam no "Seio de Abraão". Esse traslado pode ter ocorrido entre a morte e a ressurreição de Jesus, em razão de Lucas 23.43 e 1 Pedro 3.19. O "Lugar de Tormentos" e o "Abismo" não sofreram alteração com a morte-ressurreição de Jesus. A Bíblia, em Lucas 16.19-31, bem ilustra composição do lugar dos mortos (Sheol-Hades) antes do Calvário: o Seio de Abraão; o lugar de paz em que se encontrava Lázaro, e o "grande abismo" entre as duas partes. Os mortos sem Cristo continuam indo para o Hades. No "Abismo" se encontram alguns dos anjos caídos, "reservados para o Juízo" (2 Pedro 2.4; Apocalipse 9.2). Convém lembrar:
  1. Que os ímpios não podem sair do Hades, uma prisão cuja chave está nas mãos de Jesus (Apocalipse 1.18). O Diabo e seus demônios, esses estão soltos por enquanto e enganam a muitos nos rituais mediúnicos.
  2. Não se pode confundir Sheol-Hades com Purgatório, este lugar intermediário de purificação das almas, segundo o ensino antibíblico da Igreja Católica. A situação para quem está no Paraíso, com Cristo, ou no Hades (Inferno) é definida, irreversível. No Paraíso os fiéis aguardam a Primeira Ressurreição para a vida eterna (1 Tessalonicenses 4.16-17); no Hades os ímpios aguardam a Segunda Ressurreição para o castigo eterno (Apocalipse 20.5,6,13-15).
  3. Hades e Sheol são também traduzidas por inferno, tanto no Antigo Testamento (Deuteronômio 32.22; 2 Samuel 22.6; Jó 11.8; Salmos 16.10), como no Novo Testamento (Mateus 16.18; Provérbios 23.14; Apocalipse 1.18). Todavia, o inferno propriamente dito, a morada final dos ímpios, do Diabo e seus demônios, e do Anticristo, é o Lago de Fogo e Enxofre (Apocalipse 19.20; 20.10,14,15; 21.8).
09- O QUE É "O DIA DO SENHOR"?
Não será um dia comum, um dia terrestre de 24 horas. O Dia do Senhor, de que muito fala a Bíblia, será um período de mais de mil anos. Começará após o arrebatamento da Igreja, e terminará depois da criação dos novos céus e nova terra e do reino milenar de Cristo, passando pela Grande Tribulação, onde o Anticristo estará em plena atividade. Vejamos o que a Palavra diz sobre esse Dia: "O Dia do Senhor dos Exércitos será contra todo soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido..."(Isaias 2.12); "Pois o Dia do Senhor está perto, e virá como assolação da parte do Todo-Poderoso" (Joel 1.15); "O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor" (Joel 2.31); "Certamente aquele dia vem; arderá como fornalha "(Malaquias 4.1); "Porque vós sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite" (1 Tessalonicenses 5.2). Esse grande e terrível Dia do Senhor diz respeito aos tempos do fim, ao Juízo Final, ao julgamento dos ímpios. Exclui-se desse período o arrebatamento da Igreja, chamado de "Dia de Cristo" pelo apóstolo Paulo (Filipenses 1.6,10). A retirada do povo de Deus da terra faz parte do Plano Divino para a restauração de todas as coisas. Os não arrebatados - os ímpios, os transgressores da lei, os que não quiseram dar ouvidos ao Evangelho; os que se rebelaram contra Deus; os que não aceitaram Jesus como Senhor e Salvador - estes ficarão na terra e experimentarão tempos de muita aflição.
10- QUAL O SIGNIFICADO DE "AS BODAS DO CORDEIRO"?
A expressão "Bodas do Cordeiro" define o encontro da noiva (a Igreja) com o seu noivo (Jesus), agora unidos para sempre. Será a celebração desse casamento, uma festa de grande alegria e glória. "Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe glória! Pois são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se aprontou" (Apocalipse 19.7). É importante sabermos que enquanto se realiza a celebração das Bodas, os que ficaram na Terra, estarão passando pela mais terrível tribulação de todos os tempos. Nas Bodas, o Senhor cumprimentará a todos, e todos O conhecerão de perto, e falarão com Ele. A alegria desse momento é muito grande. Todavia, o clima será também de expectativa, porque Jesus, após esta celebração, descerá à Terra para a grande batalha contra o Anticristo e seus exércitos, no sombrio vale do Armagedom. "Bem-aventurados os que são chamados à ceia das Bodas do Cordeiro" (Apocalipse 19.9). É bom não esquecermos que ao instituir a Santa Ceia, quando disse aos apóstolos para que, em sua memória, comessem do pão e bebessem do cálice, Jesus prometeu que aquela celebração seria repetida no céu: "E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da vide, ATÉ AQUELE DIA EM QUE O BEBA DE NOVO CONVOSCO NO REINO DE MEU PAI" (Mateus 26.29). Nesta, Jesus preparou-se para o sacrifício da cruz; na Ceia das Bodas, Jesus estará se preparando para derrotar o mal sobre a face da Terra: aniquilar o diabo, o Anticristo, as nações ímpias, e instalar seu reino milenar.
11- O QUE É TRIBUNAL DE CRISTO?
Todos os salvos, após o arrebatamento, comparecerão diante do Redentor, ocasião em que haverá uma avaliação do que fizemos ou não fizemos; uns receberão louvor; outros, censura: "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal" (2 Coríntios 5.10).
Quem julgará: Cristo, o Justo Juiz (João 5.22; Is 33.22).
Quem será julgado: todos os salvos, sem exceção. "Pois todos havemos de comparecer perante o tribunal de Cristo" (Romanos 14.10).
Onde será o Tribunal: no céu. Em outro lugar não poderia ser. O céu é a morada de Deus, e é para lá que iremos.
Como será o julgamento: tudo será transparente e público, ou seja, o que tivermos feito por meio do corpo, de bom ou ruim, será conhecido por todos os presentes. Nada ficará encoberto: "Todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas" (Hebreus 4.13)
O julgamento dos crentes não será para condenação. A nossa salvação está garantida pelo sacrifício de Jesus. O julgamento será para galardoar aqueles que foram fiéis; que não enterraram seus talentos; que souberam utilizar os dons espirituais e ministeriais recebidos; que, enfim, cumpriram a contento a missão que o Senhor lhes confiou. Estes receberão aprovação divina, recompensa e honra (Mateus 25.21; 1 Coríntios 3.12-14; Romanos 2.10). Os servos negligentes receberão reprovação divina, ficarão envergonhados e sofrerão perdas (1 Coríntios 3.15).
Tudo será revelado: nossos atos mais ocultos; nossas palavras; nosso caráter. Nada ficará encoberto. É o momento de prestarmos contas de nossas ações, de nossa fidelidade; nosso zelo pela obra do Senhor na Terra. Não devemos ficar atemorizados diante da perspectiva desse julgamento. Ali estará o nosso Salvador em quem confiamos. Mas devemos procurar crescer a cada dia como filhos de Deus, separados para o seu Reino. Fiquemos com estas palavras: "Ora, já está próximo o fim de todas as coisas. Portanto, sede sóbrios, e vigiai em oração. Tende, antes de tudo, ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados. Sede hospitaleiros uns para os outros, sem murmuração. Servi uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus" (1 Pedro 4.7-10).
12- O QUE SIGNIFICA "O MILÊNIO"?
O que é o Milênio - É o período de mil anos em que Cristo reinará na Terra, ou seja, é o reinado milenar de Cristo Jesus (Apocalipse 20.4).
Quando terá início - Iniciar-se-á depois dos seguintes eventos: Grande Tribulação; prisão do Diabo por mil anos; destruição do Anticristo, de seus exércitos e do falso profeta; julgamento das nações "vivas" (Mateus 24.30; Apocalipse 16.16; 19.20-21; 20.2-3).
Quem participará do Milênio - Participarão:
  1. Os salvos de todas as épocas, compreendendo os fiéis do Antigo Testamento; a Igreja (Novo Testamento), e os salvos vindos da Grande Tribulação, TODOS em corpos celestiais, espirituais, glorificados (1 Tessalonicenses 4.16-17; Apocalipse 19.14; 20.4). Por possuírem corpos glorificados, sobre os quais a matéria não terá domínio, estes salvos, participantes do Milênio, transitarão tanto na Terra como no Céu. Lembremo-nos de que Jesus esteve por quarenta dias (Atos 1.3) na Terra num corpo assim, e como esse mesmo corpo foi elevado aos Céus.
  2. Os judeus salvos da Grande Tribulação; os gentios poupados no julgamento das nações; os nascidos durante o Milênio. Estes, em seus corpos naturais, é claro. Somente os justos serão admitidos no reino de Cristo (Mateus 25.37; Isaías 26.2; 60.21).
Os títulos e nomes de Jesus em razão do Milênio - O Renovo (Isaías 4.2: 11.1; Jeremias 23.5; 33.15; Zacarias 3.8,9; 6.12,13); Senhor dos Exércitos (Isaías 24.23; 44.6); O Ancião de Dias (Daniel 7.13); O Altíssimo (Daniel 7.22-240); O Rei (Isaías 33.17; 44.6; Daniel 2.44); O Juiz (Isaías 11.3,4; 16.5; 33.22; 51.4,5); O Messias Príncipe (Daniel 9.25.26). Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19.16).
As principais características e propósitos do Milênio - A finalidade maior é restaurar: restaurar a paz, a justiça, a prosperidade, a longevidade. Violência, nunca mais; fome, epidemias, terremotos, inundações, escassez de água, poluição, drogas, vícios de qualquer natureza; falta de alimentos; secas; pragas, injustiças sociais; corrupção; assaltos, estupros; ocultismo; desamor, abortos; desequilíbrio ecológico, crianças desamparadas... nunca mais! Haverá perfeita harmonia do homem com a Natureza; do homem com seu Criador; dos animais com o homem; entre os homens haverá perfeito amor fraternal.
Embora as pessoas do Milênio continuem com suas naturezas pecaminosas herdadas do primeiro casal, não mais sofrerão as influências maléficas do Diabo (2 Co 4.4). Isto não quer dizer que ninguém cometerá pecado. Ímpios ainda surgirão nesse período, porém em número bem reduzido. Especificaremos alguns dos benefícios oriundos do reino milenar de Cristo:
  1. A Terra não mais será amaldiçoada. As maldições como castigo pela desobediência do primeiro casal serão removidas (Gênesis 3.14, 17-18; Isaías 55.12-13).
  2. Haverá profundas transformações nos rios, nos mares e nas águas subterrâneas: "Abrirei rios nos altos desnudos, e fontes no meio dos vales. Tornarei o deserto em açudes de água, e a terra seca em mananciais" (Isaías 11.15; 41.18; Ezequiel 47.1-12). Isto significa água abundante para todos e fartura de peixe, de frutas, de cereais.
  3. Haverá perfeita comunhão entre os animais e entre estes e os homens. Os animais antes ferozes não atacarão os homens (Isaías 11.6-8).
  4. O conhecimento de Deus alcança a todos, porque o Diabo não mais poderá "cegar o entendimento" das pessoas (2 Coríntios 4.4; Isaías 11.9; Jeremias 31.34).
  5. O gênero humano no Milênio se multiplicará rapidamente. Não haverá mulheres estéreis: "Multiplicar-lhes-ei os homens como rebanho... as cidades desertas se encherão de homens"; "as praças de Jerusalém se encherão de meninos e meninas" (Ezequiel 36.37-38; Zacarias 8.4-5).
  6. As doenças serão bastante reduzidas. Muitas enfermidades crônicas serão curadas (Isaías 33.24; 35.5-6).
  7. Os habitantes da Terra viverão mais tempo. Estarão livres dos alimentos contaminados e de outros males que impedem uma vida longa: "aquele que morrer com cem anos, será tido por jovem" (Isaías 65.20-22).
  8. Haverá perfeita comunicação entre Deus e seus filhos: "Antes que clamem, responderei; estando eles ainda falando, os ouvirei" (Isaías 65.24). Aleluia!
  9. Cessarão as hostilidades entre os países. Enfim, haverá paz e prosperidade na Terra (Isaías 2.4; 35.1-2).
  10. A justiça predominará: "Reinará um rei com justiça" (Isaías 32.1).
  11. O Senhor Jesus conterá a fúria dos furacões, dos tornados, terremotos, maremotos, vulcões, e de todos os fenômenos naturais que abalam e devastam a humanidade (Isaías 32.2; 25.4).
Então, devemos continuar orando: VEM, SENHOR JESUS (Apocalipse 22.20).
13- COMO SE DARÁ O JULGAMENTO DAS NAÇÕES?
"Congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem eles espalharam entre as nações, repartindo a minha terra. Ajuntai-vos, e vinde, todos os povos em redor, e congregai-vos (ó SENHOR), faze descer ali os teus fortes! Movam-se as nações e subam ao vale de Josafá; porque ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor. Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o dia do SENHOR está perto no vale da Decisão" (Joel 3.2, 11,12, 14).
Em Mateus 25 Jesus revelou que na sua vinda em glória, com todos os santos anjos, as nações reunidas diante dele serão assim divididas: nações-ovelhas (os justos) ficarão à sua direita; as nações-bodes (os ímpios) à esquerda; e os "irmãos", que devem ser o povo judeu, irmãos de Jesus segundo a carne. Os justos irão para a vida eterna; os ímpios para o castigo eterno. (Mateus 25.31-46). Estarão ali, também, as nações que não se aliaram ao Anticristo e que sempre reconheceram Israel como a herança de Deus. A essência desse juízo é o julgamento dos opressores do povo judeu (Leia Joel 3.2; Gênesis 13.3; Zacarias 12.3).
Apocalipse 20.11-15 trata do julgamento do Grande Trono Branco - o Juízo Final: "Os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo" (vv. 12,15).
Tem havido entre os estudiosos da Bíblia interpretações discordantes quanto ao julgamento das nações de que trata Joel 3. Uns crêem que este juízo associa-se ao Juízo Final de Apocalipse 20.11-15 e Mateus 25.31-46, sendo este apenas uma continuação daquele. Todavia, há diferenças entre um e outro julgamento, ou seja, entre o julgamento das nações e o do Grande Trono Branco. Vejamos:
Juízo de Mateus 25.31-46 (Joel 3) Juízo de Ap 20.11-15
Julgamento dos vivos Julgamento dos mortos
Antes do Milênio Depois do Milênio
Na terra No espaço
Ovelhas, bodes e irmãos presentes Só os perdidos
Julgamento coletivo Julgamento individual
Sem ressurreição, exceto dos mártires da Grande Tribulação (Ap 20.4) Após a 2a ressurreição

Esse primeiro julgamento de Mateus 25.31-46 objetiva selecionar as nações que ingressarão no Milênio, ou seja, as que farão parte no reino milenar de Cristo. Vejam: "Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o REINO que vos está preparado desde a fundação do mundo"(Mateus 25.34).
14- COMO ENTENDER A BATALHA DO "ARMAGEDOM"?
A guerra do Armagedom (Apocalipse 16.16)
Armagedom significa "vale do Megido". Megido ou Esdrelon é uma planície de Israel, em Samaria, na região da Palestina. Esse vale foi palco de sangrentas guerras no passado. No sentido profético, Armagedon significa derrubar, matar, cortar, decepar, lugar de mortandade. Este lugar de matança é chamado de "lagar" em Apocalipse 14.20.
Profecias - "Chegará o estrondo até a extremidade da terra. O Senhor entrará em juízo com toda a carne, e os ímpios entregará à espada"(Jeremias 25.31-38; Joel 3.1-16; Sofonias 3.8). "Eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém...então o Senhor sairá, e pelejará contra estas nações" (Zacarias 14.2-5).
Quando será iniciada - Na segunda metade da Grande Tribulação, provavelmente já no final desse período. Será uma guerra de curta duração. Os judeus não suportariam uma guerra prolongada, haja vista o poderio bélico dos adversários.
A finalidade do confronto - A guerra será centralizada na terra de Israel, porém com desdobramentos e combates por todo o mundo (Jeremias 25.31). Os exércitos de todas as nações aliadas ao Anticristo marcharão sobre Israel, objetivando a destruição de Jerusalém e do povo de Deus. O Anticristo colocará em guerra todo o seu poder de fogo: armamentos sofisticados; bombas de última geração, tudo muito superior ao que hoje conhecemos. Tal confronto atende aos planos de Deus.
O sentido figurado - Não nos alinhamos entre os que rejeitam a idéia de uma batalha literal, onde tropas fiéis ao Anticristo estariam realmente marchando sobre Israel. Acreditamos que haverá, de fato, uma grande batalha mundial, envolvendo cristãos e anticristãos; uma guerra de grandes proporções como jamais ocorreu na história da raça humana. O Senhor Jesus intervirá no momento certo: o Anticristo e seus exércitos serão aniquilados, e muitos judeus se converterão e serão salvos.
15- COMO ENTENDER AS "70 SEMANAS DE DANIEL"?
Por sua fundamental importância nos estudos da Escatologia, e pelas dificuldades em sua interpretação, a profecia das SETENTA SEMANAS de Daniel desperta muito interesse. Entre os teólogos não há consenso quanto alguns aspectos. Por exemplo, um grupo segue a interpretação contínua, segundo a qual a septuagésima semana segue a sexagésima-nona, sem nenhum intervalo. Outro, defende a teoria do intervalo, ou seja, 69 semanas já se cumpriram, mas falta o cumprimento da septuagésima semana. Estamos acordes com a interpretação que admite um intervalo.
O CONTEXTO - Jerusalém estava praticamente destruída. Seu povo, inclusive o profeta Daniel, foi levado cativo para a Babilônia, sob as ordens de Nabucodonosor, a quem deveria servir por 70 anos (2 Crônicas 36.17-21; Jeremias 25.11). Daniel inquieta-se porque os 70 anos de cativeiro são findos e não recebe de Deus qualquer palavra sobre a restauração da Cidade Santa e restauração espiritual do povo. Daniel intercede pelo seu povo e Deus responde, através do anjo Gabriel.
A PROFECIA - Daniel 9.24: "Setenta Semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos santos". 9.25: "Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até o Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos".
9.26: "E depois das sessenta e duas semanas será tirado o Messias, e já não estará; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações".
9.27: "E ele fará firme aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até a consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador".
A INTERPRETAÇÃO - As 70 semanas são 490 anos, considerando-se tratar-se de semanas de anos ("setenta setes") e não semanas de dias. Esses 490 anos estão divididos em dois períodos:
  1. o primeiro período é de 69 semanas, igual a 483 anos ou 173.880 dias, considerado ano profético de 360 dias (69 x 7 x 360). Esse período - que é o marco inicial das 70 semanas - inicia-se com a "saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém" (Daniel 9.25), e teve seu cumprimento em Neemias 2.1-8 (Ano vigésimo do Artaxerxes, mês de nisã). Esse período termina com a manifestação do Messias como Príncipe de Israel (Lucas 19.28-40; Zacarias 9.9) Este primeiro período de 69 semanas é dividido em duas partes na profecia: uma de sete semanas (49 anos), e outra de 62 semanas (434 anos). Logo após esse primeiro período de 69 semanas, o "Messias foi tirado" (morto) e a cidade santa destruída: a morte de Jesus na cruz ( Lucas 23.46) e a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C.).
  2. entre o primeiro e segundo período, existe uma lacuna profética, um intervalo. É um tempo de duração indefinida quanto à quantidade de semanas/anos. Esse intervalo se prolongará até o arrebatamento da Igreja e o conseqüente aparecimento do anticristo, quando terá início a última semana da profecia, a septuagésima semana.
  3. o segundo e último período da profecia, a tão conhecida SEPTUAGÉSIMA SEMANA DE DANIEL, iniciar-se-á com o surgimento do anticristo, "o príncipe que há de vir" (Daniel 9.26, Apocalipse 6.2), e terminará com a volta do Messias, com poder e glória, para Seu reinado milenar (Apocalipse 20.1-6). Esta semana, ou sete anos, será dividida em dois períodos distintos de três anos e meio, ou 1260 dias, ou 42 meses. O anticristo fará uma aliança com Israel por todo o período de sete anos, mas na metade desse tempo quebrará o acordo e fará cessar a adoração a Deus (Daniel 9.27; Apocalipse 11.2; 12.6; 12.14; 13.5).
Observações:
1) As 70 semanas que estão determinadas têm os seguintes propósitos (Daniel 9.24):
  1. extinguir a transgressão
  2. dar fim aos pecados
  3. expiar a iniqüidade
  4. trazer a justiça eterna
  5. sela a visão e a profecia
  6. ungir o Santo dos santos
2) As 69 semanas (173.880 dias) contadas "desde a saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém", em 14.3.445 a.C. (veja obs. n. 8, abaixo), findam exatamente no dia 6 de abril de 32 d.C., dia da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Vejamos os cálculos feitos por Alva J. Marcos Clain (cálculo dos dias decorridos entre 14.3.445 a.C. e 6.4.32 d.C.):
445 a.C. a 32 d.C 476 anos (AC 1 até DC 1 = 1 ano)
476 x 365 173.740 dias
Aumento dos anos bissextos 116 dias (3 a menos em 4 séculos)
14 de março a 6 de abril 24 dias
TOTAL 173.880 dias

(Considerar que o ano do século (100, 200, 300, 400...) não é bissexto, exceto quando divisível por 400. Na transformação para dias do nosso calendário, o ano passa a ser de 365 dias).
3) Os capítulos 6 a 19 do Apocalipse dizem respeito à septuagésima semana de Daniel, ou seja, os eventos escatológicos ali mencionados (o derramar dos juízos de Deus, por exemplo) ocorrerão durante aquele último período da profecia. Diríamos que no Apocalipse a profecia das setentas semanas está no varejo, ampliada, detalhada.
4) A profecia relaciona-se diretamente com a nação de Israel e a cidade de Jerusalém (Daniel 9.24). Antes de iniciar a septuagésima a Igreja será arrebatada (1 Tessalonicenses 1.10; Apocalipse 3.10).
5) Note-se que o tempo da Igreja, a destruição de Jerusalém e o Calvário estão incluídos no intervalo: entre o fim da 69a semana e o começo da seguinte, da septuagésima. Este tempo é também chamado de lacuna profética.
6) A Bíblia não relata, mas há o registro histórico da tomada de Jerusalém pelo general romano Tito, no ano 70 d.C., depois de um cerco de cinco meses, com o emprego de uns 100.000 homens. Estima-se em um milhão a perda de vidas nessa catástrofe. Cumpriu-se assim Daniel 9.26: ..."o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário" (v. Lucas 21.20).
7) Nosso Senhor legitimou a profecia das Setentas Semanas ao fixar a Grande Tribulação dentro da Septuagésima (Mateus 24.15-22; Marcos 13.14-20).
8) Neemias 2.1-8: Artaxerxes I, rei da Pérsia, foi elevado ao trono em 465 a.C. Logo, o "ano vigésimo do rei" deu-se em 445 a.C. E como não está indicado o dia do mês, fica entendido ser o primeiro dia do mês nisã (conforme costume judaico), que em nosso calendário corresponde a 14 de março. Daí porque o ponto de partida da profecia, ou seja, a "ordem para reedificar Jerusalém" (Daniel 9.25) é o dia 14 de março de 445 a.C. Conforme cálculo, o fim das 69 semanas, contadas a partir de 14.3.445 a.C., deu-se em 6 de abril de 32 d.C., data em que Jesus foi aclamado Rei em Jerusalém: "Bendito o Rei que vem em nome do Senhor" (Lucas 19.28-40).
9) A resposta sobre as Setentas Semanas de Daniel não se esgota nestas palavras. O livro de Daniel é uma fonte inesgotável para pesquisa e debate.
Fonte: "As Setenta Semanas de Daniel", de Alva J. Mc Clain; Bíblia de Estudos Pentecostal.
16- O QUE SIGNIFICA “QUANTO AOS TÍMIDOS”?
A consulente reporta-se a Apocalipse 21.8: “Mas, quanto aos MEDROSOS, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a Segunda morte.” Na versão RC (Almeida Revista e Corrigida), temos “Quanto aos TÍMIDOS”; na versão BLH (Bíblia na Linguagem de Hoje), temos “quanto aos COVARDES”; na versão RA (Almeida Revista e Atualizada, lê-se “Quanto aos COVARDES”; na versão ASV (American Standard Version), “Quanto aos TÍMIDOS (medrosos, receosos)”.
Tímidos, medrosos e covardes, no caso específico, são palavras semelhantes. O entendimento é que Deus condena aqueles que não aceitam as verdades bíblicas com receio de serem criticados, desaprovados ou repreendidos pelos ímpios. Temem perder posições sociais, status, amizades, prestígio. São os que se envergonham de sua condição cristã; não dão testemunho de Cristo em suas vidas. Esses são os tímidos, covardes e medrosos. Jesus afirmou: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos”(Lucas 9.26). 

FONTE: http://www.renovado.kit.net/escatologia.htm

sábado, 14 de julho de 2012

MALAFAIA E EDUARDO PAES



Silas Malafaia fará campanha para Eduardo Paes, o prefeito da festa gay





Segundo informações da coluna Radar da Veja - Lauro Jardim - está acertado o apoio de Silas Malafaia ao candidato Eduardo Paes à reeleição na prefeitura do Rio de Janeiro.
O que a maioria do povo evangélico não entende é como Silas Malafaia, que hoje sustenta cambaleante uma imagem muito prejudicada na igreja diante das críticas recebidas por sua adesão à teologia da prosperidade tão somente por sua atuação na defesa dos valores da família e no embate contra o ativismo gay, decide apoiar um prefeito que, em seu mandato atual, é o maior incentivador e apoiador do movimento gay? Devemos esquecer que Eduardo Paes é o responsável pelo vídeo abaixo, no qual a cidade do Rio de Janeiro é vendida como um paraíso do turismo sexual gay?

O esforço de Paes na promoção do turismo sexual gay é tamanho que a cidade vem sendo eleita desde 2011 o destino gay mundial, como mostra a reportagem abaixo, quando a cidade ganhou pela primeira vez o título "honroso"de capital gay do planeta. 







Tendo acertado a sua participação nos vídeos da campanha de Eduardo Paes, onde Silas Malafaia aparecerá juntamente com o seu candidato a vereador Alexandre Isquierdo, que é apoiado pela Assembleia de Deus, fica a pergunta: 

(1) Malafaia irá aparecer também nos vídeos de turismo gay do prefeito agarrado a um dos lindos bofes acima? Ou vai fechar os olhos de lobo e os ouvidos mouros mais uma vez, segundo a sua conveniência?


Quando o prefeito colocou o cacique cobra coral na folha de pagamento do municipio - aquela entidade da umbanda que impede as chuvas nos eventos da cidade - os evangélicos gritaram. E Silas o que fez?


O povo evangélico precisa acordar e enxergar esta malandragem de Silas Malafaia!

Querem saber a verdadeira razão do apoio de Silas Malafaia a Eduardo Paes? O prefeito que acende duas velas pra o diabo e uma pra o santo do pau oco?

 


(1) Malafaia irá aparecer também nos vídeos de turismo gay do prefeito agarrado a um dos lindos bofes acima? Ou vai fechar os olhos de lobo e os ouvidos mouros mais uma vez, segundo a sua conveniência?

(2) Paes irá se empenhar na candidatura à vereador de Alexandre Isquierdo, amigo de Silas Malafaia e, para quem, o pastor tem planos políticos futuros.

(3) E se ainda não bastou, há o fato mais do que conhecido: Eduardo Paes é o candidato queridinho da GLOBO e Silas Malafaia, bem... 

e




quinta-feira, 12 de julho de 2012

EBD 3ª AULA DO 3º TRIMESTRE 2012



Aula 03 - A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO

Texto Básico: 1Co 15:51-57




“Porque para mim o viver e Cristo, e o morrer é ganho”(Fp 1:21)



INTRODUÇÃO

A Morte é a situação mais difícil que o ser humano pode enfrentar. Ela é o terrível legado que herdamos dos nossos primeiros pais, que desobedeceram ao Criador no Éden (Gn 2:15-17; 3:19; Rm 5:12). É o pagamento indesejado que recebemos por ter pecado (Rm 6:23). É o fim para o qual caminhamos a passos largos (Ec 12:1-7). Mais do que isso, é o inimigo implacável que vem em nosso encalço para, no inevitável dia do encontro, nos deixar prostrados (Lc 12:20). É o último inimigo a ser aniquilado(1Co 15:26). Contudo, para o verdadeiro cristão, a Morte é “lucro”.
Para o apóstolo Paulo a morte não era uma tragédia. Ele chegou a dizer: ”Para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro”(Fp 1:21). Para ele, morrer é partir para estar com Cristoo que é incomparavelmente melhor(Fp 1:23). Ele desejava, preferencialmente, estar com o Senhor: “Desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor”(2Co 5:8). Somente aqueles que têm o Espírito Santo como penhor(2Co 5:5) podem ter essa confiança doalém-túmulo. O penhor do Espírito é uma garantia de que caminhamos não para um fim tenebroso, mas para um alvorecer glorioso. Caminhamos não para a morte, mas para a vida eterna, para habitação de uma mansão permanente. Aqueles que vivem sem essa garantia se desesperam na hora da morte. Na verdade, eles caminham para um lugar de trevas, e não para a cidade iluminada; caminham para um lugar de choro e ranger de dentes, e não para a festa das bodas do Cordeiro; caminham para o banimento eterno da presença de Deus, e não para o bendito lugar onde Deus armará seu “tabernáculo” para sempre conosco.
O grande avivalista americano do século 19, Dwight L. Moody, na hora da morte, disse às pessoas que o cercavam: - Afasta-se a Terra, aproxima-se o Céu, estou entrando na glória. O médico e pastor galês, Martyn Lloyd-Jones, prolífico escritor, estadista do púlpito evangélico, depois de uma grande luta contra o câncer, disse para os seus familiares e paroquianos: - Por favor, não orem mais por minha cura, não me detenha da glória.
Portanto, o verdadeiro cristão deve aprender a se comportar adequadamente diante da morte.

I. O QUE É A MORTE

A Morte é, sem dúvida, um dos fatos que mais intrigam o ser humano. Registros de todas as comunidades humanas, em todas as épocas, mostram que o tema da morte é uma questão com a qual o ser humano sempre se depara, sem saber como dela cuidar. Esta perplexidade do ser humano diante deste tema é, aliás, mais uma demonstração de que a morte surge como um elemento intruso, inadequado e indevido na existência humana.
A Bíblia mostra claramente que o homem não foi feito para morrer. O homem foi criado para ser imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26,27), um verdadeiro reflexo da divindade na criação e, por isso, a eternidade, que é um dos atributos divinos mais proeminentes (Gn 21:33; Dt 33:27), tinha de ser vista no ser humano, ainda que como uma eviternidade, ou seja, uma existência que tivesse princípio mas não tivesse fim.
No entanto, a morte era uma possibilidade para o homem, pois o próprio Deus assim o quis, dizendo ao homem que a morte seria consequência da sua desobediência (Gn 2:17). O primeiro casal pecou e, como conseqüência do pecado, houve a inserção da morte na existência humana. Por isso, é dito que o salário do pecado é a morte (Rm 6:23).
Portanto, morte significa separação e, a partir do pecado, houve, de imediato, uma separação entre Deus e o homem. Esta separação deu-se logo naquele dia, quando o Senhor Se apresentou no jardim. A Bíblia diz-nos que o primeiro casal procurou fugir da presença de Deus (Gn 3:8), a demonstrar, pois, que não havia mais a comunhão entre Deus e o homem, que o pecado havia produzido a separação entre o Criador e a sua mais sublime criatura sobre a face da Terra (Is 59:2).
A MORTE deve ser vista sob três aspectos:
1. MORTE ESPIRITUAL. A morte espiritual é a separação entre Deus e o homem, é a ausência de comunhão entre Deus e o homem. É chamada de “morte espiritual” porque é o espírito humano que promove este elo de ligação entre Deus e o homem, daí porque se dizer que, quando o homem aceita a Cristo como seu Senhor e Salvador, há a vivificação do espírito (1Co 15:22), bem como que o homem, antes da salvação, está morto em seus delitos e pecados (Ef  2:1).
Como consequência da morte espiritual, vemos que houve, também, uma morte moral do ser humano. Tendo sido descoberto por Deus na sua inútil tentativa de dEle se esconder, o homem é posto diante da presença do Senhor e vemos, então, não mais o ser que era a imagem e semelhança de Deus, cônscio de seus deveres e responsabilidades, cientes de seus direitos, mas alguém que não assume qualquer responsabilidade, que procura culpar o próximo, mesmo sendo a pessoa que tanto amava. Adão, diante do seu erro, tenta culpar sua mulher e esta, por sua vez, acusa a serpente.
2. MORTE FÍSICA. A Morte física foi a segunda espécie de morte que surgiu para o homem, morte esta que não escolhe idade nem tem uma causa certa ou predeterminada. Ainda que seja por causas várias, o fato é que ninguém escapa da morte física. Todos quantos nasceram sobre a Terra, morreram fisicamente, sejam ricos ou pobres, doutos ou indoutos, homens ou mulheres, fiéis ou infiéis. A morte física é inevitável, é o resultado de uma sentença dada por Deus a toda a humanidade, através do primeiro casal(Ec 9:5), algo que somente Cristo mudaria.
Deus determinou que, por causa do pecado, passasse o ser humano a ter uma degeneração de seu corpo físico, até que ele se separasse do homem interior (alma e espírito), que é a morte física. O corpo, feito do pó da terra, teria de voltar a esta terra, voltar a ser pó, o que ocorreria no momento determinado por Deus, quando, então, ocorreria a separação entre o homem exterior e o homem interior.  Eis a sentença de Deus: “…maldita é a terra por causa de ti; [...] No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás…” (Gn 3:17-19).
É válido enfatizar que a morte física não estava projetada para o homem, não fazia parte do propósito divino, mas que é resultado do pecado, consequência do pecado. Assim, quando Deus apresentou o Seu plano da salvação, esta teria, necessariamente, de propiciar um mecanismo de erradicação da doença e da morte física. A salvação é o restabelecimento da comunhão entre Deus e o homem, o retorno à condição originalmente prevista para o ser humano, demonstrando, desta maneira, tanto a fidelidade divina, quanto a Sua misericórdia.
3. MORTE ETERNA. Mas, além da morte espiritual e da morte física, a Bíblia fala-nos da Morte eterna ou “segunda morte” (Ap 20:14), que é a separação eterna de Deus, resultado da condenação no julgamento final, quando, então, aqueles que resolveram viver longe da presença de Deus, que recusaram o Seu senhorio em suas vidas, serão lançados no lago de fogo e de enxofre para todo o sempre, onde sofrerão eternamente juntamente com Satanás, a Besta, o Falso Profeta e todos os anjos caídos. Está escrito: “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”(Ap 20:15). A eterna separação de Deus é o destino eterno dos incrédulos. É o que a Bíblia considera de segunda morte (Ap 20:14). Esta separação é definitiva e não representa aniquilamento ou fim da existência, mas uma separação eterna e irreversível de Deus. O pior da condenação é nunca mais ver a Deus!

II. A VIDA APÓS A MORTE

As pessoas que não acreditam na existência de Deus, obviamente, negam a ideia de vida após a morte. Outros, mesmo entre aqueles que se proclamam seguidores de Jesus, ensinam que os injustos deixarão de existir, quando morrerem. Em contraste, Jesus claramente ensinou que a existência não cessa com a morte (Mateus 22:31-32; Lucas 16:19-31). O problema fundamental nesta doutrina humana que diz que a existência cessa com a morte, é o erro de não entender que a morte é uma separação, e não o fim da existência da pessoa (veja Tiago 2:26). Algumas igrejas, seguindo doutrinas de homens, negam a existência do Inferno, mas a Bíblia mostra que todos serão julgados e separados: os justos para a vida eterna; e os ímpios para o castigo eterno, separados de Deus para sempre (João 5:28-29; Mateus 25:41,46).
1.O que diz o Antigo Testamento. A idéia da imortalidade estava presente tanto na cultura grega quanto na cultura judaica. A morte é algo que vai contra o projeto original de Deus. E o homem, no recôndito de seu ser, não aceita a idéia da morte, de forma que não foi difícil a ele chegar à concepção de que a morte física não poderia ser o fim de tudo.
No Antigo Testamento, a ideia de imortalidade estava presente entre os judeus. As Escrituras hebraicas contêm afirmações a respeito da imortalidade, da existência após a morte física, desde o seu primeiro escrito, que muitos entendem ter sido o livro de Jó, que teria sido escrito pelo próprio patriarca ou por Moisés, quando ainda estava entre os midianitas. Em Jó 19:25-27, o patriarca exclama que sabia que seu Redentor vivia e que por fim se levantaria sobre a Terra e que, depois de consumida a sua pele, ainda em sua carne veria a Deus.
Por mais que se especule a respeito deste texto, por mais que se levantem questionamentos a respeito da passagem, não há como deixar de ver aqui uma noção de uma imortalidade, de uma existência depois da morte física (“depois de consumida minha pele”, diz o patriarca). Esta ideia das Escrituras hebraicas, que perpassará toda a revelação divina através do Antigo Testamento, sempre traz a ideia de uma nova existência após a morte física, mas com o mesmo corpo que foi consumido. “Ainda na minha carne, os meus próprios olhos, e não outros”, dizia o patriarca. Esta mesma crença, aliás, está presente em Marta, quando Jesus lhe indaga, em Betânia, se cria que seu irmão Lázaro haveria de ressuscitar (João 11:23,24).
2. O que diz o Novo Testamento. O Novo Testamento é bastante claro no que diz respeito à imortalidade da alma. Cito alguns textos que ativam a nossa percepção de que a alma sobrevive à morte (Lc 16:19-31; João 14:1-3; 2Co 5:8; Fp 1:23; 1Ts 4:16,17; Ap 6:9-11).
Quando o apóstolo Paulo pensava em sua morte, ele afirmou: “...desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor” (2Co 5:8). Ele também diz que seu desejo é “partir, e estar com Cristo...” (Fp 1.23). Jesus também disse ao ladrão que estava morrendo ao lado dele na cruz: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23:43).
ObservaçãoO Paraíso ou “Seio de Abraão” (Lc 16:19;23:43) era um lugar intermediário de felicidade, em um dos lados do Hades (região dos mortos), onde antes as almas dos salvos aguardavam conscientes a ressurreição (Lc 16:26). Essa região do Hades existiu até o dia da ressurreição de Cristo, quando eles então ressuscitaram (Mt 27:52,53). O Hades tinha dois lados separados entre si por um abismo intransponível. O “Seio de Abraão” era separado do lugar de tormentos. Depois de Cristo, os crentes, quando morrem, vão direto para o Céu “estar com Cristo” (Fp 1:23; 2Co 5:8). Por outro lado, o lugar de tormentos do Hades ainda existe, e é aonde os não-salvos vão depois que morrem, para aguardar o Grande Trono Branco (Juízo Final), que acontecerá depois do Milênio, quando, então, irão de lá para o Inferno (lago de fogo e enxofre), juntamente com Satanás e seus anjos (Ap 20:5,11-15). Quando Jesus morreu, não foi ao Inferno, Ele foi ao Hades(Ef 4:9)), esteve no lado chamado “Seio de Abraão” e trouxe os salvos à ressurreição, e os levou ao Céu (Ef 4:9,10).
Alguns segmentos cristãos, como, por exemplo, os adventistas do sétimo dia, acreditam que ao morrer o ser humano a sua alma fica num estado inconsciente, ou seja, ela apenas dorme, esperando a ressurreição do corpo. Dizem isso com base no texto bíblico de 1Tessalonicesses 4:13-15, quando Paulo se dirige aos cristãos Tessalonicenses, esclarecendo-lhes  acerca daqueles que morreram fisicamente – “não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem...”(1Ts 4:13).
A expressão “dormiam” empregada por Paulo neste texto tem significado figurado, ou seja, não deve ser considerado do ponto-de-vista literal. Paulo utiliza-se da expressão “dormiam” precisamente para mostrar aos crentes de Tessalônica que a morte física para o crente era um estado de separação da comunidade - mas uma separação temporária, passageira -, assim como é a separação daquele que dorme dos seus familiares. Quando dormimos, separamo-nos daqueles com quem convivemos por um período de tempo, sem, no entanto, deixar de viver, sem que nem sequer deixemos de ter atividades psíquicas e mentais.
Quando Paulo usa a expressão “dormiam”, em hipótese alguma estava dizendo que, quando uma pessoa morre, ela passa a ficar inconsciente, a ter um sono espiritual que somente terminará quando da volta de Cristo ou do julgamento final. Se Paulo estivesse dizendo isto, estaria contradizendo o próprio Jesus, que, ao relatar a história do rico e de Lázaro, mostra claramente que, após a morte, a pessoa mantém plenamente a sua consciência, sendo levada a um lugar(oHades) onde aguardará ou a primeira ressurreição, ou a ressurreição do último dia (Ap 20:5,12 e 13).
Outrossim, se Paulo estivesse dizendo que o ser humano, ao morrer, entra num estado de inconsciência, estaria contradizendo o próprio ministério de Jesus Cristo, que, ao se transfigurar, conversou e teve a companhia de Elias e de Moisés, tendo este último morrido fisicamente (Dt 34:5).
Outrossim, se Paulo estivesse dizendo que o ser humano, ao morrer, entra num estado de inconsciência, estaria contradizendo o próprio Jesus Cristo que, quando indagado sobre a ressurreição, pelos saduceus, disse que Deus Se identificou a Moisés como o Deus de Abraão, Isaque e Jacó porque era um Deus de vivos e não de mortos (Mc 12:27), acrescentando ainda que eles, saduceus, erravam muito por entenderem que a morte física era o fim de tudo.
Vemos, portanto, que não há como se defender que a morte física é uma circunstância de inconsciência por parte do homem, até porque a morte física é tão somente a separação do corpo do homem interior, pois o que Deus sentenciou foi o retorno do pó à terra e o homem interior não veio do pó da terra, mas do fôlego de vida inserido no homem pelo próprio Deus (Gn 2:7).
Também,  o texto de Lucas 16:19-31(“parábola” do rico e do Lázaro), refuta a doutrina do “sono da alma”, a doutrina de que a alma não é consciente entre a morte e a ressurreição.
O certo é que quando Cristo ou Paulo dizia que um morto “dormia” estava usando uma metáfora, referindo-se ao sono do corpo, que irá ressuscitar e, portanto, quando morto, fica como se estivesse “dormindo”.
III. MORTE, O INÍCIO DA VIDA ETERNA
A morte é, sem dúvida, um absurdo, porque não se encontra no plano original de Deus, mas ela não é o fim da existência,  muito pelo contrário, é apenas o início da eternidade.
1. Esperança, apesar do luto. Embora o salvo tenha grande esperança e alegria ao morrer, os demais que ficam não deixam de lamentar a partida dele. Sendo um ente querido, a dor é ainda maior, mesmo que essa pessoa não seja crente (o que, aliás, aumenta ainda mais a dor para o cristão, por saber que esta separação é definitiva). Quando Jacó faleceu, por exemplo, José lamentou profundamente a perda de seu pai. O que se deu com José ante a morte de seu pai é semelhante ao que acontece a todos os crentes, quando falece um seu ente querido(ver Gn 50:1). Mas, apesar do luto, há uma esperança.
O apóstolo Paulo ao ensinar os cristãos de Tessalônica acerca da morte física não admitia que os crentes tessalonicenses a encarassem da mesma maneira que os demais que não tinham esperança, que não tinham a compreensão do significado da morte física para o salvo. Disse ele: “Não quero que sejais ignorantes acerca dos que já dormem para que não vos entristeçais como os demais, que não têm esperança” (1Ts 4:13). O apóstolo sabia que a tristeza era natural aos que ficavam vivos diante de uma morte. Não havia como deixar de sentir tristeza diante da separação de um irmão em Cristo, mormente numa igreja onde havia tanto amor fraternal como a de Tessalônica.
Jamais se pode exigir de um crente que não sinta tristeza numa ocasião fúnebre, pois, além da tristeza própria de cada um, sentimos, em situações como esta, a tristeza de todos os que nos cercam, num ambiente que aumenta, ainda mais, a tristeza, tanto que Jesus, mesmo sabendo que ressuscitaria Lázaro, chorou diante do clima fúnebre quatro dias depois do sepultamento de Lázaro. Se Jesus chorou, quem somos nós para não nos entristecermos diante disto?
Sentimos tristeza quando alguém querido se separa fisicamente de nós porque somos humanos e isto é perfeitamente natural, não residindo aí a diferença entre o crente e o ímpio. O apóstolo enfatiza que a tristeza do crente, embora natural e perfeitamente compreensível, não pode ter o mesmo sentido da tristeza do ímpio e é este sentido, este significado que faz a diferença entre uma e outra. “Não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança”. O crente fica triste quando alguém morre, mas não pode agir como os ímpios, que não têm esperança.
A distinção entre a tristeza do crente e a tristeza do ímpio em ocasiões fúnebres está naesperança que tem o crente de que, além da morte física, existe uma eternidade de delícias com o Senhor, existe uma plenitude da vida eterna que já começamos a gozar aqui. O crente sabe que, com a morte física, há tão somente uma passagem para uma comunhão mais perfeita com o Senhor, é uma etapa a mais na caminhada rumo à glorificação, quando, então, no dia do arrebatamento da Igreja, tanto mortos quanto vivos, que agora são filhos de Deus, terão manifestado o que haverão de ser, pois, quando Cristo Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque assim como é O veremos (1João 3:2). Sabendo disso, temos conforto e consolo face à promessa de nos reunirmos, num corpo glorioso e transformado, com o Senhor naquele dia em que seremos glorificados.
Portanto, quando estivermos diante de uma ocasião fúnebre de um servo do Senhor, não devemos nos desesperar, como é costumeiro ocorrer quando se trata da morte de ímpios ou da reação deles diante da morte de entes queridos, como estava acontecendo em Tessalônica, mas, pelo contrário, ainda que entristecidos, porque humanos somos, temos de nos consolar e nos confortar com a esperança que temos de que Jesus virá buscar a Sua igreja e que, vivos e mortos, serão reunidos nos ares e se encontrarão com o Senhor, para vivermos uma plenitude de comunhão com Ele.
A morte física do crente, portanto, não é apenas um motivo de tristeza, mas uma fonte de esperança e de estímulo e incentivo em seguirmos ao Senhor até o fim com fidelidade e santidade.
2. A morte de Cristo e a certeza da vida eterna. A grande diferença entre a fé cristã e as demais crenças que o homem tem é o fato de que Deus provou a verdade do evangelho e do perdão dos pecados em Cristo Jesus por intermédio da morte e ressurreição de Jesus. O apóstolo Paulo disse que a fé cristã seria vã, seria vazia, não teria qualquer sentido se Cristo não tivesse ressuscitado(cf 1Co 15:14). O túmulo vazio é a principal e a irrefutável prova de que Cristo é a verdade, que Seu sacrifício foi aceito por Deus e tem poder para reconciliar a humanidade com o seu Criador.
Jesus ressuscitou, ou seja, morreu mas reviveu, e reviveu num corpo glorioso, um corpo que não estava submetido às leis da natureza, tanto que ingressou em local onde as portas e janelas estavam fechadas no cenáculo em Jerusalém; desapareceu após abençoar o alimento em Emaús e subiu aos céus, desafiando a gravidade no monte das Oliveiras. A ressurreição de Cristo é a comprovação de que Deus irá, também, ressuscitar os crentes que tiverem morrido até o dia do arrebatamento da Igreja, pois Jesus prometeu que todos os Seus com Ele viveriam para sempre nas moradas celestiais que Ele haveria de preparar(cf João 14:1-3).
3. A morte: o desfrutar da vida eterna. A vida não consiste apenas do breve percurso entre o berço e a sepultura. Há uma dimensão transcendental na vida. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus e temos uma alma imortal. Nossa vida não se milita apenas a este mundo. O sepulcro frio não é o nosso destino final. Nossa existência não se finda com a morte. O maior bandeirante do cristianismo, o apóstolo Paulo, disse que se a nossa esperança se limitar apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens(1Co 15:19). A crença de que somos apenas matéria, e de que tudo em nossa vida não passa de reações químicas, leva-nos ao desespero. A falsa compreensão de que não existe vida depois da morte, e de que a morte tem o poder de pôr fim à existência carimbada pelo sofrimento, tem levado muitos indivíduos  a saltar no abismo do suicídio em busca de um alívio ilusório.
Na verdade, a morte não põe um ponto final na existência(Lc 16:22,23). Do outro lado da sepultura, há uma eternidade de gozo ou sofrimento, de bem-aventurança ou tormento. Depois da morte, há dois destinos eternos: Céu ou Inferno. Podemos descrer ou negar isso, mas não invalidar essa verdade.

CONCLUSÃO

“Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos”(Salmo 116:15). A Morte do justo é de grande valor para Deus. É a ocasião em que é libertado de todo o mal, e levado vitoriosamente desta vida ao Céu. Para os salvos, a Morte não é o fim da vida, mas um novo começo. Neste caso, ela não é um terror (1Co 15:55-57), mas um meio de transição para uma vida plena de felicidade eterna. Para o salvo, morrer é ser liberto das aflições deste mundo (2Co 4:17) e do corpo terreno, para ser revestido da vida e glória celestiais (2Co 5:1-5).
Em fim, para o crente a Morte é a entrada da Paz (Is 57:1,2) e na glória (Sl 73:24); é ser levado pelos anjos “para o seio de Abraão” (Lc 16:22); é ir ao “Paraíso” (Lc 23:43); é ir à casa de nosso Pai, onde há “muitas moradas” (João 14:2); é uma partida bem-aventurada para estar “com Cristo” (Fp 1:23); é ir “habitar com o Senhor” (2Co 5:8); é um dormir em Cristo (1Co 15:18; cf João 11:11; 1Ts 4:13); “ é ganho...ainda muito melhor” (Fp 1:121,23); é a ocasião de receber a “coroa da justiça” (ler 2Tm 4:8).
Referências Bibliográficas:

William Macdonald – Comentário Bíblico popular (Novo Testamento).

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.

Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.

Revista Ensinador Cristão – nº 51.

Caramuru Afonso Francisco – A Vinda de Jesus e a Ressurreição dos santos.