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terça-feira, 26 de abril de 2016

ALA 5 MARAVILHOSA GRAÇA


Aula 05 – A MARAVILHOSA GRAÇA


2º Trimestre/2016

Texto Base: Romanos 6:1-12

“Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça” (Rm 6:14).

 

Objetivo desta Aula: “Mostrar que Cristo Jesus é a graça divina manifestada em forma humana” (LBP).

INTRODUÇÃO

Nesta Aula, trataremos da Maravilhosa Graça de Deus. Graça é o favor imerecido concedido por Deus à humanidade. Imerecido porque o homem perdeu todo e qualquer direito, ou privilégio junto ao seu Criador, por causa do pecado. Portanto, a Graça é a causa meritória da nossa salvação. Sem que o homem mereça coisa alguma, Deus providenciou um meio pelo qual o homem pudesse retornar a conviver com Ele. Ele enviou seu Filho para que morresse em nosso lugar e satisfizesse a justiça divina. A todos quantos creem na Obra do Filho, Deus permite que venha novamente a ter comunhão com Ele, ainda que imerecidamente. É este favor imerecido que consiste na Maravilhosa Graça de Deus.

I. OS INIMIGOS DA GRAÇA

Os inimigos da graça apresentava um argumento supostamente irrefutável: “Se a graça é superabundante onde o pecado é abundante, se a multiplicação das transgressões serve para demonstrar o esplendor da graça, então não deveríamos pecar mais para que Deus seja ainda mais glorificado na magnificência da sua graça?”. Esta pergunta retratava tanto a distorção antinomiana como a objeção dos legalistas à doutrina da justificação pela graça, por meio da fé, independentemente das obras. A inferência licenciosa é imediata e energicamente rejeitada por Paulo: “De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (Rm 6:2).

De acordo com esta resposta de Paulo, não podemos continuar a pecar porque morremos para o pecado. Trata-se de um fato acerca de nossa condição. Quando Jesus morreu para o pecado, Ele o fez como nosso representante. Morreu não apenas como nosso substituto, ou seja, por nós ou em nosso lugar, mas também como nosso representante, ou seja, como se nós estivéssemos lá. Assim, quando Ele morreu, nós também morremos. Ele morreu para o problema do pecado e resolveu-o de uma vez por todas. Para Deus, todos que estão em Cristo também morreram para o pecado. Isto não quer dizer que o cristão é impecável; antes, ele é identificado com Cristo em sua morte e tudo o que ela significa.

Vejamos, a seguir, mais detalhes acerca dos inimigos da graça.

1. Antinomismo. Antinomismo, ou antinomianismo, é a ideia de que a fé e a graça excluem as obras, atitude, comportamento e o andar diante de Deus. Para os adeptos desta errônea compreensão, se você é justificado pela fé em Cristo Jesus, o que você faz ou como você vive isso não vai ter muito impacto em seu relacionamento com Deus. Isto é uma compreensão desviada da genuína doutrina bíblica! A fé salvadora sempre vem acompanhada da evidência. Neste sentido, fé e obras são dois lados de uma mesma moeda: a fé sendo a causa instrumental da salvação e as obras sendo fruto dela. Onde tem uma vai ter a outra. Onde falta uma a outra também falta.

A Graça de Deus nos justificou, abolindo o domínio do pecado e fazendo-nos livres em Cristo. Mas, não devemos confundir liberdade com libertinagem (antinomismo). A liberdade em Cristo deve ser tratada com responsabilidade. Foi o que o apóstolo Paulo disse aos em Gálatas: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne...” (Gl 5:13).

2. Paulo não aceita e não confirma o antinomismo. A doutrina do reinado da graça levou os libertinos a distorcer o ensino de Paulo. Eles ensinavam que a prática do pecado abre largas avenidas para uma ação mais robusta da graça (Rm 6:1). Assim, esses mestres do engano ensinavam que devemos pecar a valer para que a graça seja mais abundante. Paulo reage com firmeza a essa perversão da verdade, dizendo que o reinado da graça nos leva a morrer para o pecado, em vez de nos incentivar a viver nele e para ele: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (Rm 6:1-3). Se morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele? A morte e a vida não podem coexistir; não podemos estar mortos e vivos ao mesmo tempo, com relação a coisa alguma. A Graça nos salvou do pecado, e não no pecado.

Os antinomianos argumentam que o crente pode persistir no pecado, mas Paulo afirma que o crente morreu para o pecado. Não podemos viver no pecado se estamos mortos para ele. Assim como nós morremos pelo pecado em Adão, morremos para o pecado em Cristo. Portanto, a disponibilidade da misericórdia de Deus não deve se tornar uma desculpa para uma vida descuidada e para a frouxidão moral. A ideia de que alguém afirme crê no Evangelho, enquanto planeja continuar no pecado, é absurda para Paulo. O objetivo do Evangelho não é encontrar uma desculpa para o pecado, mas libertar do pecado.

Refuta ainda mais o apóstolo: “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?” (Rm 6:3). Aqui, Paulo mostra que é moralmente inapropriado o cristão continuar a pecar. Ao ser batizado, o cristão comparece ao funeral do seu velho eu. Ao passar pelas águas do batismo, o convertido diz: “tudo o que eu era como filho pecaminoso de Adão morreu na cruz”. Ao sair das águas, declara: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:20). Portanto, o batismo é símbolo da morte, do enterro do antigo estilo de vida, mas também simboliza o novo nascimento. Ao levantar-se da água, a pessoa ressuscita para uma nova vida com e em Cristo. Se considerarmos que nossa antiga vida pecaminosa está morta e enterrada, teremos um poderoso argumento para resistir ao pecado. Podemos conscientemente tratar os desejos e as tentações de nossa antiga natureza como coisas enterradas. Então, poderemos continuar a desfrutar a nossa nova e maravilhosa vida com Jesus.

“Infelizmente, o antinomismo tem ganhado força em nossa sociedade, passando a ser socialmente aceito até mesmo dentro das igrejas evangélicas. Essa é uma doutrina venenosa, que erroneamente faz com que a graça de Deus pareça validar todo tipo de comportamento contrário à Palavra de Deus” (LB).

3. Legalismo. Em Romanos 6:14,15, o apóstolo Paulo assim se expressa: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça” (Rm 6:14); “Pois quê? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum!” (Rm 6:15).

Em Romanos 6:14, o apóstolo nos adverte que o pecado não pode, e nunca mais poderá ter, domínio sobre nós porque não estamos mais debaixo da lei. O que significa não estarmos mais debaixo da lei? Significa que: (a) não estamos mais sob as exigências da lei, como estavam as pessoas do Antigo Testamento; (b) não estamos sob a maldição decorrente do inatingível padrão da lei (Gl 3:10-14). Os legalistas criaram como desdobramento da lei 613 preceitos, que nenhum judeu, por mais santo que tenha sido, os cumpriu em sua totalidade; (c) não estamos sob o seu sistema de exigências: as leis cerimoniais que tinham que ser meticulosamente guardadas; (d)não estamos mais sob o medo de ser reprovados pelo justo padrão da lei.

Se os crentes ainda estivessem debaixo da lei, então o pecado seria o seu senhor, e os dominaria. Mas agora estamos vivendo sob a Graça. Assim sendo, o nosso Senhor é Deus, e é Ele quem nos domina. Porém, há muitos que confundem a Graça com a permissão para pecar.

As palavras de Paulo em Romanos 6:14 – que parecem colocar a lei contra a graça – provavelmente surpreenderam os legalistas. Parecia que Paulo estava substituindo a lei pela graça, desta maneira retirando a lei das pessoas e, portanto, dando-lhes liberdade para pecar. Paulo não faz rodeios ao tratar desse engano. Levanta a questão e responde a ela com uma negação categórica. Isto quase repete a pergunta de Rm 6:1. A pergunta em 6:1 é: “Permaneceremos no pecado?”. A pergunta de Rm 6:15 é: “Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça?”. A resposta nos dois casos é enérgica: “De modo nenhum!”. Deus não pode ser conivente com nenhum pecado. Estamos livres da lei, mas não vivemos de forma desregrada. A graça representa liberdade para servir ao Senhor, e não para pecar contra Ele.

II. A VITÓRIA DA GRAÇA

Onde abundou o pecado, superabundou a Graça (Rm 5:20). Portanto, a Graça é maior que o pecado. Assim como o segundo Adão é maior do que o primeiro, assim como a obra de Cristo é maior do que o pecado de Adão, também a Graça é maior do que o pecado. A redenção levou o homem não apenas ao seu estado original, mas a horizontes mais sublimes. Não somente restituiu o que ele havia perdido, mas o colocou numa posição superior aos anjos, tornando-o membro da família de Deus.

1. A graça destrói o domínio do pecado. Consideremos, por exemplo, um homem que foi condenado a morrer na cadeira elétrica por ter matado um policial. Assim que ele morre é “liberto” desse pecado. A pena foi paga, e o caso foi encerrado. Nós também estávamos condenados à morte eterna, mas fomos libertos quando morrermos; morremos com Cristo na cruz do Calvário. Além de nossa pena ter sido paga, o domínio opressor do pecado sobre nossa vida foi rompido. Não somos mais escravos impotentes do pecado. Diz o apóstolo Paulo: “Porque aquele que está morto está justificado do pecado” (Rm 6:7).

O outro lado da morte com Cristo é que também com ele viveremos, como diz o texto sagrado: “Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos” (Rm 6:8). Morremos para o pecado; vivemos para a justiça. O pecado não exerce mais domínio sobre nós; participamos da vida ressurreta de Cristo aqui e agora. Também teremos parte nessa vida por toda a eternidade. Nossa certeza baseia-se no fato de que o Cristo ressurreto jamais voltará a morrer. A morte já não tem domínio sobre ele. A morte dominou-o por três dias e noites, mas esse domínio cessou de uma vez por todas. Cristo nunca mais morrerá.

Quanto à nossa condição aos olhos de Deus, morremos e ressuscitamos com Cristo. Essa realidade é retratada no batismo. A morte com Cristo encerra nossa história como homens e mulheres em Adão. A sentença de Deus que recaía sobre nosso velho homem não era a correção, mas a morte. Essa sentença foi executada quando morremos com Cristo. Agora, estamos ressuscitados com Cristo e andamos em novidade de vida. A tirania do pecado sobre nós foi rompida, pois o pecado não pode exercer domínio sobre um morto. Estamos livres para viver para Deus. “Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus” (Rm 6:10).

2. A graça destrói o reinado da morte. É comum chamar a grande luta que ocorre no universo de “conflito entre o bem e o mal”. Em Rm 5:21, Paulo retrata o resultado da guerra entre o Reino da graça e o reino do pecado. Até Cristo, a guerra parecia estar decidida, pois o pecado controlava todas as pessoas. Mas a morte e a ressurreição de Cristo trouxeram a vitória decisiva através da qual a maravilhosa graça de Deus reina. Sob o reinado da graça é declarada a justiça que trará a vida eterna. Diz o texto sagrado: “para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm 5:21).

Agora que o domínio do pecado, o qual castigava todos os homens com a morte, foi debelado, a graça reina pela justiça e concede vida eterna, mediante Jesus Cristo nosso Senhor. Observe que a graça reina pela justiça, ou seja, a graça não libertou, nem podia libertar, cativos realmente culpados sem pagar o resgate. Ela não passou por cima da justiça, nem ignorou as suas exigências. Ela reina por provisão de um Salvador que sofreu no lugar dos culpados.

Pelo reinado da graça somos salvos da culpa do pecado na justificação, do poder do pecado na santificação e da presença do pecado na glorificação. Pela morte de Jesus Cristo, plena compensação foi apresentada à justiça de Deus.

A graça não apenas anulou a sentença de morte, mas dá ao homem a vida eterna (Rm 5:21b). O reinado do pecado produz morte, mas o reinado da graça oferece vida eterna mediante Jesus Cristo nosso Senhor. O Senhor Jesus recebe no palácio da Graça os que estavam condenados e mortos e concede a eles o dom da vida eterna. Todas as exigências da santidade de Deus foram cumpridas e o castigo pelo pecado foi pago, de modo que Deus pode, agora, conceder vida eterna a todos os que lançam mão dos méritos de Cristo.

3. A graça e os efeitos do pecado. Muitos são os efeitos do pecado. Um deles foi a maldição da Terra (Gn 3:17) – “E a Adão disse[...] maldita é a terra por causa de ti...”. São assaz notórios as catástrofes naturais, os conflitos em seus variados aspectos, injustiças, homicídios, infanticídios, feticídios, genocídios, etc. Outro efeito do pecado: a morte. O primeiro casal pecou e, como consequência, houve a inserção da morte na existência humana. Por isso, é dito que o salário do pecado é a morte (Rm 6:23). A morte deve ser vista sob quatro aspectos: a) Morte espiritual (Gn 3:8); b) Morte Moral (Gn 3:12,13); c) Morte Física (Gn 3:19); d) Morte eterna (Ap 20:14). Todavia, a graça de Deus, presente na ressurreição do Senhor Jesus, destruiu o poder do pecado sobre a morte física; e essa mesma graça, quando nos reconcilia com Deus, destrói o poder da morte espiritual.

III. OS FRUTOS DA GRAÇA

1. A graça liberta. Certamente, o mais precioso fruto da graça é a libertação do domínio do pecado. Onde a Graça reina, os homens se tornam livres. Diz o texto sagrado: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça” (Rm 6:14).

Em Adão toda a raça humana caiu em pecado e miséria. Porém, em Cristo, o segundo Adão, fomos libertados do pecado e da morte. Os que estão em Cristo, sob o reinado da graça, foram libertados da tirania do pecado, pois onde abundou o pecado, superabundou a graça (Rm 5:20). Agora somos livres em Cristo. Podemos desfraldar as bandeiras da nossa liberdade. Infelizmente, muitos crentes são ignorantes, não conhecem o que Cristo fez por eles; outros são acomodados, acostumaram a viver como escravos; outros ainda são fracos, vivem com medo do feitor de escravos e deixam de desfrutar sua liberdade.

O Rev. Hernandes Dias Lopes, narra que “a abolição da escravatura nos Estados Unidos da América custou alto à nação. Foi necessária uma guerra civil. Abraão Lincoln, 16° presidente, foi assassinado. A 13ª emenda da Constituição que validava a escravidão foi legalmente abolida era 18 de dezembro de 1865. No entanto, a vasta maioria dos escravos do Sul que haviam sido legalmente libertados continuou vivendo como escravos. Um escravo do Estado do Alabama disse: "Nada sei sobre Abraão Lincoln e sobre nossa libertação". Isso é trágico: uma guerra foi travada, um presidente foi assassinado, uma emenda à Constituição passa a ser lei, homens, mulheres e crianças antes escravos foram legalmente alforriados, todavia muitos continuaram vivendo como escravos por causa da ignorância. Há hoje muitos crentes vivendo como escravos. Embora Cristo, o emancipador de escravos, tenha morrido e ressuscitado para a nossa libertação, muitos crentes ainda vivem como cativos, sem desfrutar plena liberdade”.

2. Exigências da Graça (Rm 6:12,13). “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça”.

O domínio do pecado foi encerrado no Calvário pela morte de nosso Senhor. O nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado (Rm 6:6). Consideramo-nos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor (cf. Rm 6:11).

O que isso significa estarmos mortos para o pecado? Não significa que estamos mortos no sentido de insensíveis ao pecado. Paulo não está aqui defendendo a impecabilidade do cristão nem pleiteando a tese da santidade total nesta vida. Uma das evidências da vida é a capacidade de corresponder aos estímulos. Não estamos mortos para o pecado como um gato morto está insensível ao toque. Nossa natureza caída está tão viva e ativa que somos seriamente exortados a não obedecer a seus desejos, e o Espírito Santo nos é concedido para que possamos subjugá-los e controlá-los. Não morremos para o pecado no sentido de estarmos insensíveis a ele, como um morto está insensível aos cinco sentidos. Nossas tentações vêm do interior, da carne, e não apenas de fora, do mundo e do diabo.

Em que sentido, então, devemos considerar-nos mortos? Devemos considerar-nos mortos no sentido de que judicialmente estamos mortos em Cristo. Assim como pelo pecado de Adão morremos no pecado, pela morte de Cristo morremos para o pecado. Podemos agora, andar com a certidão de óbito no bolso, dizendo que o pecado não tem mais domínio sobre nós, no sentido de nos condenar, uma vez que já fomos justificados pela morte de Cristo. A penalidade que deveria cair sobre nossa cabeça caiu sobre Cristo. A condenação que nós deveríamos receber, Cristo recebeu em nosso lugar. O golpe da morte que nós deveríamos ter sofrido, Cristo sofreu por nós. A morte que nós deveríamos suportar, Cristo suportou por nós. A sua morte foi a nossa morte (2Co 5:14). Assim como Cristo morreu para o pecado, nós também morremos para ele. Porque estamos em Cristo, já sofremos nele a penalidade do pecado, que é a morte. Morremos nele e por intermédio dele. Ao nos unirmos com ele, sua morte tornou-se a nossa morte.

Agora, devemos agir em função dessa realidade. Precisamos cooperar. Não devemos deixar o pecado reinar em nosso corpo mortal ao atender aos seus desejos perversos. Somente Deus pode nos santificar, mas Ele não o fará sem o nosso envolvimento ativo. O corpo do cristão não é apenas santuário do Espírito Santo (1Co 6:19), mas também um instrumento nas mãos de Deus. Para que isto seja uma realidade, há algumas exigências a serem cumpridas:

a) não permita que o pecado domine seu corpo (Rm 6:12). Onde Cristo é Senhor, o poder do pecado tornou-se ilegal (Rm 6:7). O pecado é intruso e embusteiro. Ele pode usar o nosso corpo como uma ponte por meio da qual nos consegue governar. Assim Paulo convoca a rebelar-nos contra o pecado.

b) não ofereçam os membros do seu corpo ao pecado (Rm 6:13a). Os órgãos do nosso corpo (olhos, ouvidos, mãos, pés) devem estar a serviço de Deus, e não do pecado. A vida cristã é mais que um credo, é mais que um sentimento; é ação. Alguém disse que “o cristianismo não pode ser somente uma experiência de um lugar secreto; deve ser uma vida numa praça pública”.

c) Apresentai-vos a Deus, e os vossos membros como instrumentos de justiça (Rm 6:13b). Chamamos isto de consagração a Deus, que deve ser um compromisso decisivo e deliberado. Nosso corpo foi comprado por Deus e deve estar a serviço da glória de Deus. Os membros do nosso corpo não devem ser janelas abertas para o pecado, mas instrumentos da realização da vontade de Deus. Não podemos dar uma parte da nossa vida a Deus e outra parte ao mundo. “Para Deus é tudo ou nada”.

3. A graça santifica (Rm 6:22). “Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para Santificação, e por fim a vida eterna”. A graça de Deus só pode ser eficaz, na vida do cristão, se este se dispuser a negar-se a si mesmo, para ter uma vida de santidade. Diz a Bíblia: "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12.14).

O pecado não exerce domínio sobre a pessoa que se encontra debaixo da graça. O cristão morreu para o pecado e recebeu dentro de si o Espirito Santo (1Co 12:13) como poder para viver em santidade.

A fé nos torna justos aos olhos de Deus e nos desafia a sermos justos na prática – fazendo aquelas coisas que levam à santificação e à vida eterna. A vida eterna começa na conversão e, apesar da morte física que inevitavelmente sofreremos, ela continua além do túmulo, quando a usufruiremos em sua plenitude, incluindo o corpo ressurreto glorificado.

A santidade é obtida através de um processo, que tem início na conversão, e deve prosseguir por toda a vida do crente, até a morte, ou o seu encontro com Cristo, em sua vinda. A vida cristã somente pode progredir e se desenvolver se houver separação do pecado, o que deve ser perseguido até o dia do Arrebatamento da Igreja. A falta de santificação anula os efeitos da regeneração e da justificação. Pela justificação fomos libertados da culpa do pecado, mas na santificação devemos ser salvos do poder do pecado.

CONCLUSÃO

A Graça é a fonte da vida e melhor do que a vida. Por ela somos salvos, por ela vivemos e por ela entraremos nos páramos celestiais. “A graça seja com vós todos. Amém!” (Tt 3:15).

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Luciano de Paula Lourenço

Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

Comentário Bíblico popular (Novo Testamento) - William Macdonald.

Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.

Guia do Leitor da Bíblia – Lawrence O. Richards

Revista Ensinador Cristão – nº 66. CPAD.

Romanos – O Evangelho segundo Paulo. Rev. Hernandes Dias Lopes. Hagnos.

A Mensagem de Romanos. John Stott. ABU.

Maravilhosa Graça. José Gonçalves. CPAD.

FONTE: www.luloure.blogspot.com

sexta-feira, 22 de abril de 2016

SILAS MALAFAIA E DANIEL MASTRAL



Daniel Mastral diz que Malafaia mentiu sobre ele e pastor reage: “Perturbado mental”; Assista

Daniel Mastral diz que Malafaia mentiu sobre ele e pastor reage: “Perturbado mental”; Assista
O pastor Silas Malafaia e o escritor Daniel Mastral trocaram farpas, através de vídeos, por causa dos boatos envolvendo o vice-presidente Michel Temer (PMDB), que supostamente seria satanista.
Dias atrás, Malafaia publicou um vídeo alegando que falta “discernimento” ao povo evangélico por dar ouvidos a boatos que acusavam Temer de ser satanista. Na ocasião, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) afirmou que a origem dos boatos era “um perturbado mental, [que] disse que era filho do Michel Temer, e que não é filho coisa nenhuma”.
“Michel Temer é satanista coisa nenhuma. É só ver toda a ação política dele em São Paulo com pastores, com a igreja evangélica. Isso é conversa fiada, gente. Conversa para boi dormir. Vamos deixar de bobagem, deixar de besteira”, acrescentou Malafaia.
Diante disso, Daniel Mastral reagiu, negando que alguma vez tenha dito que era filho de Temer, e frisou que em seu livro, “Filho do Fogo”, ele falou de um político que era sacerdote satanista, mas que as associações foram feitas pelas pessoas.
Em entrevista ao portal Guia-me, Mastral afirmou que “jamais” declarou-se filho de Temer, seja em seus livros, seja nos vídeos gravados para seu canal no YouTube ou nos cursos e seminários que ministra.
De fato, Mastral nunca fez essas afirmações. As primeiras associações surgiram em 2010, quando o teólogo Mariel Márley Marra, blogueiro, reuniu as teorias que circulavam nas redes sociais à época em um extenso texto analítico, frisando que o próprio Mastral não havia dito que era filho de Temer, embora também não tivesse negado

Daniel Mastral diz que Malafaia mentiu sobre ele e pastor reage: “Perturbado mental”; Assista

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O pastor Silas Malafaia e o escritor Daniel Mastral trocaram farpas, através de vídeos, por causa dos boatos envolvendo o vice-presidente Michel Temer (PMDB), que supostamente seria satanista.
Dias atrás, Malafaia publicou um vídeo alegando que falta “discernimento” ao povo evangélico por dar ouvidos a boatos que acusavam Temer de ser satanista. Na ocasião, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) afirmou que a origem dos boatos era “um perturbado mental, [que] disse que era filho do Michel Temer, e que não é filho coisa nenhuma”.
“Michel Temer é satanista coisa nenhuma. É só ver toda a ação política dele em São Paulo com pastores, com a igreja evangélica. Isso é conversa fiada, gente. Conversa para boi dormir. Vamos deixar de bobagem, deixar de besteira”, acrescentou Malafaia.
Diante disso, Daniel Mastral reagiu, negando que alguma vez tenha dito que era filho de Temer, e frisou que em seu livro, “Filho do Fogo”, ele falou de um político que era sacerdote satanista, mas que as associações foram feitas pelas pessoas.
Em entrevista ao portal Guia-me, Mastral afirmou que “jamais” declarou-se filho de Temer, seja em seus livros, seja nos vídeos gravados para seu canal no YouTube ou nos cursos e seminários que ministra.
De fato, Mastral nunca fez essas afirmações. As primeiras associações surgiram em 2010, quando o teólogo Mariel Márley Marra, blogueiro, reuniu as teorias que circulavam nas redes sociais à época em um extenso texto analítico, frisando que o próprio Mastral não havia dito que era filho de Temer, embora também não tivesse negado.
Ao final de seu vídeo, Mastral diz que perdoa o pastor Malafaia e que não irá carregar mágoas consigo por conta do episódio. Assista:


Perturbado mental”

O pastor Malafaia, seguindo seu estilo peculiar, gravou um novo vídeo, em tréplica, dizendo que “a carapuça entrou com força”, embora tenha se abstido de citar o nome do escritor, e afirmou que o “perturbado mental” precisava provar com “DNA” que era filho de Michel Temer. Confira:

FONTE: http://noticias.gospelmais.com.br/daniel-mastral-malafaia-mentiu-pastor-reage-82345.html

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sábado, 16 de abril de 2016

TETELESTAI


Tetelestai: Está Consumado! As Últimas Palavras de Jesus

Vejamos três aspectos das duas últimas palavras de Jesus na cruz: a obra está consumada! A tarefa está cumprida! A luta já passou!

Marcel Malgo

João 19.28-30 relata: “Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito”.

Essas últimas palavras de nosso Senhor – “Está consumado!” – poderiam ser traduzidas por: “Está concluído!”, “Está feito!”, “Acabou!” Partindo das últimas palavras de Jesus, vamos pensar um pouco mais sobre o sentido delas.


Está consumado, a obra está concluída!

Quando Jesus Cristo morreu na cruz do Gólgota, estava concluída a maior obra já iniciada nesta terra. Foi uma obra tão infinitamente grande – e acima de tudo tão difícil –, que deixava Jesus muito angustiado antes mesmo de começar. 

Quando todo o caminho de sofrimentos ainda se encontrava à Sua frente, Ele falou as comoventes palavras: “Eu vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse a arder. Tenho, porém, um batismo com o qual hei de ser batizado; e quanto me angustio até que o mesmo se realize!” (Lc 12.49-50).

Jamais deveríamos nutrir a concepção errônea de que foi algo fácil para o Filho de Deus começar essa grande obra de salvação aqui na terra – e principalmente finalizá-la plenamente. Quando Jesus falou sobre o grão de trigo que deve morrer antes de produzir frutos, confessou abertamente: “Agora, está angustiada a minha alma...” (Jo 12.27). Angustiada, abalada, consternada estava a alma de nosso querido Salvador ao pensar no que iria enfrentar.



É estranho que Ele tenha se expressado dessa forma? Não. Bem antes da cruz Ele já sofria indizivelmente. A luta no Getsêmani custou muito suor, lágrimas e até gotas de sangue ao nosso Senhor. Ali Ele foi tomado de uma agonia tão grande que sentiu angústias de morte, literalmente. E pensemos ainda na Sua condenação e em tudo o que fizeram com Ele antes de morrer. Teve de suportar a terrível flagelação romana, um sofrimento que muitos condenados nem suportavam e morriam ainda antes da execução. 

Foi colocado um manto púrpura sobre Seus ombros machucados e uma coroa de espinhos em Sua cabeça. Essa coroa de espinhos não foi depositada gentilmente, mas com força bruta que fez o sangue jorrar. Apanhou com uma vara, que enterrou ainda mais os espinhos da coroa em Sua cabeça. E a própria execução, na cruz, ainda nem havia começado!


Precisamente com este propósito vim para esta hora. 
Pai, glorifica o teu nome...


Essa cruz era tão terrível, a escuridão tão profunda, as dores tão infernais, a sede tão insuportável, a solidão tão excruciante que o coração do martirizado Cordeiro de Deus clamou ao Pai: “Tu, Senhor, não te afastes de mim; força minha, apressa-te em socorrer-me. Livra a minha alma da espada, e, das presas do cão, a minha vida. Salva-me das fauces do leão e dos chifres dos búfalos; sim, tu me respondes”. Esse é o Salmo 22, um salmo profético que fala do sofrimento do Messias, especialmente nos versículos 19-21, onde esse clamor do Cordeiro de Deus já transparece antecipadamente.

Não devemos pensar, contudo, que em algum momento nosso Salvador tenha perdido o juízo ou tentado se desviar do caminho de sofrimentos que esperava por Ele. Jesus explicou em João 12.27-28: “Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora. Pai, glorifica o teu nome...”. Em momento algum Jesus tentou desistir. Seu propósito era consumar a obra que Lhe estava destinada. 

O caminho era indizivelmente doloroso, a angústia era enorme, mas Ele seguiu Seu rumo até a morte, e morte de cruz. Das profundezas de sua tortura Ele conseguiu dizer: “Está consumado!” Sim, a obra estava concluída, de uma vez por todas. Consumá-la exigiu um altíssimo preço, mas Jesus agüentou até o amargo fim e realizou-a plenamente.

Está consumado, a tarefa foi cumprida

Com a morte de nosso Salvador na cruz do Calvário estava cumprida a mais grandiosa missão jamais entregue a alguém. Nosso Senhor morreu como Filho de Deus na cruz, mas como homem legítimo suportou toda a tortura envolvida no cumprimento de Sua incumbência. O tempo passava, hora após hora, e Ele se mantinha firme, padecendo as dores mais cruéis para cumprir a maior e mais difícil tarefa jamais imposta a algum homem sobre esta terra.

O Filho de Deus foi incumbido da difícil tarefa de salvar a humanidade ainda antes da fundação do mundo. Quem já existia antes da fundação do mundo? Deus, o Pai. E quem mais? Ninguém menos do que o Filho de Deus, Jesus Cristo. Miquéias, ao anunciar a vinda do Messias, diz que Suas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade (Mq 5.2). Nosso Senhor já existia antes da criação do mundo. Naquele tempo, um profundo amor caracterizava a comunhão entre Pai e Filho. 

Na Oração Sacerdotal o próprio Jesus disse a Seu Pai: “tu me amaste antes da fundação do mundo” (Jo 17.24). Quando ainda não havia nada do que viria a ser criado, o Pai e o Filho já existiam, ligados em um amor imenso. Nesse tempo o Filho foi encarregado da mais árdua tarefa de todos os tempos. Ele, o mais amado do Pai, foi feito Cordeiro de Deus. Apocalipse 13.8 explica que Ele “foi morto desde a fundação do mundo”.

Nesse ponto somos confrontados com um contraste muito forte: por um lado, o Pai ama Seu Filho acima de tudo. Mas, por outro lado, é justamente esse Filho o predestinado ao matadouro, para vir a ser o Cordeiro de Deus. É assim que se expressa o amor de um pai por seu filho? Ainda antes da fundação do mundo aconteceu mais um fato que alvoroçaria de forma indescritível tanto o céu como a terra. 

Esse evento tinha um vínculo muito próximo com a grande e pesada tarefa de Jesus Cristo. Paulo a descreve assim: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo... como nos escolheu antes da fundação do mundo... e, em amor, nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo...” (Ef 1.3-5). Antes da fundação do mundo Deus o Pai, em Seu insondável amor, já decidira que nós, pessoas deste mundo, nos tornaríamos filhos Seus! Mas para que isso viesse a se concretizar, alguém tinha de cumprir uma tarefa imensamente pesada e árdua: expiar os pecados que todos nós cometemos.



Sem expiação jamais poderíamos clamar “Aba, Pai!” (veja Romanos 8.15). Nós mesmos jamais poderíamos realizar essa tarefa, pois expiar pecados diante do Deus santo significa morrer. E dessa forma jamais teríamos nos tornado filhos de Deus, uma vez que teríamos morrido por causa dos nossos pecados. Portanto, alguém teve de morrer em nosso lugar para expiar nossa culpa, alguém que não tivesse pecado e não precisasse ser castigado por seus próprios pecados. E existe somente um, no céu e na terra, que preenche esse requisito, e este alguém é o amado e único Filho de Deus, Jesus Cristo.

Não é de admirar que Pedro tenha exclamado cheio de júbilo: “sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós” (1 Pe 1.18-20).

Antes da fundação do mundo o Pai amava seu Filho primogênito, Jesus Cristo. E antes da fundação do mundo nós também fomos escolhidos para sermos filhos de Deus; o reino do Pai foi preparado para nós, os herdeiros. E antes da fundação do mundo o amado primogênito foi eleito para cumprir a mais difícil de todas as tarefas: morrer como Cordeiro de Deus na cruz do Calvário – em nosso favor.

Diante de uma obra de salvação tão maravilhosa, só nos resta expressar toda a nossa adoração, nossa admiração e nossa gratidão. Como foi que nosso Senhor e Salvador reagiu quando confrontado com a tarefa que iria lhe custar a vida de uma forma tão horrível? Sua reação foi quase inacreditável: “Então, eu disse: eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu respeito; agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração está a tua lei” (Sl 40.7-8). “Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou a realizar a sua obra” (Jo 4.34). “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou” (Jo 6.38). 



É impressionante ver que o Filho amado do Pai demonstrasse tamanha disposição de se tornar o Cordeiro de Deus! Jesus Cristo morreu na cruz do Gólgota cumprindo a mais difícil tarefa de todos os tempos. E hoje todos nós podemos testemunhar com muita alegria: A tarefa está cumprida! Está consumado!

Está consumado, a luta terminou!

A obra está consumada! A tarefa está cumprida! A luta do Cordeiro de Deus já passou, definitivamente! O que isso deve ter significado para o Senhor no momento em que falou: “Está consumado!”? Como Ele deve ter se sentido quando chegou ao final de Sua dolorosa e cruenta jornada e Sua luta chegou ao fim? Com nossa mente limitada nem conseguimos compreender esse grandioso fato. 

Mas sem dúvida houve triunfo imenso nos céus quando o Cordeiro de Deus venceu no Gólgota. O próprio Jesus Cristo havia explicado que haveria muita alegria entre os anjos de Deus por um pecador que se arrepende (Lc 15.10). Quanto maior deve ter sido a alegria dos céus, quanto mais grandioso deve ter sido o júbilo quando o Cordeiro de Deus retornou como herói triunfante!

Percebemos um pouco desse triunfo no novo cântico que os vinte e quatro anciãos entoam em honra ao Cordeiro de Deus: “Digno és de tomar o livro e abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação” (Ap 5.9).

Qual é o objeto do grande triunfo de nosso Senhor? Qual é seu despojo de vitória? Apocalipse 5.9 responde muito bem a essas perguntas quando posto lado a lado com o versículo 10: “e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes e reinarão sobre a terra”. O grande triunfo de nosso Senhor, aquilo que fazia Sua vitória tão magnífica, tão grandiosa e tão incomparável, somos nós. Nós somos Seu triunfo, nós somos Sua recompensa, a parte que Lhe cabe por direito!


Nós somos a recompensa pelas Suas dores indizíveis. 
Você faz parte dos comprados pelo sangue do Cordeiro?


Mas tem ainda mais: Nós somos a recompensa pelas Suas dores indizíveis: “Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si” (Is 53.11). Por ter se empenhado, Ele verá o fruto e receberá a plenitude, que é a multidão de pessoas que têm a vida eterna por meio de Sua morte. Sim, a luta findou, o Cordeiro venceu, Sua recompensa é imensa.

Você faz parte?

Você faz parte dos comprados pelo sangue do Cordeiro? Você é parte da recompensa que o Salvador recebeu por Suas dores indescritíveis? A morte dEle já se tornou vida para você? Por favor, entenda bem o que aconteceu lá no Gólgota: Cristo morreu por você, por você pessoalmente. Ele morreu porque o Pai celestial lhe ama a ponto de entregar Seu amado Filho à morte (Jo 3.16).

Você já foi até Jesus com toda a sua carga de pecados? Quando Jesus exclamou “Está consumado!”, uma anistia geral foi proclamada a todas as pessoas do mundo inteiro. A partir desse momento qualquer pessoa, por mais ruim, pecadora ou suja que esteja, pode vir a Jesus e receber dEle a garantia de estar liberta para todo o sempre! 

Essas duas últimas palavras de Jesus na cruz do Gólgota são capazes de transformar pobres pecadores, pecadores perdidos e imundos, em filhos de Deus perdoados e felizes. Diante dessas palavras magníficas, diante de todo o profundo significado que elas representam, eu pergunto: você está salvo hoje e por todo o sempre?

Você pode testemunhar e confessar que essas duas palavras transformaram completamente a sua vida? Quando Jesus declarou “Está consumado!”, Sua luta tinha chegado ao fim. E você? Sua luta também já terminou? Você também pode exclamar com júbilo “Está consumado!” e refugiar-se no Salvador. 

Ele sofreu por você, Ele sangrou por você, Ele lutou por você. Nele você encontra a paz. Ele espera por você. Sua obra está consumada! A tarefa está cumprida! A luta já passou! Agora o céu está aberto para cada um de nós! 

(Marcel Malgo - Chamada.com.br)
 
FONTE: http://oseias46a.blogspot.com.br/2015/06/tetelestai-esta-consumado-as-ultimas.html