ASSEMBLEIA DE DEUS BRASIL

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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

FILME ÊXODO

Estréia do filme “Êxodo: Deuses e Reis” leva quase um milhão de pessoas aos cinemas brasileiros no fim de semana


De acordo com dados divulgados pela empresa de monitoramento Rentrak nesta segunda feira, de quinta-feira até domingo, a história do êxodo bíblico já havia sido vista por 919088 pessoas nas salas brasileiras. A renda do filme no fim de semana foi de mais de R$15,2 milhões.
Dirigido por Ridley Scott, “Êxodo: Deuses e Reis” superou a animação “Operação big hero”, que ficou em 2º lugar com público de 450 mil e renda de R$ 6,5 milhões nos quatro dias. Em 3º lugar ficou a comédia brasileira “Os caras de pau”, com R$ 5,6 milhões de renda e público de 410 mil pessoas.
O sucesso do filme no Brasil seguiu a mesma tendência do que aconteceu nos Estados Unidos, onde o épico bíblico liderou as bilheterias desbancando o blockbuster “Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1”. Somente no fim de semana de estreia nos Estados Unidos o filme arrecadou US$ 24,1 milhões.


Apesar do sucesso de bilheteria, “Êxodo: Deuses e Reis” tem dividido as opiniões do público, e se tornado alvo de críticas por parte dos que esperam uma apresentação fiel ao relato bíblico. O filme também não tem empolgado os críticos, que acusam o roteiro de ser superficial dentro do que os relatos bíblicos e os registros históricos egípcios permitiriam fazer.

FONTE: noticias.gospelmais.com.br





domingo, 28 de dezembro de 2014

MINISTÉRIO DE LOUVOR


 10 DICAS IMPORTANTES PARA OS QUE MINISTRAM O LOUVOR

Infelizmente boa parte dos cristãos consideram a música tocada na igreja mais importante que a pregação da Palavra. Há pouco vi os números de uma enquete evangelíca cuja pergunta era: O que você prefere na Igreja: Louvor ou a Pregação da Palavra. Lamentavelmente o louvou ganhou disparado.

Pois é, além da pobreza musical dos nossos hinos, os louvores ministrados em nossas assembleias estão repletos de erros grotescos e desvios teológicos, onde através de estapafúrdias canções, brincamos de adoração. Caro amigo, como já afimei em outra ocasião tenho a impressão que o chamado movimento gospel criou através de sua liturgia um novo sacramento denominado louvor. Para estes, ainda que inconscientemente, a adoração com música transformou-se num meio de graça, onde mediante canções distorcidas teologicamente, os crentes são levados a um estado de catarse.

Pensando na saúde das nossas igrejas, bem como no engrandecimento do nome do nosso Senhor, resolvi escrever  10 dicas àqueles que ministram o louvor na igreja.

1- Cuidado com o que está cantando. Muitas das canções tocadas em nossos cultos são heréticas e distorcidas teologicamente. Antes de ensina um hino a igreja, apresente-o ao seu pastor deixando-o averiguar se a letra está de acordo com os ensinamentos das Escrituras.

2- Ao ministrar os louvores no culto evite ao término de cada canção falar alguma coisa. Lembre-se que você esta ali para conduzir a adoração e não pregar.

3- Você não é um animador de auditórios, portanto, abandone o complexo de "Silvio Santos" e evite  manipular o povo com expressões e gestos religiosos.

4- Cuidado com o volume do SOM. Música alta prejudica a adoração.

5- Evite chamar a atenção para si mesmo, lembre-se você está alí para conduzir o povo em adoração.

6- Louvor não é show. Você não foi chamado para apresentar-se diante de uma platéia ávida por um bom espetáculo. Você foi chamado para adorar a Deus.

7-  Esmerece-se em fazer o melhor. Ensaie, ensaie e ensaie. Faça isso sozinho e com a banda, jamais esquecendo que excelência é fundamental no desenvolvimento de qualquer ministério cristão.

8- Cuidado com o misticismo.

9- Cuidado com as ênfases judaizantes.


10- Faça tudo para a glória de Deus.
Renato Vargens

FONTE: renatovargens.blogspot.com.br/

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O DEUS QUE SE REVELA, TAMBÉM, NOS FRACASSOS

Por Jofre Garcia

- Dê um brado de vitória, irmão!

 E em coro todos respondem:

- Oh! Glóooooooooooooooria!

Quando um exército vencia uma batalha nos campos de guerra da era clássica, a soldadesca costumava reunir-se em volta do comandante e a plenos pulmões bradar (gritar) uma palavra de ordem que simbolizaria a sua vitória.

Esta cena pode ser vista em quase todo ramo da fé cristã hoje em dia. O que me entristece não é a fenomenologia do grito como manifestação de poder, ou evidência de uma fé operosa. Isso faz parte da alma mística do nosso sangue latino. O que me entristece é a mania de “vitória visível e imediata” que inundou nossa teologia moderna e seus conceitos nada ortodoxos e muito menos bíblicos.

Não queremos aceitar que um cristão genuíno venha experimentar ondas de fracassos e pífios resultados, isto é, quando se olha através do prisma natural-humano. Temos nos concentrados nas conquistas e usado o sucesso, como medida da fé. Esse perigoso conceito religioso-cristão-contemporâneo pode provocar afundamentos angustiantes e crises depressivas para a grande multidão que lotam as Igrejas na expectativa que uma loteria divina irá lhes contemplar o grande prêmio. O que na maioria das vezes não acontece, provocando uma profunda sensação de que Deus não atenta para o desespero das pessoas.

Estamos obcecados pelas conquistas, inebriados com as perspectivas mirabolantes das “vitórias” e que vem acompanhada de “testemunhos” impressionante. Estamos hipnotizados com a ideia fixa de uma confissão positiva que vai, em fim, nos catapultar para a glória e o reconhecimento ainda neste mundo, e que não ultrapassa este mundo. Estamos tão ocupados com os nossos especulativos triunfos que não nos apercebemos de um detalhe perturbador da narrativa bíblica: o fracasso!

O fracasso está presente em todas as etapas do texto bíblico contrariando e desnorteando a nossa lógica do triunfo e do sucesso.

E graças a Deus pelos fracassos!

Sim.

Graças a Deus por ele, porque é nele, no fracasso, que as lições foram realmente proveitosas e marcantes. O nosso Criador usou aquilo que para o mundo é uma vergonha, como matéria prima para fazer concretar as vitórias reais e que permanecem eternamente. Psiu!

É! Você que está lendo este artigo.

Levante a cabeça e olhe o horizonte da tua existência não com o olhar do derrotismo humano, mas sob a ótica de Deus, através da sua Palavra compreenderás que tuas quedas e derrotas não foram para te destruir, mas, para te ensinar o que de fato significa vencer.

Foi no meio de um turbilhão de desgraças, dor e perdas irreparáveis que Jó teve a exata compreensão de quem era Deus: “agora, os meus olhos te vêem” (Jó 42.5).

Abraão teve de largar sua parentela, seu porto seguro financeiro-moral e se lançar numa peregrinação sem fim, onde a tenda estava sempre pronta a ser desfeita e a honra vencida pelo medo. Seu coração em sobressalto pelos severos testes de fidelidade ao Senhor, porém, firmado na esperança das promessas reais e verdadeiras seriam cumpridas, porque sabia quem lhe havia prometido. E foi exatamente por isso cognominado “pai dos que crêem” (Gálatas 3.9).

Foi no desmascarar do seu fracasso moral e ético que o rei Davi pode verdadeiramente ter uma experiência de conversão, e expressá-la numa composição profundamente poética de quebrantamento e busca ao Senhor:

“Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos… Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim, um espírito inquebrantável” (Salmos 51.4,10).

E não só estes listados acima, mas tantos outros que tiveram que sair de suas confortáveis posições, ora financeira, social ou mesmo teológica-filosófica para irem ao deserto vivenciar o fracasso de Deus que os tornariam, de fato, vencedores. (Hebreus 11.30-38)

Por fim, a cruz do calvário.

Quem em sã consciência veria o sacrifício da cruz como uma retumbante vitória? Os judeus a chamaram de escândalo, os gregos de loucura, mas para os cristãos: poder de Deus para salvar todo aquele que crê. (I Coríntios 1.23; Romanos 1.16) Na concepção imediatista do homem, um espantoso fracasso, mas no plano redentivo de Deus um inquestionável triunfo. Portanto, vivamos como cristãos conscientes de que Deus nos dará vitórias mesmo que elas venham disfarçadas em frustrantes fracassos.

N’Ele, que na cruz venceu e revela-se até mesmo em nossos fracassos.

FONTE:www.pulpitocristao.com

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

AS VESTES QUE AGRADAM A DEUS

A Vestimenta Que Agrada a Deus


A vestimenta mais importante do discípulo verdadeiro de Jesus é interna e espiritual. Ele já tem removido os panos sujos de pecado e maus   pensamentos, e tem os substituído por novas roupas de santidade e entendimento da vontade deDeus (veja Colossenses 3:1-16). Ele procura cada dia ser mais parecido com seu Senhor, e se esforça para desenvolver as atitudes piedosas que Jesus ensinou e demonstrou (Mateus 5:1-12). Essas transformações internas vão modificar seu comportamtento externo, é claro. Ele não vai mentir ou furtar como pessoas mundanas (Efésios 4:25-29). Todos os aspectos da vida dele são colocado sob controle do Deus santo a quem ele serve (1 Pedro 1:13-16).

Através da História, homens e mulheres têm lutado com a questão de como essa transformação interna deve ser refletida exteriormente. Deve o servo de Deus se vestir de um modo diferente do que as pessoas do mundo? Respostas a essa pergunta são quase tão diversas como as modas numa loja de roupas. Alguns argumentam que a vestimenta dos servidores de Deus devem ser completamente diferentes do que as das pessoas do mundo. Resultados de tais pensamentos incluem as trajes tradicionais de ordens religiosas especiais e outras roupas peculiares, como as adotadas pelo povo Amish. Outros vão ao extremo oposto, dizendo que os cristãos devem ser iguais ao mundo e que eles podem seguir todas e quaisquer modas do mundo.

Deus nos ensina como nos vestir
Quando Deus fala sobre algum assunto em todas as épocas da história bíblica, devemos reconhecer que é importante. Por exemplo, ele ensina sobre a permanência de casamento no período dos patriarcas, na dispensação da lei de Moisés, e no Novo Testamento. Enquanto não adotamos do Antigo Testamento leis específicas sobre o casamento, nós entendemos os princípios do Novo Testamento com a ajuda do Antigo Testamento. Percebemos que são diversos os assuntos que são incluídos em todas as épocas de revelação divina: adultério, idolatria, a importância de sacrifícios apropriados, comer sangue, matar, etc. Desde o jardim de Éden, Deus tem orientado seu povo sobre roupas modestas. Vamos procurar entender esse ensinamento, e tenhamos a fé e o amor suficiente para aceitar o que ele diz, mesmo se não o compreendemos (Isaías 55:6-9).

Deus ensina seu povo a se vestir com modéstia
A dão e Eva. "Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam" (Gênesis 2:25). Na sua inocência, antes de cometer o primeiro    pecado, era normal para Adão e Eva estarem nus, mesmo andando no jardim na presença de Deus. A mesma inocência é vista em criancinhas ainda não corruptas pelo pecado. Mas, quando Adão e Eva conheceram a diferença entre o bem e o mal, ficaram envergonhados e imediatamente fizeram algum tipo de roupa mínima (Gênesis 3:7). A palavra usada aqui sugere que fizeram alguma coisa que foi embrulhada no corpo, evidentemente escondendo as partes mais íntimas do corpo. Mas Deus não aprovou esse tipo de roupa. Ele lhes fez uma vestimenta de peles (Gênesis 3:21). Essa palavra sugere um tipo de túnica. William Wilson, em seus Estudos de Palavras no Antigo Testamento, diz que essa vestimenta era um tipo de roupa usado por homens e mulheres que, tipicamente, tinha mangas e caiu até os joelhos, raramente aos tornozelos. O que podemos aprender desse primeiro caso? Deus quer que homens e mulheres usem roupas. Não somos como animais, que não sentem vergonha de sua nudez. Podemos entender, também, que a vontade de Deus desde o princípio é que usemos vestimentas que cobrem o corpo, não meramente alguma coisa embrulhada no corpo para esconder as partes mais íntimas. Cada servo de Deus precisa ser honesto e sincero aqui: as roupas de praia usadas hoje em dia seriam mais parecidas com as roupas que Deus fez, ou com as cintas que Adão e Eva fizeram?

Sacerdotes do Velho Testamento. Ninguém hoje tem motivo para dizer que nós devemos usar roupas iguais aos trajes sagrados usados pelos sacerdotes do Antigo Testamento. Mas, nós podemos aproveitar uma lição importante do motivo queDeus deu junto com algumas regras. Primeiro, ele proibiu altares elevados, para que a nudez do sacerdote não fosse exposta (Êxodo 20:26). Mais tarde, ele acrescentou outra instrução para melhor evitar esse tipo de problema. Ele ordenou que os sacerdotes usassem calção em baixo de suas túnicas para cobrir a sua nudez (Êxodo 28:40-42). Deus especificou que o calção iria "da cintura às coxas". Deus não queria que esses servos mostrassem as coxas expostas ao mundo. Hoje, homens do mundo tiram suas camisas e mostram suas coxas para todo o mundo na praia ou na rua. Homens que servem a Deus precisam perguntar para si, honestamente, se isso é realmente o que Deus pretendia que o povo santo fizesse.

Roupas peculiares ao sexo oposto. Em Deuteronômio 22:5, Deus disse: "A mulher não usará roupa de homem, nem o homem, veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais cousas é abominável ao Senhor, teu Deus." Entendemos que não somos sujeitos às ordenanças dadas por meio de Moisés aos israelitas. Portanto, é esclarecedor entender o que Deus estava dizendo. Ele não estava proibindo que homens e mulheres usassem algum artigo de roupa semelhante. Na época, ambos os sexos usavam túnicas, como ambos homens e mulheres em muitas culturas hoje usam calças compridas. É errado usar esse versículo para condenar as mulheres que usam calças. Mas, Deus quer que mantenhamos distinções entre os sexos (veja, por exemplo, 1 Coríntios 11:14-15). Ele condena as perversões de homens que se vestem e se comportam efeminadamente (1 Coríntios 6:9).

A vergonha da virgem da Babilônia. Quando Isaías profetizou, a nudez era, ainda, associada com vergonha. Quando ele descreveu o povo da Babilônia como uma virgem abusada, um aspecto da humilhação dela era que o inimigo descobriu suas pernas e sua nudez (Isaías 47:1-3). Mas hoje em dia, mulheres do mundo voluntariamente mostram suas pernas e ousam expor sua nudez, sem sentir nem um pouco envergonhadas. Será que tornamos tão dessensibilizados ao pecado, devido à cultura corrupta, que já esquecemos como sentir vergonha? (Veja Jeremias 8:5,8,9,11,12.) Como servos de Deus, temos que ser diferentes, não conformados aos costumes errados do mundo (Romanos 12:1-2). Precisamos saber como sentir vergonha.

A modéstia e bom senso de mulheres cristãs
Agora, vamos ver duas passagens semelhantes no Novo Testamento. "Da mesma  sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom   senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas)" (1 Timóteo 2:9-10). "Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus. Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus, estando submissas a seu próprio marido" (1 Pedro 3:3-5). Esses trechos não são idênticos (1 Timóteo fala sobre mulheres em geral, enquanto 1 Pedro fala sobre a mulher cujo marido não é cristão), mas há vários pontos paralelos. Vamos estudar alguns pontos chaves.

Jóias. É comum ouvir alguém usar esses versículos para proibir absolutamente todos os tipos de jóias, enfeites de cabelo, etc. Mas esse não é o sentido do texto. A Bíblia, às vezes, usa essa construção (Não faça isso, mas faça aquilo) para enfatizar o que é mais importante, sem proibir o menos importante. João 6:27 é um exemplo claro: "Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará...." Jesus não está proibindo trabalho honesto para suprir as necessidades da vida (compare 2 Tessalonicenses 3:10; 1 Timóteo 5:8), mas está dizendo que devemos dar muito mais importância às coisas espirituais. Da mesma forma, Paulo e Pedro não proibiram o uso de jóias ou estilos de cabelo, mas disseram que mulheres piedosas devem dar mais ênfase à pessoa interior. É interessante que tanto Paulo como Pedro usaram exemplos do Antigo Testamento para explicar seu ensinamento. No Velho Testamento, jóias eram comuns, até entre as mulheres fiéis a Deus (veja Isaías 61:10; Provérbios 1:9; Gênesis 24:22,30,53). Excessos devem ser evitados, mas esses servos de Deus não proibiram o uso modesto de jóias.

Aqui, é bom observar que os escritos inspirados do Novo Testamento usaram exemplos do Velho Testamento para mostrar como o povo de Deus se veste.

A modéstia começa no coração. Os dois autores, Paulo e Pedro, fazem uma ligação importante entre o coração e as roupas. Algumas mulheres vão insistir em usar o tipo de roupas que elas querem, dizendo que ninguém pode mostrar onde Deusespecificamente proibiu mini-saias, ou mini-blusas, ou biquinis, ou roupas muito justas. O problema nesses casos não é a falta de alguma regra específica nas Escrituras, mas a ausência de uma atitude certa no coração. Regras no vestuário não fazem a mulher modesta. Se o coração estiver errado, a mulher não será mansa e modesta.

A modéstia e bom senso. Em vez de dar uma lista de regras sobre vestimenta, Paulo apela à modéstia e bom senso das mulheres. Uma mulher (ou homem!) cujo entendimento é baseado nos princípios das Escrituras e cujo coração é dedicado aDeus, se vestirá decentemente. Ela não vai procurar chamar atenção por meios carnais, pelo uso de roupas dispendiosas ou que mostram o corpo.

Manso e tranqüilo. Pedro fala do espírito "manso e tranqüilo" como a base das roupas apropriadas. Paulo disse que nós todos devemos procurar viver uma vida "tranqüila e mansa" (1 Timóteo 2:2). O espírito manso e tranqüilo de cristãos — homens, mulheres e jovens — vai determinar o tipo de roupa que realmente agradará a Deus. Os cristãos farão diferença entre as roupas que refletem um espírito piedoso e as que sugerem carnalidade (veja Provérbios 7:10 — roupas fazem uma diferença!).

Vestindo-se para agradar a Deus
Muitas igrejas erram por inventar regras humanas sobre roupas. Mas, muitas  outras erram por recusar a estudar e ensinar, cuidadosamente, o que Deus tem  dito, para ajudar cada filho de Deus pensar e se vestir de uma maneira que glorifica o nome dele. Que possamos nos vestir para ele, começando com o próprio coração.

| Autor: Dennis Allan

FONTE: noscaminhosdopai.blogspot.com.br

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

VALDEMIRO SANTIAGO E SEU AMIGO DE MINISTÉRO

Thales Roberto paga de garoto propaganda de carnê milagroso de Valdemiro Santiago



Thales Roberto se "enche" de "deus"e enxerga em Valdemiro Santiago: “uma fonte de milagre”; "um ministério de Deus”; etc.

Não satisfeito, faz um belo jaba do carnezinho do rei do gado.



É complicado...


Só faltou dizer que também usa o perfume do chapéu milagroso, novo item da linha de cosméticos de Valdemiro Santiago, que inclui também talco (muito cheirado pelos fieis da casa) e desodorante, que a julgar pela demanda de toalhinhas do apóstolo, pode até ser bom, mas não faz milagre... 













FONTE: http://www.genizahvirtual.com/

HERESIA DE VICTORIA OSTEEN


RECORDE DA HERESIA QUEBRADO: Mega pastora afirma que vamos à Igreja para o nosso próprio bem, não para cultuar e adorar a Deus.




Cristãos estadunidenses estão revoltados com a recente declaração de Victoria Osteen em vídeo a seguir. Os veículos especializados não falam de outra coisa e as repercussões chegaram à grande mídia hoje com uma matéria no Huffington Post.



A“pastora”, teria tido uma visão esclarecedora "da parte" de Deus, na qual, fica claro que quando as pessoas vão à igreja, elas não o fazem para adorar a Deus, “mas para mas em seu próprio benefício e prazer”, o que não é ruim, pois Deus se agrada de nossa alegria em fazê-lo.

É isto mesmo, caro leitor! Não vamos a Igreja para prestar culto à Trindade, mas antes de tudo, para o nosso próprio prazer e benefício!
Obviamente, também estamos em comunhão pela conveniência com nossos irmãos, em busca da instrução, do encorajamento e do aconselhamento, etc. CONTUDO, nos reunimos ANTES DE QUALQUER COISA para adorar e prestar culto ao ÚNICO DEUS VERDADEIRO.

Victoria Osteen é esposa e co-pastora (vai vendo...) de uma das mairoes comunidades ditas cristãs do mundo, a Lakewood Church em Houston, no Texas. Seu marido, Joel Osteen, é o mais famoso pastor de teologia da prosperidade. Seu ministério –de morte- alcança mais de sete milhões de telespectadores por semana nos Estados Unidos e outros milhões em mais de cem nações ao redor do mundo.
Considerados um dos pastores mais influentes na América pela mídia, já não enganam mais os cristãos sérios estadunidenses que os consideram nada além de palestrantes motivacionais que se utilizam da embalagem cristã, como também o fazem Joyce Meyer e outros. Seus sermões são vazios de teologia e focados em conselhos para o dia-a-dia. Não há registro de que jamais tenha entregue um sermão expositivo em toda a sua carreira.

O comentário de Victoria apenas evidencia de que se trata de uma meretriz dos enganos do demônio. Contudo, se ir a igreja para ela é visitar a sinagoga de satanás que ela e seu marido dirigem, não há dúvida: Quem o faz, o faz para o seu próprio prazer. Não para Deus. Até porque, Deus deve se entristecer pelas almas atraídas para aquela armadilha.

FONTE: http://www.genizahvirtual.com/

segunda-feira, 24 de novembro de 2014



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Aula 09 – O PRENÚNCIO DO TEMPO DO FIM


4º Trimestre/2014

 
Texto Base: Daniel 8:1,3-11

 
“E disse: Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira; porque ela se exercerá no determinado tempo do fim” (Dn 8:19)

 

 
INTRODUÇÃO

Nesta Aula, trataremos da segunda visão que Deus deu a Daniel sobre a ascensão e queda de dois impérios: Medo-Persa e Grego. Estes impérios, tratados no capítulo 7, e representados pelo Urso (Dn 7:5) e pelo Leopardo (Dn 7:6), ganham um sentido especial e particular no capítulo 8. Aqui, eles são representados por dois outros animais, e com caraterísticas especiais: o carneiro (Dn 8:3,4) e um bode (Dn 8:5-9), respectivamente. Ambos eram animais poderosos, mas foram destruídos, porque ninguém prevalece contra o cetro de Deus.

Os elementos históricos da profecia tiveram seu cumprimento no passado, porém, algumas caraterísticas desses dois impérios personificam o futuro de Israel e o que acontecerá no “tempo do fim"(Dn 8:19). Daniel ficou fraco e enfermo diante dos fatos futuros que haveriam de vir. Essa visão prova que Deus é quem dirige a história. Ele tem em suas mãos as rédeas da história do mundo.

I. A VISÃO DO CARNEIRO E DO BODE (Dn 8:3-5).

1. A visão do carneiro (Dn 8:3,4,20). “Aquele carneiro que viste com duas pontas são os reis da Média e da Pérsia” (Dn 8:20).

O texto de Daniel 8:20 é claro: o carneiro simboliza o império Medo-Persa, representado por Dario e Ciro, respectivamente. Não mais aquele “urso” faminto do capítulo 7:5; já enfraquecido, é agora representado ao profeta Daniel como sendo um animal doméstico – carneiro -, em vez de uma fera selvagem – o urso.

Segundo o Rev. Hernandes Dias Lopes, Daniel descreve o carneiro de três maneiras distintas.

Em primeiro lugar, fala que ele tem dois chifres (Dn 8:3,20). Essa é uma descrição do império Medo-Persa que se levantaria para conquistar a Babilônia. Na mesma noite em que o rei Belsazar fazia uma festa e zombava dos vasos do templo, a Babilônia caiu nas mãos dos medo-persas. 

Em segundo lugar, fala que tal carneiro é irresistível (Dn 8:3,4). A união dos Medos e Persas em um só império criou um exército poderoso que conquistou territórios para o oeste (Babilônia, Síria e Ásia Menor), ao norte (Armênia) e ao sul (Egito e Etiópia). Nenhum exército existente naqueles tempos tinha a força ou a capacidade necessária para deter o avanço dos Medo-Persas.

Em terceiro lugar, fala que o carneiro engrandeceu-se (Dn 8:4). Nenhum exército naqueles dias podia resistir ou deter o avanço do reino medo-persa. Isso levou esse reino a tornar-se opulento, poderoso e cheio de soberba. Por isso, engrandeceu-se, e aí estava a gênese de sua futura queda.

2. Os chifres do carneiro. “E levantei os meus olhos e vi, e eis que um carneiro estava diante do rio, o qual tinha duas pontas; e as duas pontas eram altas, mas uma era mais alta do que a outra; e a mais alta subiu por último” (Dn 8:3).

Daniel contempla na sua visão que o audacioso carneiro tinha “duas pontas”, pontiagudas; mas, uma delas era mais alta do que a outra. O chifre maior é uma descrição do poder prevalecente dos persas na liderança do império. Na cronologia histórica, Ciro, o persa, tomou o lugar de Dario, o medo. Eventos importantes aconteceram no período desses dois reis até que o carneiro foi vencido, surgindo na visão de Daniel a figura de um bode que ataca o carneiro e o vence.

Na cultura persa, a figura do carneiro era muito popular. Esse animal é sempre referido ao macho das ovelhas. Simboliza força e bravura na defesa da sua família. Seus chifres são símbolos do poder de domínio e autoridade do carneiro para defender seu rebanho. O símbolo mais importante dos Medos-Persas era a cabeça de ouro de um carneiro que fazia parte da coroa real.

3. A visão do bode (Dn 8:5-8). “E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; e aquele bode tinha uma ponta notável entre os olhos”(Dn 8:5).

O profeta Daniel, em sua grande visão deixa um pouco de lado o carneiro (império medo-persa) e agora dá destaque outro animal – o bode. O bode é uma descrição profética acerca do império Greco-Macedônio. No capítulo 7:6, ele é representado pelo “leopardo”. Agora, em Daniel 8:4 ele é representado pelo “bode voador”. Em sentido profundo da exegese, o bode representava o poderoso exército Greco-Macedônico comandado por Alexandre Magno, enquanto que a “ponta notável entre os olhos” representava o próprio Alexandre – “mas o bode peludo é o rei da Grécia; o chifre grande entre os olhos é o primeiro rei” (Dn 8:21). Segundo o Rev. Hernandes Dias Lopes, Daniel elenca quatro fatos a seu respeito:

Em primeiro lugar, fala da rapidez de suas conquistas (Dn 8:5,21). As conquistas de Alexandre foram extensas e rápidas. Em apenas treze anos Alexandre conquistou todo o mundo conhecido de sua época.

Em segundo lugar, Daniel fala do poder desse líder (Dn 8:5). Alexandre é descrito como o chifre notável. Foi um líder forte, ousado e guerreiro. Era um homem irresistível, um líder carismático, com punho de aço.

Em terceiro lugar, Daniel fala dos triunfos de Alexandre sobre o império Medo-Persa (Dn 8:6,7).O poderio e a força de Alexandre são descritos na maneira como enfrentou o carneiro: (a) fere-o; (b) quebra seus dois chifres; (c) derruba-o na terra; e (d) pisoteia-o.

Em quarto lugar, Daniel fala do engrandecimento e queda de Alexandre e seu reino - E o bode se engrandeceu em grande maneira; mas, estando na sua maior força, aquela grande ponta foi quebrada; e subiram no seu lugar quatro também notáveis, para os quatro ventos do céu” (Dn 8:8). “O engrandecimento de um império é ao mesmo tempo prelúdio de sua queda e decadência. Quanto mais se aproxima do auge de seu poder, tanto mais perto está também de seu fim". A Grécia não foi uma exceção.

Daniel 8:8 profetiza a morte inesperada de Alexandre Magno na Babilônia, em 323 a.C, exatamente quando ele queria reconstruir a cidade da Babilônia, contra a palavra profética de que a cidade jamais seria reconstruída.

Após a morte de Alexandre e a divisão de seu reino entre quatro generais (Dn 8:22), o grande império grego desintegrou-se e enfraqueceu-se. A profecia acerca de Alexandre cumpriu-se literalmente, duzentos anos depois da profecia dada a Daniel.

II. O CHIFRE PEQUENO (Dn 8:9)

1. A visão da ponta pequena. “E de uma delas saiu uma ponta mui pequena, a qual cresceu muito para o meio-dia, e para o oriente, e para a terra formosa”.

Daniel passa a falar sobre um pequeno chifre, diferente daquele descrito no capítulo 7. Esse é apenas um protótipo daquele. Vejamos como ele é descrito, segundo o comentário do Rev. Hernandes Dias Lopes:

Em primeiro lugar, Daniel fala sobre sua procedência (Dn 8:8,9,22). O pequeno chifre do capítulo 8 não deve ser confundido com o pequeno chifre do capítulo 7:8. A origem do 7:8 é o quarto império (o império romano). A origem do 8:9 é o bode, o terceiro império - o império grego.

O pequeno chifre do capítulo é um personagem futuro e profético para Daniel, mas para nós, um personagem do passado; enquanto o pequeno chifre do capítulo 7:8 é um personagem escatológico para Daniel e para nós.

O pequeno chifre de Daniel 8:9 é o principal precursor do Anticristo escatológico. Principal porque muitos anticristos precursores do Anticristo escatológico já passaram pelo mundo (1João 2:18), mas nenhum reuniu em si tantas características como esse de Daniel 8:9.

Esse pequeno chifre do capítulo 8 é o rei selêucida Antíoco IV, chamado de Antíoco Epifânio, que reinou na Síria entre 175 a 163 a.C.

Em segundo lugar, Daniel fala sobre sua megalomania (Dn 8:11,25). Em seu coração ele se engrandeceu. Antíoco declarou ser deus. Mandou cunhar moedas que de um lado tinham sua efígie e do outro as palavras: "Do rei Antíoco, o deus tornado visível que traz a vitória”.

Em terceiro lugar, Daniel fala sobre sua truculência (Dn 8:9,10). Alguns imperadores romanos identificaram-se com o Anticristo escatológico, tais como Nero Domiciano, por exigirem adoração de seus súditos. Hitler foi identificado com ele por sua feroz perseguição aos judeus. Outros governadores antigos e contemporâneos por perseguirem os cristãos como nos regimes totalitários e comunistas. Mas ninguém se assemelhou tanto ao Anticristo escatológico comoAntíoco Epifânio.

Esse rei selêucida foi um feroz perseguidor dos judeus (Dn 8:24). Porque os fiéis judeus não se prostravam diante dos ídolos foram duramente perseguidos por ele. Calcula-se que cem mil judeus foram mortos por ele. O Anticristo escatológico também será implacável em sua perseguição aos cristãos e aos judeus no período da Grande Tribulação que virá – “E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta” (Ap 13:15).

Em quarto lugar, Daniel fala acerca de sua blasfêmia (Dn 8:23-25). Ele será um usurpador. Como o Anticristo quererá usurpar o lugar de Cristo, Antíoco também foi um usurpador. No seu tempo, a Palestina pertencia ao Egito dos ptolomeus, mas ele, astuciosamente, aproveitou-se da divergência entre os judeus que estavam divididos em dois partidos, e levou-os a se aliarem a ele, rompendo com o Egito (Dn 8:23-25). Quando os judeus se aliaram a ele, logo os explorou e os perseguiu cruelmente até à morte.

2. A ultrajante atividade desse rei contra Israel (Dn 8:10,11). “E se engrandeceu até ao exército dos céus; e a alguns do exército e das estrelas deitou por terra e os pisou. E se engrandeceu até ao príncipe do exército; e por ele foi tirado o contínuo sacrifício, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra”.

Segundo o Rev. Hernandes Dias LopesAntíoco Epifânio fez cessar os sacrifícios na Casa de Deus e profanou o templo. Em 169 a.C, ele saqueou o templo e proibiu os sacrifícios, à semelhança do que vai acontecer com o Anticristo escatológico (cf. 2Ts 2:4; Ap 13:6).

Por ordem de Antíoco, o templo foi profanado da maneira mais vil, indecente e imoral. O santuário de Jerusalém foi chamado de “TEMPLO DE JÚPITER OLÍMPICO”. Ele profanou o templo quando colocou a própria imagem no lugar santíssimo e mandou matar sobre o altar um porco e borrifar o sangue e o excremento pelo santuário, obrigando os judeus a comerem a carne do porco, dentro do templo, sob ameaça de morte. Mandou ainda edificar altares e templos dedicados aos ídolos, sacrificando em seus altares porcos e reses imundas.

O livro de Macabeus descreve a soberba e a perversidade de Antíoco na profanação do templo de Jerusalém:

“E entrou cheio de soberba no santuário, e tomou o altar de ouro, e o candeeiro dos lumes, e todos os seus vasos, e a mesa da propiciação, com as bacias, e os copos, e os grais de ouro, e o véu, e as coroas, e o ornamento de ouro, que estava na fachada do templo: e quebrou tudo [...] E fez grande matança de homens, e falou com grande soberba”.

Dessa forma, esse rei tornou-se o maior protótipo do Anticristo que virá (Dn 9:27; Ap 13:5; 2Ts 2:3,4). Ele blasfemou contra Deus, contra o culto e contra o povo de Deus.

3. A purificação do santuário (Dn 8:14). “E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado”.

O tempo de sofrimento de Israel é revelado a Daniel com linguagem especial ao estabelecer um tempo de "2.300 tardes e manhãs" que literalmente, referem-se às atrocidades de Antíoco Epifânio num período de 171 a 165 a.C. Em Dn 8:14 o Senhor revela que depois daquele período de sofrimento, Ele haveria de purificar o santuário. Essa promessa implica na limpeza da profanação imposta por esse líder cruel contra a Casa de Deus. Os judeus até hoje fazem a celebração da purificação ou dedicação, ou seja, a Festa de Hannakah, que lembra a festa da purificação. Jesus esteve durante esta festa, em Jerusalém – “E em Jerusalém havia a festa da dedicação, e era inverno” (João 10:22).

Existe um segmento religioso, bastante conhecido, que interpreta este texto de Daniel 8:14 de forma equivocada. Os líderes e seguidores deste segmento religioso, dizem que esses 2.300 dias são 2.300 anos proféticos; e dizem que essa contagem teve início no ano 457 a.C. Segundo eles, Jesus em vez de vir à terra no final desses anos, entrou em 22 de outubro de 1844 no lugar santíssimo do santuário celestial – para levar a efeito a obra final da redenção (cic). Esse ensino é também conhecido como a redenção incompleta.

Refutamos veemente este ensino desse segmento religioso. Em primeiro lugar, porque a Bíblia ensina claramente que na sua ascensão, o Senhor Jesus entrou diretamente na presença do Pai, no Santo dos Santos (At 7:55; Rm 8:34; Ef 1:20; Cl 3:1). Em segundo lugar, porque Jesus é apresentado na Bíblia, até o período atual, como Sacerdote (Hb 4:14,15; 8:1) e Advogado (Rm 8:34; Hb 7:25; 1João 2:1), e não como juiz.  Quanto à redenção, a Bíblia declara que ela foi completa e acabada na cruz, de uma vez por todas (João 19:30; Hb 1:3; 9:11,12; 10:12-14). Outrossim, a data de início da contagem dos 2.300 dias é 445 a.C (baseado em Dan 9:25, quando Artaxerxes estava no 20º ano do seu reinado), e não 457 a.C., como afirmam os adeptos desse segmento religioso. Virá ainda o Dia em que o Senhor julgará a todos (Rm 2:16).

III. ANTÍOCO EPIFÂNIO, O PROTÓTIPO DO ANTICRISTO

1. Antíoco Epifânio. Antíoco IV Epífânio (que significa: "que se manifesta com esplendor") foi um rei da Dinastia Selêucida que governou a Síria entre 175 e 164 a.C. Este déspota foi o maior protótipo do Anticristo. Este imporá uma única religião em seu reino e perseguirá e matará os que não se conformarem a ele (Ap 13:12,15). Antíoco Epifânio fez a mesma coisa em seu reino. A posse do Livro Sagrado, o Antigo Testamento, e a observância da lei de Deus eram punidas com a morte. Muitos judeus foram mortos por se manterem fiéis a Deus.

O Anticristo se levantará em tempo de grande apostasia. Como a apostasia do período do fim abrirá a porta para o Anticristo (2Ts 2.3,4), também muitos judeus, à época do rei Antíoco Epifânio, haviam se afastado da lei de Deus e adotado costumes dos gentios (Dn 8:12,23). Deus castigou Israel por causa de seus pecados. Quando no fim dos tempos a humanidade estiver suficientemente corrompida, ela estará pronta para receber o Anticristo.

2. Daniel descreve derrota do protótipo do Anticristo (Dn 8:25). “E, pelo seu entendimento, também fará prosperar o engano na sua mão; e, no seu coração, se engrandecerá, e, por causa da tranquilidade, destruirá muitos, e se levantará contra o príncipe dos príncipes, mas, sem mão, será quebrado”.

Antíoco Epifânio foi derrotado sem o auxílio de mãos humanas. Ele foi morto não em combate, mas por uma súbita doença, em Elimaida, na Pérsia. O segundo livro de Macabeus diz que sua morte foi das mais horrorosas. A queda do Anticristo será assim também. Não será morto num combate humano, mas pela manifestação da vinda de Cristo (2Ts 2:8; Ap 19:20).

3. O tempo do fim (Dn 8:17). “E veio perto de onde eu estava; e, vindo ele, fiquei assombrado e caí sobre o meu rosto; mas ele me disse: Entende, filho do homem, porque esta visão se realizará no fim do tempo”.

O anjo Gabriel diz a Daniel que esta visão se cumprirá somente no “tempo do fim”. Este “tempo do fim”, aqui, refere-se a septuagésima semana profética, descrita em Daniel 9:24-27, com especial referência à metade dela, na parte final, que, no Apocalipse, é chamada “A Grande Tribulação”. No Novo Testamento, a expressão “os últimos dias”, em At 2:17; 2Tm 3:1; Hb 1:1, é equivalente, no grego, ao “tempo de fim”, e, o sentido geral, é mais amplo que em Daniel, pois é aplicado à época da Igreja, à época do Espírito Santo em sua plenitude.

4. Encerramento da visão (Dn 8:27). “E eu, Daniel, enfraqueci e estive enfermo alguns dias; então, levantei-me e tratei do negócio do rei; e espantei-me acerca da visão, e não havia quem a entendesse”.

Ao ver todas as coisas terríveis que viriam sobre a sua nação e tudo o que aconteceria com o seu povo, Daniel adoeceu por alguns dias. Ele tinha quase 90 anos de idade. Naturalmente, toda aquela visão requereu dele, um estado de êxtase espiritual que, quando voltou ao normal, não tinha forças para ficar em pé. O mesmo aconteceu com João, na Ilha de Patmos. Entretanto, após um tempo, levantou-se novamente e foi tratar dos negócios do rei. A situação que contemplou certamente causou grande pesar, mas não derrubou a sua fé, nem o seu testemunho ou sequer impediu que continuasse o seu serviço.

Hoje, a situação do mundo, de Israel e dos “crentes” realmente não são motivos de riso, mas à semelhança de Daniel, não devemos nos  abater; precisamos continuar cuidando dos negócios do nosso Rei e Senhor, Jesus Cristo.

CONCLUSÃO

Deus mostrou a Daniel que as rédeas da história não estão nas mãos dos poderosos deste mundo, mas nas mãos daquele que está assentado no alto e sublime trono. A história do mundo faz parte dos desígnios do Deus Todo Poderoso, e o futuro da humanidade e dos reinos deste mundo estão sob o Seus Onipresente olhar. Toda honra e louvor sejam dada ao Seu glorioso e bendito nome!

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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Assembleia de Deus. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

Revista Ensinador Cristão – nº 60 – CPAD.

Roy E. Swim. Comentário Bíblico Beacon. CPAD.

Rev. Hernandes Dias Lopes – Daniel, um homem amado do Céu. HAGNOS.

Severino Pedro da Silva – Daniel (a visão para estes últimos dais). CPAD,

Integridade Moral e Espiritual – Elienai Cabral. CPAD.

Bíblia de Estudo Pentecostal– pg.1258.

FONTE: http://luloure.blogspot.com.br/