Tesoureira da Igreja Universal é condenada nos Estados Unidos por fraudes de US$ 22 milhões de dólares
A tesoureira da Igreja Universal do Reino de Deus , Regina da Silva, foi condenada na última quarta-feira, 18/01, no processo em que era acusada de apresentação de documentos falsos para obtenção de onze empréstimos hipotecários, que totalizavam US$ 22 milhões. Regina, que tem 43 anos de idade, foi condenada a três anos de liberdade condicional e terá que reportar seus passos à Justiça americana.
Ao final do tribunal, Regina saiu sorridente da Suprema Corte de Nova York, em Manhattan. Na época em que Regina contraiu os empréstimos, as exigências dos bancos eram muito simples. À época, houveram inúmeros casos de empréstimos que não foram pagos, o que gerou a atual crise econômica dos Estados Unidos. Esses casos ficaram conhecidos como “farra das hipotecas subprime”, de acordo com informações do “O Globo”.
Durante o processo, em Novembro de 2011, Regina reconheceu o crime de apresentação de documentos falsos. A Promotoria do Estado de Nova York supostamente teria ofertado um acordo verbal com a defesa de Regina para que ela ao menos reconhecesse um dos crimes do qual era acusada, porém não há confirmação dessa informação.
Enquanto o processo estava em andamento, Regina foi impedida de deixar os Estados Unidos e seu passaporte havia sido apreendido.
Agora, a sentença assinada pelo juiz Richard Carruthers, não impede Regina de ir e vir, mas se ela resolver viajar pelos Estados Unidos ou para fora do país, deverá comunicar a Justiça.
Agora, a sentença assinada pelo juiz Richard Carruthers, não impede Regina de ir e vir, mas se ela resolver viajar pelos Estados Unidos ou para fora do país, deverá comunicar a Justiça.
As investigações do caso apontaram para falsificações de atas de assembleias de fiéis da IURD nos bairros do Queens e Brooklin, na cidade de Nova York. As falsificações foram feitas para parecer que os fiéis aprovavam os empréstimos.
Durante as apurações, o advogado de Regina, Andrew Lankler afirmou ao jornal “New York Post” que sua cliente não havia se beneficiado dos empréstimos, mas sim, a Igreja Universal.
Fonte: Gospel+
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