ASSEMBLEIA DE DEUS BRASIL

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Tradutor

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

PASTOR JOIDE MIRANDA



Pastor Joide Miranda, ex-travesti, revela ter recebido ameaças de morte de ativistas gays


Pastor Joide Miranda, ex-travesti, revela ter recebido ameaças de morte de ativistas gays
O pastor Joide Miranda, 47 anos, que teve seu testemunho conhecido nacionalmente após participar de uma edição do programa Vitória em Cristo, do pastor Silas Malafaia, revelou que é perseguido por ter abandonado a homossexualidade.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
Há 21 anos ele deixou de ser travesti, mas até hoje sofre preconceito. No entanto, a discriminação atualmente parte de alguns homossexuais, que não aceitam que ele defenda a “restauração sexual”.
Em entrevista ao G1, Miranda revelou que já foi ameaçado de morte, além de receber ofensas frequentemente por atuar com a esposa ajudando pessoas que o procuram para abandonar o “estado de homossexualidade”.
“A mensagem [enviada pela internet] dizia que meus dias estavam contados e que eu seria destruído”, lembrou. “Os homossexuais são pessoas maravilhosas, profissionais excelentes e não gostam de Parada Gay e exposição. Os ativistas gays é que agridem e nos chamam de homofóbicos e fundamentalistas”, contextualizou o pastor.
Miranda diz que não entende o motivo das ofensas e ameaças, já que a mensagem pregada por ele trata a todos com igualdade: “Não maltrato ninguém. O meu discurso é para mostrar que os homossexuais são pessoas iguais a todas as outras”, afirmou.
Ciente de que existe preconceito dentro e fora das igrejas, Miranda diz que é um fato o desconforto da maioria das pessoas diante de homossexuais: “Sei que, se um travesti sentar ao lado de uma pessoa na igreja, ela vai se incomodar. E não só ali. Se você vir um gay bem ‘pintoso’ no shopping, as pessoas não acham normal”.
Ainda assim, o pastor se dedica ao trabalho de receber e dialogar com homossexuais sobre o tema: “Se eles quiserem sair dessa vida, mostramos que tem uma luz. Porém, que não quiser, não podemos fazer nada”, explicou.





No livro “A Intimidade de um Ex-travesti”, lançado em 2013, o pastor Joide Miranda conta que um abuso sexual aos seis anos de idade, praticado por um vizinho, o influenciaram na escolha pela homossexualidade: “As iscas para me atrair eram balas, chocolates e algum trocados […] Nosso encontros se repetiram outras vezes, sempre de maneira muito discreta e sutil”.
Durante o tempo em que viveu como travesti, Miranda se envolveu com prostituição e atividades criminosas, como tráfico de pessoas. Na prisão, descobriu que havia adquirido o HIV. Hoje, 21 anos depois de abandonar a homossexualidade e 17 após se casar com Edna, o pastor é pai de Pedro, de quatro anos, e diz que se sente em paz: “Amo minha casa, meu filho. Tenho prazer no que faço e me dedico fielmente à pregação”, concluiu.


FONTE: http://noticias.gospelmais.com.br/

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

ESCOLA DOMINICAL 1 TRIMESTRE 2016 AULA 5


Aula 05 – O ARREBATAMENTO DA IGREJA

1º Trimestre/2016

Texto Base: 1Tessalonicenses 4:13-18

 

“Depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1Ts 4:17).

 
INTRODUÇÃO

O Arrebatamento da Igreja é o evento que porá fim à dispensação da Graça, a este tempo que estamos vivendo em que o Espírito Santo atua livremente através de todos os homens e mulheres que, independentemente de raça, tribo ou nação, aceitam a mensagem do Evangelho, creem que Jesus é o Salvador e se submetem ao seu senhorio, passando a viver segundo a sua vontade. É o momento da retirada repentina, de improviso, de sobre a face da Terra, de todos os redimidos que permaneceram fiéis, antes que se inicie o período mais tenebroso da história da humanidade - a Grande Tribulação. O Arrebatamento é tremendo em sua vitória sobrenatural sobre a morte; é o milagre que Satanás não pode imitar; é o testemunho sobrenatural de Jesus Cristo que ganhou a vitória sobre a morte e o inferno. Jesus, então, como diz Paulo, descerá e se encontrará com a Igreja nos ares, que é a reunião dos salvos em Cristo (1Ts 4:16,17).

I. TODOS OS SALVOS SERÃO ARREBATADOS

1. Distinção entre Arrebatamento e a Vinda de Jesus em glória. Geralmente, ao se ler sobre estes dois eventos, cria-se uma certa confusão e acaba-se considerando todos os trechos da Bíblia como pertencentes a um mesmo evento. Porém, a Bíblia deixa claro que são dois estágios distintos da Segunda Vinda de Cristo.

No Arrebatamento muitos na Igreja não estarão esperando Jesus. Jesus disse que virá num tempo de paz e prosperidade quando até Sua Noiva não estará esperando por Ele - “Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do Homem à hora que não imaginais” (Lc 12:40). Não somente as “virgens loucas”, mas até as “prudentes” estarão dormindo - “E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram” (Mt 25:5).

A Vinda de Cristo em Glória ocorrerá quando todos os sinais já tiverem sido cumpridos e todos souberem que Ele está voltando. A um Israel descrente, Cristo declarou: “Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas” (Mt 24:33). Até o Anticristo saberá: “E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o Seu exército” (Ap 19:19). As Escrituras dizem que o Messias virá quando o mundo estiver quase destruído pela guerra, fome e os juízos de Deus, e quando Israel estiver quase derrotado. Zacarias declara: “olharão para aquele a quem traspassaram” (Zc 12:10b), e todos os judeus vivos na Terra reconhecerão seu Messias. Exatamente como os profetas previram, Ele veio como homem, morreu pelos seus pecados, e retornará dessa vez para salvar Israel. Sobre esse momento culminante, Paulo declara: “... todo o Israel [ainda vivo] será salvo”... (Rm 11:26).

Portanto, a Vinda do Senhor é uma só, porém, manifesta em duas fases distintas, envolvendo três tipos de povos (1Co 10:32): para a Igreja, Jesus virá como Noivo; para os Judeus, como Messias; e para os Gentios, como Juiz.

O quadro comparativo, a seguir, poderá ajudá-lo a distinguir estes dois eventos com clareza:

Arrebatamento (*)
 
Aparecimento Glorioso (*)
Acontece antes dos sete anos de Tribulação, porém não os inicia (2Ts 2:1-6).
 
Acontece imediatamente depois dos sete anos de Tribulação (Mt 24:29,30).
Somente os crentes verão Jesus (1Ts 4:16,17).
 
Todos verão Jesus (Ap 1:7).
O próprio Senhor descerá da casa de seu Pai, onde Ele preparou um lugar para nós (João 14:1-3; 1Tes 4:16).
 
Ocorre um fenômeno cósmico no sol, na lua e nas estrelas (Mt 24:29).
Jesus virá novamente para nos receber para si (João 14:1-3).
 
O céu se abre e Cristo aparece sobre um “cavalo branco” (Ap 19:11).
Jesus ressuscitará aqueles que dormem nele (1Tes 4:14-15). Tudo isto acontecerá "num abrir e fechar de olhos" (1Co 15:52).
 
Jesus vem seguido por “exércitos do céu” – a Igreja glorificada (Ap 19:14).
Ouviremos a voz do arcanjo (1Tes 4:16).
 
Haverá um Sinal do Filho do Homem no céu, visto por todos (Mt 24:30).
Ouviremos também a trombeta de Deus (1Tes 4:16). Esta será a sua última trombeta para a Igreja.
 
Jesus vem em poder e grande glória (Mt 24:30).
Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro (1Tes 4:16,17).
 
Todos os que não criam em Jesus lamentam por não estarem preparados (Mt 24:30).
Então nós, os que estivermos vivos e permanecermos, seremos transformados, feitos incorruptíveis, com nosso corpo "imortal" (1Co 15:51-53).
 
O anticristo (a besta) e seus exércitos confrontam Cristo (Ap 19:19).
Então seremos arrebatados juntos... (1Tes 4:17).
 
Cristo lança a besta e o falso profeta no lago de fogo (Ap 19:20).
... com eles nas nuvens... (onde os crentes mortos e vivos serão reunidos) (1Tes 4:17).
 
Os que rejeitaram a Cristo serão mortos (Ap 19:21).
... para encontrar o Senhor nos ares (1Tes 4:17).
 
Satanás é lançado no abismo por mil anos (Ap 20:1-3).
"Voltarei e vos receberei para mim mesmo". Jesus nos leva para a casa do Pai, "para que, onde estou, estejais vós também" (João 14:13).
 
Os santos do Velho Testamento e da Tribulação serão ressuscitados (Mt 24:31; Ap 20:4).
"Assim, estaremos para sempre com o Senhor" (1Tes 4:17).
 
Jesus julga as nações e estabelece seu reino (Mt 25).’
(*) Fonte: "Estamos Vivendo os Últimos Dias?", de Tim LaHaye e Jerry B. Jenkins.
 

2. A reunião dos salvos no encontro com Cristo. No Arrebatamento o Senhor Jesus deixará o Seu Trono e, vindo do Céu (da casa do Pai – João 4:1-3), aparecerá nos ares (1Ts 4:17). Ele não virá de maneira visível sobre a Terra, mas permanecerá na atmosfera superior. Os espíritos e almas dos que dormiram nEle o acompanharão, como provavelmente também o Arcanjo Miguel. Então serão ressuscitados primeiro os corpos dos que morreram em Cristo. Logo a seguir, os corpos dos que ainda estiverem vivos serão transformados. Então a Igreja será arrebatada coletivamente ao encontro do Senhor nos ares, entre nuvens, e Ele levará Sua noiva para a casa do Pai. A Igreja terá então deixado seu lugar na Terra e João 14:1-6 estará cumprido. Tudo isso naturalmente acontecerá numa fração de segundos (1Co 15:51-53).

Antes da Volta de Cristo, porém, algo deverá ser feito nas regiões celestiais. Afirmam as Escrituras que Satanás e as hostes espirituais da maldade habitam os lugares celestiais (Ef 6:12), ou seja, por permissão divina, uma certa dimensão celestial é habitada pelo adversário e por suas miríades angelicais, que vagam sem local e sem destino por este universo (Jó 1:7), aguardando a execução da sentença de suas condenações. Para que se faça o encontro de Jesus com o seu povo nos ares, ou seja, na região que se encontra abaixo da glória divina, será preciso que o diabo e seus anjos sejam dali retirados, o que será feito pelo arcanjo Miguel, como se vê em Ap 12:7-9 – “E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus; e foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na Terra, e os seus anjos foram lançados com ele”. Essa batalha fará com que o Diabo seja precipitado sobre a Terra, ou seja, deixará os ares livres para o encontro de Jesus com a sua Igreja. Simultaneamente, como se revela no livro do Apocalipse, se iniciará uma época terrível sobre os homens que aqui ficarem, pois o Diabo atuará como nunca sobre a face da Terra, irado e sabendo que tem pouco tempo (Ap 12:12) - “Por isso alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo”.

3. Quem será arrebatado? Este acontecimento envolverá somente a Igreja, ou seja, todos aqueles que fazem parte da Nova Aliança, isto é, todos aqueles que foram transformados mediante o Novo Nascimento. Aqueles que foram redimidos pelo sangue de Jesus e permaneceram fiéis a Ele serão arrebatados para encontrar o Senhor nos ares, participar das Bodas do Cordeiro e estar para sempre com o Senhor. Abrangerá tanto os que estiverem vivos na Terra quanto os que “dormem” no Senhor e estão no Paraíso (1Co 15:51,52; 1Ts 4:16,17). Os cristãos que estiverem vivos e aqueles que já “dormem” no Senhor serão arrebatados (1Ts 4:16,17). Chamamos esse evento de a “Grande Colheita” dos justos.

Estamos vivendo um espaço de tempo indeterminado chamado era da Igreja ou era da Graça, o qual se iniciou no dia do Pentecostes e se findará no Dia do Arrebatamento. Este período de tempo indeterminado está compreendido entre a 69ª e 70ª semana de anos, conforme as profecias do livro de Daniel (Dn 9:20-27). Após o arrebatamento, iniciar-se-á um período de grande sofrimento e angústia na Terra, chamado de Grande Tribulação, ou septuagésima semana de Daniel (estudaremos sobre este tema na lição nº 8). A Igreja não passará por esse tenebroso período.

A figura abaixo é uma ilustração referente ao Arrebatamento. A mesma trás, em ordem, a sequência dos fatos que ocorrerão quando Jesus voltar para buscar a sua Igreja.


II. O ARREBATAMENTO E A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS

1. A ignorância acerca dos mortos (1Ts 4:13) – “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem...”.

Quando Paulo visitou os tessalonicenses pela primeira vez, ensinou-lhes que Cristo viria reinar e falou-lhes dos acontecimentos que se seguiram. Entretanto, surgiram questionamentos a respeito dos crentes que já haviam morrido. O corpo deles ficaria no sepulcro até o dia final? Seriam eles excluídos da alegria de participar da vinda de Cristo e de seu reino glorioso? Com o propósito de responder a essas perguntas e assim eliminar de vez qualquer temor, Paulo descreve a ordem dos acontecimentos por ocasião do regresso de Cristo para buscar a Igreja.

- “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes dos que já dorme...”. Aqui, a palavra “dormir” é sempre usada em relação ao corpo dos cristãos que já morreram, e nunca com respeito ao espírito ou alma. O dormir é um símbolo apropriado para a morte, pois muitas vezes o morto parece estar dormindo. Até nossa palavra “cemitério” vem do grego “koimeterion”, que quer dizer “ao lugar onde se dorme”. É uma figura de linguagem bem conhecida, pois toda noite representamos esse símbolo da morte, e cada manhã é como a ressurreição.

A Bíblia não ensina que a alma adormece na hora da morte. Tanto o rico quanto Lázaro estavam conscientes depois de morrer (Lc 16:19-31). Quando morre um crente, ele logo vai “habitar com o Senhor” (2Co 5:8). Morrer é “estar com Cristo”, a posição a que Paulo faz referência, dizendo que é “ganho” e “incomparavelmente melhor” (Fp 1:21,23). Isso não poderia ser verdade se a alma estivesse dormindo.

A Bíblia também não ensina aniquilação. O ser humano não deixa de existir na hora da morte. O crente desfruta a vida eterna (Mc 10:30; João 23:43). O descrente sofrerá o castigo eterno (Mc 9:48; Ap 14:11).

2. A Primeira e a Segunda ressurreição – “Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem” (1Ts 4:14).

A ressurreição é a restituição à vida, ou seja, o retorno à unidade entre corpo, alma e espírito, que havia quando da vida física. É válido ressaltar que a ressurreição de Jesus foi a primeira ressurreição propriamente dita, porque Jesus ressuscitou em corpo glorificado, para não mais morrer. É importante observar que Jesus ressuscitou enquanto homem e, portanto, foi o Deus Pai quem O ressuscitou (At 2:32; 3:15; 4:10; 10:40; 13:30,37; Rm 4:24; 1Co 6:14; 15:15; 1Pe 1:21). Com a ressurreição, Jesus foi exaltado sobre todo o nome (Fp 2:9), passando, então, a ser chamado de Nosso Senhor (Rm 1:4), tendo todo o poder no céu e na terra (Mt 28:18).

A ressurreição de Cristo é nossa garantia no presente. Sem a ressurreição de Cristo não pode haver salvação. Quanto a isso, a Bíblia declara: "E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé" (1Co 15:14).

A Bíblia fala em Primeira e Segunda Ressurreição (Ap 20:4,5), separadas uma da outra por um período de cerca de mil anos. De acordo com a Bíblia, e conforme afirmou o próprio Jesus, todos os mortos ressuscitarão – “... vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação”(João 5:28,29). Paulo também afirmou: “Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos”(Atos 24:15). Este e muitos versículos desfazem a ideia de que os ímpios serão destruídos e de que não haverá condenação porque “Deus é amor”. Segundo a Bíblia, todos ressuscitarão. O que precisamos saber é que os justos não irão ressuscitar juntamente com os ímpios. A ressurreição dos mortos acontecerá em duas etapas diferentes: uma para os justos e a outra para os ímpios (Dn 12:2; Ap 20:5).

- Na Primeira Ressurreição serão ressuscitados todos os santos, de todos os tempos. Não haverá ressurreição dos ímpios, nesta oportunidade. Os santos receberão corpos glorificados, dotados de vida eterna, e conforme o corpo do Senhor Jesus, segundo o ensino de Paulo: “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas”(Fp 3:20,21).

Observe que, quando voltar, Jesus trará consigo os que morreram nEle, pois eles já estão com Ele (1Ts 4:14,15), e ressuscitará seus corpos mortos em primeiro lugar (1Ts 4:16). Somente depois disso acontecerá a transformação dos crentes ainda vivos, e então eles serão arrebatados juntos ao encontro do Senhor (1Ts 4:17). É importante observar que não está escrito: "trará para Ele", mas "trará, em sua companhia", ou seja, "trará com Ele" (1Ts 4:14). Isso significa simplesmente que os trazidos com Jesus em Sua vinda são os espíritos e almas sem corpo dos que morreram em Cristo. Primeiro, seus corpos serão ressuscitados e juntados aos espíritos e almas. Depois os crentes vivos serão transformados e toda a Igreja será levada para o Céu com Jesus.

- Na Segunda Ressurreição serão ressuscitados todos os ímpios de todos os tempos - “... e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação”(João 5:29). A segunda ressurreição somente acontecerá depois do Milênio – “Mas os outros mortos não reviveram, ate que os mil anos se acabaram...”(Ap 20:5). Estes “outros mortos” são todos aqueles que morreram sem a salvação, tanto no Antigo como no Novo Testamento, ou seja, são os ímpios de todos os tempos, que, certamente, estarão diante do Grande Trono Branco para o Juízo Final. Esse momento foi visto e descrito por João em Apocalipse 20:11-15.

3. A transformação dos crentes que estiverem vivos quando Jesus voltar – “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade” (1Co 15:51-53).

Nem todos dormiremos, ou seja, nem todos os cristãos passarão pela morte. Alguns estarão vivos quando o Senhor voltar. Quer tenhamos morrido, quer ainda estejamos vivos, transformados seremos todos.

A verdade da ressurreição, em si mesma, não é um mistério, uma vez que aparece no Antigo Testamento; no entanto, o fato de que nem todos dormiremos, assim como a transformação dos santos que estiverem vivos na volta do Senhor, são verdades outrora desconhecidas.

A transformação dos nossos corpos ocorrerá de forma instantânea, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta (1Ts 15:52). Aqui, a “última trombeta” não anuncia o fim do mundo. Também não é a última trombeta mencionada em Apocalipse. Antes, é a trombeta de Deus que soará quando Cristo vier nos ares para buscar seus santos (1Tes 4:16). Quando a “trombeta” soar, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados (1Co 15:52). Que momento glorioso será, quando a terra e o mar entregarão o pó de todos aqueles que morreram em Cristo. É praticamente impossível a mente humana captar a grandeza desse acontecimento, mas o cristão verdadeiro, salvo em Cristo, pode aceitá-lo pela fé.

Quando os santos mortos forem ressuscitados e os santos vivos forem transformados com eles, então, se cumprirá a palavra que está escrita: “Tragada foi a morte pela vitória” (1Ts 15:54). “Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor JEOVÁ as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o SENHOR o disse” (Is 25:8).

III. ANTES DO ARREBATAMENTO E DEPOIS DELE

1. Antes do Arrebatamento, é preciso vigilância. Por que é preciso vigilância? Porque não sabemos quando Jesus vai voltar. Sua volta é certa, mas o momento exato não. Jesus entendia a vontade humana de conhecer o futuro, mas não permitiu que Seus seguidores caíssem nas tentações dos videntes:

- Mateus 24:36: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai”. Marcos 13:32 é uma passagem paralela idêntica.

- Mateus 24:42: “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor”.

- Mateus 24:44: “Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis”.

- Mateus 25:13: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora”. Marcos 13.33-37 é uma passagem paralela.

- Atos 1:7: “E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder”.

Estas passagens nos alertam que a data da volta de Cristo é uma questão de revelação de Deus. Ele decidiu não revelar isso nem para Cristo durante Sua humanidade em Sua primeira vinda (Mateus 24:36). Se o Pai não o revelou ao Filho na Sua humanidade, por que alguém pode crer que o Pai lhe revelaria isso? Jesus deixa bem claro: “Não!”.

O ensinamento de Cristo é reforçado também em outras partes das Escrituras. Em 1Tessalonicenses 5:1,2, Paulo reafirma as palavras de Jesus com relação à incerteza da hora da Sua volta: “Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o dia do Senhor vem como ladrão de noite”.

Portanto, a data da vinda de Cristo não foi revelada; é um segredo que pertence somente a Deus. O Senhor disse a Israel: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus; porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Dt 29:29).

Se não sabemos quando Jesus vai voltar, então o que devemos fazer? As Escrituras Sagradas nos exortam à vigilância até que o Senhor volte. Por exemplo, Mateus 24:42 não só adverte - “porque não sabeis em que dia vem o nosso Senhor” -, mas também exorta os crentes a vigiar - “Vigiai...”. Mateus 24:44 manda os crentes “ficarem apercebidos” - “porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis”. E também Mateus 25:13 nos exorta a vigiar - “porque não sabeis o dia nem a hora”.

Portanto, devemos vigiar a fim de vivermos piedosamente até o Senhor voltar porque estamos na “noite” escura desta era maligna, que exige uma vigilância ativa contra o mal.

2. Depois do Arrebatamento, viveremos felizes para sempre. A Igreja, desde o seu início, tem sofrido perseguições cruéis, tem sofrido tribulações inimagináveis: foi perseguida pelos judeus; foi perseguida de forma mais cruel pelo Império Romano, que quis eliminar o cristianismo da face da terra; foi atacada de modo mortal pelo materialismo ateu, começando no Iluminismo, quando a fé foi substituída na mente de muitos homens pelas conclusões das ciências; no século passado, o materialismo investiu pesado contra a Igreja; o comunismo ateu foi implacável e planejou a destruição da fé cristã, matando milhares de crentes, banindo pastores e fechando igrejas; no século atual, há perseguições terríveis e cruéis perpetradas pelos muçulmanos. Mas a Igreja foi destinada por Deus para vencer. A Bíblia nos mostra que todas as forças e potestades, que se levantaram, e se levantam contra ela, serão destruídas pelo Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Em breve, a Igreja, a "Noiva do Cordeiro", há de se encontrar com "o Noivo", nos ares (1Ts 4:17), então haverá as "Bodas do Cordeiro", o casamento da Noiva (Igreja) com seu Noivo (Jesus) e a Noiva será elevada à condição de Esposa eterna, e viveremos felizes para todo o sempre. O cântico vitorioso da Igreja será entoado no Céu, quando estaremos, enfim, livres das tribulações desta vida e teremos a recompensa por nossa submissão a Deus e a sua Palavra - "Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou" (Ap 19:7). 

O Diabo, mesmo sabendo que jamais derrotará a Igreja do Senhor Jesus, faz de tudo para obscurecer o brilho de sua vitória. Mas a Igreja triunfará gloriosa, “como a alva do dia, formosa como a lua, brilhante como o sol, formidável como um exército com bandeiras” (Ct 6:10).

CONCLUSÃO

Querido irmão, Jesus voltará em breve para buscar a Sua Igreja. Você está vigiando em santidade? Pedro adverte-nos: “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé” (1Pe 5:8,9). É chegado o momento de a Igreja mostrar-se cada vez mais santa, pois sem a santificação, ninguém verá o Senhor (Hb 12:14).

-----  

Luciano de Paula Lourenço

Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

Comentário Bíblico popular (Novo Testamento) - William Macdonald.

Guia do Leitor da Bíblia – Lawrence O. Richards

Manual de Escatologia (uma análise detalhada dos eventos futuros). J. Dwight Pentecost. Vida.

Joel Leitão de Melo - Sombras, Tipos mistérios da Bíblia.

Vem o Fim, o Fim Vem. Pr. Claudionor, de Andrade. CPAD. 2004.

Revista Ensinador Cristão – nº 65. CPAD.

Elinaldo Renovato de Lima – O Final de Todas as Coisas. CPAD.

Vigiai, pois não sabeis quando virá o Senhor. Caramuru Afonso Francisco. PortalEBD_2004.

Norbert Lieth. Sete certezas sobre o Arrebatamento. http://www.chamada.com.br.
 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

HOMEM TENTA MATAR PASTOR NO CULTO

Homem tenta matar pastor durante culto e é exorcizado
Material gerou polêmica em vários países

Homem tenta matar pastor durante culto e é exorcizadoHomem tenta matar pastor e é exorcizado
Foram mais de seis milhões de visualizações em apenas 24 horas. O vídeo viralizou na internet com extrema rapidez, mas gerou muita polêmica ao mesmo tempo.
Durante um culto no templo da Igreja Pentecostal Unida da Colômbia (IPUC), na cidade de Bosa La Cabana, ocorre a tentativa de se matar o pastor da igreja. Quando o jovem saca sua faca, o pastor clama “Há poder no nome de Jesus”.
O rapaz, que não teve seu nome divulgado, cai ao chão. Ele se debate, como fazem as pessoas que estão endemoninhadas. Vários fiéis começam a orar e ele é “liberto”.  As imagens são das câmeras de segurança do templo.
O incidente ocorreu durante o culto da manhã no domingo, 10 de janeiro.  O material compilado por um dos membros da igreja mostra que o jovem entra na igreja. Logo é convidado a sentar numa cadeira na primeira fila.
O pastor Pedro Pablo Martin estava pregando quando, a certa altura, o visitante pede para lhe dizer algo. Na conversa, afirma que estava lá para matá-lo. O pastor não se intimida e pede que ele volte para seu lugar e ouça a mensagem. Ele concorda e o pastor continua com o sermão.
Depois de algum tempo, o jovem se levanta e tenta atacar o pregador, mas não consegue. É quando a libertação ocorre (começa aos 4:15 do vídeo).

Originalmente postado na página da igreja, não chamou muita atenção.  Contudo, quando a página de Facebook Raperos Cristianos postou as imagens, foram milhões de visualizações e mais de 373 mil compartilhamentos.  Já se somam 24 mil comentários.
A maioria dá glória a Deus pela tentativa frustrada e o poder do nome de Jesus, que o pastor clamou. Contudo, muitos acusam de ser uma “fraude” e “teatro”.
A narrativa do material indica que o jovem estava perturbado durante todo o culto. A compilação de imagens indica que ele ficou mais de meia hora no templo. Tenta sair, mas acaba voltando. Ainda segundo o narrador a ameaça ao pastor foi real.
Em entrevista recente a uma rádio da Colômbia, o pastor Pedro Pablo afirmou que tudo que está no vídeo é real. Ele conta ainda que depois da libertação, a polícia foi chamada e fez o registro do atentado. O jovem está sendo acompanhado pela igreja e relata que não sabe os motivos que o fizeram ter ódio do pastor e tentar o assassinato.

FONTE: https://noticias.gospelprime.com.br/viral-homem-matar-pastor-durante-culto/

domingo, 17 de janeiro de 2016

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL CPAD AULA 4


Aula 04 – ESTEJA ALERTA E VIGILANTE, JESUS VOLTARÁ

1º Trimestre/2016

Texto Básico: Lucas 17:24-30

 

“Porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do Homem no seu dia” (Lc 17:24).

 

INTRODUÇÃO

A atitude que Jesus espera de cada crente com relação à sua vinda não é outra senão a vigilância - "E as coisas que vos digo digo-as a todos: Vigiai" (Mc 13:37). Estar vigilante é estar atento, é estar prestando atenção a todos os acontecimentos, buscando ver nisto os sinais da proximidade da vinda de Jesus. Quando temos a convicção de que Cristo pode voltar a qualquer momento, que os sinais de sua vinda estão se cumprindo a todo instante, passamos a ser muito mais cuidadosos com nossa vida espiritual, temos um ânimo renovado para vivermos em santificação e para estarmos preparados para ouvir a última trombeta. Como as virgens prudentes da parábola (Mt 25:1-13), podemos voltar nosso alvo a cultivarmos a presença do Espírito Santo em nossas vidas e, com azeite suficiente, podermos até tosquenejar, mas jamais deixar de perder de vista a promessa do retorno do Senhor.

I. A VINDA DE JESUS SERÁ REPENTINA

O crente deve estar em comunhão com o Senhor, em santidade, a fim de que tenha condições de discernir espiritualmente o momento em que está vivendo e se preparar convenientemente para não ser apanhado de surpresa pela vinda do Senhor. O Arrebatamento é iminente e o juízo divino não demora, e somente aqueles que estiverem atentos, aguardando o Senhor, serão poupados do “Dia do Senhor”, da ira divina que se abaterá sobre a Terra.

1. Como um relâmpago (Mt 24:27; 1Co 15:512). Como já sabemos, a Volta de Cristo se dará em duas fases: primeiro, o Arrebatamento; segundo, a vinda de Jesus em Glória, quando todo olho O verá (Ap 1:7). O Arrebatamento se dará de forma repentina, em tempo ínfimo, pois a Bíblia diz que isto se dará “num abrir e fechar de olhos” (1Co 15:52a), expressão que, no grego, é “átomo”, ou seja, unidade que não pode ser dividida. Jesus disse que o Filho do Homem virá como o relâmpago (Mt 24:27) e, como hoje sabemos, pela física, a maior velocidade que existe é a velocidade da luz, na qual a própria matéria se transforma em energia. Precisamos, portanto, está alerta e vigilantes para que não sejamos enganados e confundidos, pois muitos falsos cristos estão surgindo e ainda vão surgir, tentando enganar os crentes e mesmo os ímpios.

2. Como um ladrão (1Ts 5:2) – “porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite”.

A figura do “ladrão” foi usada apenas para facilitar o nosso entendimento sobre como será o Arrebatamento da Igreja. Sabendo como age o ladrão, saberemos o que acontecerá no Dia do Arrebatamento.

a) O ladrão vem quando não é esperado - “mas considerai isto: Se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa”(Mt 24:43). Só o ladrão sabe quando ele vai agir; nós não sabemos. O ladrão não manda aviso prévio, não marca o dia e nem a hora. Quem não quiser ser surpreendido, tem que vigiar. Paulo, contudo, disse: “Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como um ladrão” (1Tes 5:4). Eu e você sabemos que Jesus virá, e virá “como ladrão”. Resta-nos, portanto, esperar, e vigiar, para não sermos surpreendidos.

b) O ladrão age rapidamente. Ladrão que se preza não demora no local do crime. Planeja o que vai fazer e o faz no menor tempo possível. A vinda de Jesus será, portanto, repentina - “Num momento, num abrir e fechar de olhos...” (1Co 15:52), ou como um relâmpago (Mt 24:27). O Arrebatamento será tão rápido que não haverá tempo para ninguém se preparar. Resta-nos, portanto, estarmos preparados!

c) O ladrão só leva coisas que tenham valor. Aquele cesto cheio de lixo, aquele monte de roupa suja e velha, aquele guarda-roupa grande e cheio de cupim - não, ladrão não procura volume, coisas grandes e imprestáveis; ladrão procura e leva objetos valiosos, jóias, dinheiro. Para o ladrão não basta ser grande, é preciso ter valor. Sabemos que Jesus virá, como vem o ladrão. Então ele só levará coisas que tenham valor para Deus. Ele vem buscar e levará aquela “...Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”(Ef 5:27). Ele vem buscar e levará “...um povo seu especial, zeloso de boas obras”(Tito 2:14). Ele vem buscar e levará homens e mulheres de muito valor para Deus, que não foram resgatados “com coisas corruptíveis, como prata ou ouro... mas com o precioso sangue de Cristo...”(1Pd 1:18-19), verdadeiras jóias, de muito valor para Deus. Assim, se você é um guarda-roupa grande com as portas estouradas e corroído pelos cupins, fique tranquilo, você não corre o risco de ser levado, porque o Senhor virá como vem o ladrão. Ladrão não se interessa pelo volume, não se impressiona pelo tamanho do objetivo; ladrão só leva se o objeto tiver valor. Para o ladrão um anel de ouro, cravejado de brilhantes, embora tão pequeno, vale muito mais que, um grande sofá velho.

d) Quando o ladrão age, sua ação só é constatada depois. Quando a pessoa chega ao local onde deixou seu carro, e ele não está; quando acorda de manhã ou retorna de uma viagem e encontra a casa totalmente “revirada” e dá falta das coisas de valor, então, não há dúvidas, o ladrão veio; porém, já se foi. A constatação de que ele agiu só é feita tardiamente. Da mesma forma, no Dia do Arrebatamento, “...estarão dois numa cama; um será tomado, e outro será deixado. Duas estarão juntas, moendo; uma será tomada, e outra será deixada. Dois estarão no campo; um será tomado, e outro será deixado”(Lc 17:34-36). A constatação e a certeza de que o companheiro, ou companheira desapareceu só será possível depois do desaparecimento. Será tarde demais! Eu e você sabemos que Jesus virá, e virá como vem o ladrão. Deixar para crer depois que ele tiver vindo não é próprio de quem conhece a Palavra de Deus.

e) A ação do ladrão gera prejuízos, lágrimas, tristezas. Depois que as pessoas descobrem que o ladrão veio e já foi, então, é hora de tristeza, choro, desespero; é hora de somar os prejuízos e de relacionar o que foi levado. Jesus virá como vem o ladrão. Depois de constatado o Arrebatamento, então haverá lágrimas, tristezas, desespero. Filhos, pais, amigos, enfim, muita gente terá sumido. As “virgens loucas” que não clamaram antes da meia noite clamarão depois. Será muito grande o clamor depois da meia noite - “...Senhor, Senhor, abre-nos a porta!”. Tudo será vão - “E ele, respondendo, disse: em verdade vos digo que vos não conheço”.

Eu e você sabemos que Jesus virá, e virá como vem o ladrão. Ir com ele, ou ficar para contar os prejuízos, é uma escolha nossa.

II. COMO FOI NOS DIAS DE NOÉ

Noé é um exemplo a ser seguido, por indicação até de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que, ao falar sobre os últimos dias desta dispensação, afirmou que viveríamos em dias como os “dias de Noé” (Mt 24:37; Lc 17:26). Assim como Noé achou graça aos olhos de Deus (Gn 6:8), nós também devemos causar em Deus a mesma reação, a fim de sermos poupados do tenebroso novo juízo que há de vir sobre a face da Terra.

A Bíblia dá-nos uma sucinta, mas bem precisa descrição dos chamados “dias de Noé” e que nos permite ver o que fez com que Noé fosse digno da benevolência divina, dias que devem ser bem analisados por nós, servos do Senhor, já que o próprio Jesus disse que os dias imediatamente anteriores à sua volta para buscar a sua Igreja seriam semelhantes aos “dias de Noé”. Cito algumas características predominantes da geração dos dias de Noé.

1. Dias de prioridade ao materialismo – “Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento...”(Lc 17:27). O Senhor Jesus advertiu sobre o que o povo fazia naqueles dias: comer, beber, casar, dar os filhos em casamento, comprar, vender, plantar, edificar. Contudo, em si mesmo, nada disto é pecado. Porém, torna-se em pecado quando se coloca o coração somente nas coisas materiais. Nos “dias de Noé” prevalecia o materialismo. Tudo girava em torno e em relação das coisas e dos bens materiais.

A verdade é que os homens dos “dias de Noé” eram movidos pela concupiscência, ou seja, pelo desejo incontrolado nascido em suas naturezas pecaminosas. Guiavam-se pelos seus desejos e paixões, que os escravizavam. Em Gênesis 6:2 é dito que “os filhos de Deus tomaram para si mulheres de todas as que escolheram”. Os homens buscavam tão somente satisfazer as suas necessidades e seus desejos incontrolados, eram atraídos pela sua própria concupiscência e, portanto, procuravam apenas viver em função da comida, da bebida e do prazer sexual. Não há qualquer informação sobre a existência de altares, de sacrifícios, de oração, de vida com Deus, de busca de coisas e valores espirituais. Era tudo pelas coisas materiais, tudo pela busca de riquezas, tudo pelo consumismo desenfreado. Não se importavam em invocar a Deus, em ter um relacionamento com o Senhor, viviam como se Deus não existisse. Este foi o grande mal daqueles dias e é uma característica marcante nos dias em que estamos a viver.

2. Dias de descaso com a família -Tomaram para si mulheres de todas as que escolheram”, “casavam e davam-se em casamento”. Os “dias de Noé” eram dias de total descaso para com a instituição familiar e para com o casamento, que era a forma instituída por Deus para a constituição de uma família. Como o que importava era a satisfação dos desejos incontrolados, da sua própria concupiscência, não havia o menor pudor entre os homens, que aviltaram a família e o matrimônio. Casavam-se, não cumpriam com os deveres conjugais, desfazendo-se o casamento, que era o compromisso assumido de vida em comum até a morte, como se nada tivesse acontecido antes. Muitos nem sequer se casavam mais, “davam-se em casamento”, ou seja, como dizem hoje, “juntavam os trapos para ver como é que fica”, e assim, sem qualquer compromisso, apenas buscavam satisfazer a natureza pecaminosa, num ambiente de total imoralidade.

Nesses dias de descaso com a família e de imoralidade sexual, Noé era um homem completamente diferente. Possuía uma única mulher e cuidava de sua família a ponto de esta se distinguir das demais. Havia uma família e Noé cuidava dela. O escritor aos hebreus diz que Noé preparou a Arca buscando a salvação da sua família, prova de que, depois de Deus, o que mais prezava era a sua família. Também vemos que seus filhos tinham, cada um, uma mulher (Gn 7:13), prova de que Noé também os havia instruído a se manter no princípio divino da família monogâmica e da veneração ao matrimônio e ao leito sem mácula (Hb 13:4).

3. Dias de corrupção sem controle – “A terra, porém, estava corrompida diante de Deus...”(Gn 6:11). A terra estava amaldiçoada por Deus, como dissera Lameque, o pai de Noé, ao dar nome ao seu filho. A maldade do coração do homem repercutiu não só diante de Deus, a ponto de o Senhor ter resolvido destruir a criação (Gn 6:5-7), como também causou danos irreparáveis à natureza, ao próprio planeta, na medida em que toda a terra se corrompeu. A maldade do homem não fica no seu coração, mas é externada em atitudes e ações que só trazem destruição e mal-estar a natureza.

Nos dias em que vivemos não é diferente. A maldade dos homens, sua imoralidade e sua preocupação única e exclusiva com as coisas desta vida produziram a perspectiva da destruição, da própria eliminação da vida, pois o homem sem Deus só sabe fazer aquilo que é ordenado pela sua natureza pecaminosa e o salário do pecado é a morte (Rm 6:23), não só a morte espiritual, mas também a física, visto que o trabalho do inimigo, que cega o entendimento dos incrédulos é matar, roubar e destruir (João 10:10).

4. Dias de violência sem controle - “...Encheu-se a terra de violência” (Gn 6:11b). A criminalidade atingia níveis elevadíssimos naqueles dias. Lameque, o descendente de Caim, também havia instituído a violência como meio de solução de conflitos. Eram os dias dos “valentões”, daqueles que eram famosos pelo uso da violência e pelas proezas, “os gigantes da terra” (Gn 6:4). Era o tempo da “lei do mais forte”, do “salve-se quem puder”. Não havia o mínimo respeito pelo próximo nem pela dignidade da pessoa humana.

Nossos dias não são diferentes. A escalada da criminalidade e da violência supera todas as expectativas. As estatísticas mostram que a violência do crime mata mais do que as guerras e se vive uma sensação de contínua insegurança e descontrole, os “rumores de guerra” mencionados por Jesus no seu sermão escatológico. Não há sossego em canto algum e o aumento do pecado e da busca pela satisfação imediata dos desejos incontrolados alimenta cada vez mais a violência. O medo predomina em todo mundo. Estamos vivendo os “dias de Noé”.

5. Dias de devassidão sexual. A Bíblia relata que foi na civilização cainita que deu início a poligamia e os pecados da prostituição. Lameque, o primeiro polígamo, foi quem deu a cartada inicial da quebra do princípio da monogamia (ler Gn 4:19), abandonando-se o modelo divino de família. Os pecados sexuais, agora, eram cometidos como se nada fosse proibido; não havia limites à prostituição; a irmã de Tubal-Caim, Naamá, é tida como a primeira prostituta da história. Conforme o texto sagrado, até mesmo os descendentes de Sete corromperam-se em meio àquela imoralidade abominável. Relata o autor sagrado: “viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram” (Gn 6:2). Esses “filhos de Deus”, sem dúvida, eram os descendentes da linhagem piedosa de Sete (cf. Dt 14:1; Sl 73:15; Os 1:10); eles deram início aos casamentos mistos com as “filhas dos homens”, isto é, mulheres da família ímpia de Caim. Sem dúvida, estamos vivendo os dias semelhantes aos dias da geração antediluviana.

6. Dias de resistência à graça divina. Da geração de Lameque, falou o Senhor: “O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos” (Gn 6:3). Não sabemos por quantos anos, décadas, ou séculos, a geração de Lameque resistiu ao Espirito Santo. Da resistência ao Espirito Santo de Deus, aquela humanidade antediluviana passou a blasfemar contra o Senhor, depravando-se totalmente.

A graça salvadora de Deus é inesgotável, é abundante. Por isto ela envolve todo o mundo, é suficiente para predispor toda a humanidade a tornar-se merecedora da redenção divina, oferecendo-lhe a oportunidade de escapar da justa e inevitável condenação; mas, tal qual o mundo antediluviano, a maioria da população mundial de hoje resiste à graça salvadora de Deus. Isso terá limite. A justiça de Deus é certa e muito rigorosa sobre o mundo corrupto e destituído de Deus. Para aquela civilização Deus disse: “O fim de toda carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; eis que os desfarei com a terra” (Gn 6:3). A Palavra de Deus adverte: “E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem”(Mt 24:37).

III. COMO FOI NOS DIAS DE LÓ

“Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam. Mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, consumindo a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar. Naquele dia, quem estiver no telhado, tendo os seus utensílios em casa, não desça a tomá-los; e, da mesma sorte, o que estiver no campo não volte para trás. Lembrai-vos da mulher de Ló “ (Lc 17:28-32).

A destruição da cidade de Sodoma (Gn 18-19), nos dias de Ló, é outro exemplo que Jesus citou como seriam os últimos dias antes de Seu retorno. Sodoma, juntamente com a cidade vizinha de Gomorra, foi destruída por Deus devido à sua grande iniquidade. Ló, sobrinho de Abraão, tinha decidido fixar-se na cidade de Sodoma (Gn 13:11-13). Então, no dia em que Ló saiu de Sodoma, a cidade foi destruída. A destruição veio tão repentinamente que somente Ló e sua família escaparam. Os anjos vieram e pouparam Ló e sua família do fogo e enxofre.

No intervalo entre a primeira e a segunda vinda de Cristo, alguns poderão ser levados a uma calma complacência pelo fato da vida continuar com as suas atividades normais. Hoje em dia, muitos veem a vida prosseguindo sem interrupções. Mas Jesus deixou claro que o Arrebatamento virá, inesperadamente, sem aviso prévio (1Co 15:52), em meio ao que terá começado como um dia rotineiro (Mt 24:44).

A ocasião de decidir sobre Cristo irá passar num único momento. Aqueles que estão esperando e ansiando por ver este dia (Lc 17:22) se alegrarão com a sua chegada. Aqueles que não acreditam que isto acontecerá não terão tempo de fazer nada a respeito. Será tarde demais.

Cito algumas características predominantes dos dias de Ló, principalmente das cidades de Sodoma, Gomorra e circunvizinhas.

1. Dias de materialismo exacerbado. É o que podemos deduzir das palavras ditas por Jesus – “Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam ”(Lc 17:28). Sodoma era uma cidade em franco progresso material. Mais uma prova bíblica de que progresso na vida material não significa estar bem com Deus. Do ponto de vista material não há qualquer sinal de decadência em Sodoma. A cidade trabalhava, prosperava, se divertia. No entanto, nada se diz sobre Deus, altar, adoração. Nada! Só materialismo puro. Comer, beber, comprar, vender, plantar e edificar são sinais de progresso. Porém, ao que tudo indica, não havia lugar para Deus naquela cidade. Deus era o grande esquecido.

Numa sociedade rica, autossuficiente e sem Deus, certamente que será uma sociedade permissiva, e Sodoma era, como afirmou Pedro: “E livrou o justo Ló...pelo que via e ouvia sobre as suas obras injustas” (1Pedro 2:7-8). Esta era a situação reinante em Sodoma. Uma sociedade decaída, materialista, hedonista, antropocentrista. Uma sociedade muito parecida com a nossa, porém, em menor permissividade. Hoje, está muito pior. Hoje, está insuportável.

2. Dias de permissividade sexual. Sodoma ficou conhecida na História pela sua permissividade sexual. Lá o sexo era livre e podia ser praticado sem qualquer regra, ou escrúpulo. Cada homem fazia sua opção sexual, e isto era visto com naturalidade. Homem com homem, mulher com mulher, tudo considerado normal. Ninguém se lembrava de que, no princípio, o Senhor Deus, vendo que o homem estava só, tomou uma decisão: “...far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele... Então, o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão”(Gn 2:21-22). Esta foi uma decisão de Deus: fazer para o homem uma mulher.

Deus podia fazer quantas mulheres ele quisesse fazer. Porém, a Bíblia diz que Ele fez apenas uma mulher. Deus podia fazer para Adão outro homem igual a ele. Mas, para suprir a necessidade afetiva e sexual do homem, Deus fez uma mulher. O Espírito foi, ainda, detalhista, quando, talvez para que não pairasse dúvidas, fez Moisés escrever que Deus “macho e fêmea os criou”(Gn 1:27). Não ficou espaço para uma “coluna do meio”. Biblicamente a criatura humana ou é macho, ou é fêmea; ou seja, ou é homem, ou é mulher. Para Adão, Deus fez uma Eva, não fez um Ivo. Para o casamento o próprio Deus disse: “Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne”(Gn 2:24). O princípio é o mesmo no compêndio neotestamentário (Mt 18:4-5).

Nestes últimos dias, há um verdadeiro ataque aos princípios da “moral cristã”, sobretudo, no tratamento jurídico da família. Dissemina-se a prática do divórcio, ataca-se violentamente a instituição do casamento, com a legalização e aumento crescente das uniões sem casamento entre as pessoas, sem se falar na chamada “liberação sexual”, que deu guarida e conivência com todo o tipo de prática sexual condenada pelas Escrituras Sagradas e que foi até um dos significados que teve a palavra “permissividade”, com especial enfoque no homossexualismo. A TV e o meio artístico, como formadores de opinião tanto para o bem quanto para o mal, colocaram homossexuais em programas e novelas, que são vistos por milhões de pessoas, difundindo a ideia de que ser homossexual é perfeitamente normal, e não uma inversão de valores. Os seres humanos comportam-se, na atualidade, como verdadeiros animais irracionais, buscando parceiros para sentir momentos efêmeros de prazer na prática de relações sexuais. Dessa forma, com o afrouxamento moral e das convicções antes tidas por certas, alarga-se a permissividade social e moral da sociedade.

3. Lembrai-vos da mulher de Ló(Lc 17:32). Por este Sinal, o Senhor Jesus adverte sobre o perigo da vaidade, da mistura com habitantes de Sodoma, símbolo do mundo de hoje. A mulher de Ló estava tão presa aos bens e valores materiais que, embora tenha conseguido sair, fisicamente seu coração tinha ficado naquela cidade. Por causa disso foi severamente punida (cf. Gn 19:26). Para que o mesmo não aconteça conosco, o Senhor Jesus advertiu-nos, dizendo: “Lembrai-vos da mulher de Ló”.

IV. FATOS SOCIAIS DESTES ÚLTIMOS DIAS

1. Dias de degeneração moral e social. Os últimos dias em que vivemos denunciam a iminência do Arrebatamento da Igreja, a prisão de Satanás e o seu destino final no lago de fogo e enxofre como prescreve a Bíblia em Apocalipse 20:2,10. Conhecendo bem a sequência dos acontecimentos escatológicos, Satanás sabe que dos muitos dias que ele teve, resta-lhe, agora, pouco tempo. Assim, o que a Palavra de Deus diz a seu respeito e a respeito de seus demônios, ele sabe que vai se cumprir. Para ele e seus demônios não há qualquer possibilidade de retornar ao estado original, mas, que serão lançados no “...fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”(Mt 25:41), conforme afirmou o Senhor Jesus Cristo. Mas, ele sabe ainda que, para o homem, nesta dispensação da Graça, haverá, até o fim, esperança de Salvação, pois Deus ”...quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade”(1Tm 2:4). Satanás se opõe a este desejo de Deus e quer o maior número possível de homens, junto com ele, no lago de fogo e enxofre (o inferno, em seu estrito senso), eternamente.

Para cumprir seu objetivo, num linguajar humano, diríamos que ele, Satanás, e seu exército infernal estão trabalhando em regime integral, fazendo, inclusive, “horas extras”. Causar o maior estrago possível ao Arraial dos Santos, fazendo “multiplicar a iniquidade” para que o amor de muito se esfrie, impedir de todas as formas possíveis a pregação do Evangelho, “materializar” os crentes, desviando-os do conhecimento da Palavra de Deus e envolvendo-os com as coisas e os bens terrenos, e tantas outras coisas estranhas que tem acontecido nas denominações evangélicas, por certo fazem parte das “ordens de serviços” que ele tem expedido aos seus demônios. Mas, se Satanás e seus anjos trabalham em ritmo alucinante, também, pela Bíblia sabemos que Deus “não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará. Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel”(Sl 121:3-4).

Os fatos sociais dos dias atuais são tão aviltantes à santidade de Deus que se comparados com os de Sodoma, ultrapassam os limites ali tolerados por Deus à época de sua destruição.  Senão vejamos:

- Lá em Sodoma, não havia “permissão legal” para que menores de 18 anos pudessem matar gente de bem, pais de famílias, estudantes, profissionais liberais, pessoas de todas as classes sociais, sem maiores consequências, como acontece nos dias atuais e sem nenhuma consequência no futuro, pois, aos 21 anos são considerados primários, como se nunca houvessem transgredido às leis. Lá em Sodoma os menores assassinos de hoje, seriam condenados à morte.

- Lá em Sodoma, o casamento era tido como um fato social sério e havia diferença entre uma mulher, legitimamente casada, e uma amante, ou concubina. Os direitos de ambas, por certo, não eram os mesmos como são na “Sodoma” de hoje.

- Lá em Sodoma, embora houvesse tolerância para com o relacionamento entre homossexuais, por certo o homossexualismo não era celebrado, com orgulho, em gigantescos desfiles, ou “paradas do orgulho gay”, prestigiadas pela presença de autoridades governamentais, como acontece na “Sodoma” destes “últimos dias”. Também, com certeza, não havia casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Havia um limite para a prática pecaminosa. Na Sodoma de hoje a permissividade sexual não tem limite e está aculturada.

- Lá em Sodoma, a virgindade não era uma coisa vergonhosa. As filhas de Ló, embora já estivessem noivas, ou prometidas em casamento, não estavam grávidas e nem eram mães solteiras. Na declaração feita por Ló, ficou claro que elas eram virgens – “E disse: meus irmãos, rogo-vos que não façais mal. Eis aqui, duas filhas tenho, que ainda não conhecem varão...” (Gn 19:8).

- Lá em Sodoma, os filhos obedeciam e acreditavam em seus pais. Vemos isto no episódio que envolveu os futuros genros de Ló. Eles não acreditaram que a cidade seria destruída – “Então, saiu Ló, e falou a seus genros, aos que haviam de tomar as suas filhas, e disse: levantai-vos; sai deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade. Foi tido, porém, por zombador aos olhos de seus genros”(Gn 19:14). Contudo, as filhas de Ló, certamente duas jovens de tenra idade, deixaram seus noivos e acompanharam seus pais. Não sabemos se por pura obediência, ou por confiança de que o pai sabia o que estava fazendo. É até possível que elas não estivessem entendendo nada daquilo que Deus ia fazer, mas, a obediência, ou a confiança no velho pai, garantiu a sobrevivência delas. Na “Sodoma” destes “últimos dias”, ao que parece, o relacionamento entre pais e filhos está pior do que na Sodoma de Ló. Hoje os pais são tidos como “quadrados” e os filhos pensam estar sempre com a razão.

Os fatos sociais dos últimos dias, em temos do declínio espiritual, em termos da degeneração moral dos costumes, em termos de decadência social, com certeza, não encontram paralelos na história de qualquer época. Por certo estamos vivendo naqueles dias preditos por Paulo: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobreviverão tempos trabalhosos”(2Tm 3:1). Por certo que estamos também naqueles dias da multiplicação da iniquidade, referidos por Jesus: ”E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará”(Mt 24:12).

2. Dias de declínio espiritual. Estamos vivendo a época descrita por Paulo em 1Timóteo 4:1: “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé...”. Observe o termo “expressamente”, que demonstra plena certeza. Paulo teve uma revelação clara, indubitável, do que haveria nos últimos tempos, que são os nossos dias, acerca da vida espiritual de muitos crentes. Muitos falsos líderes têm aparecido nos nossos dias, os quais têm arrebanhado muitos crentes após si, causando divisões, politicagem e tremendas discórdias entre os crentes incautos, proporcionando uma apostasia sem precedente na história da Igreja e um esfriamento espiritual nos crentes que não leem a Bíblia e nem se preocupam com a iminente vinda de Cristo. Para os verdadeiros crentes em Cristo, a vinda de Jesus está bem perto, pois os sinais denunciam isto, mas, para muitos que se dizem cristãos, cuja vida espiritual tem esfriado, creem que Jesus não virá tão cedo, tão cedo mesmo. A aplicabilidade da parábola das dez virgens é evidente para os nossos dias. Quem estiver preparado subira com Cristo, caso contrário ficará para a grande tribulação ou morrerá sem salvação.

CONCLUSÃO

Vivemos dias difíceis, dias de degeneração moral, de decadência social; dias de materialismo, de ateísmo, de corrupção em todos os sentidos; dias de Noé, dias de Ló. Jesus está voltando. Portanto, estejamos alertas e vigilantes.

----------------

Ev. Luciano de Paula Lourenço

Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

Comentário Bíblico popular (Novo Testamento) - William Macdonald.

Guia do Leitor da Bíblia – Lawrence O. Richards

Manual de Escatologia (uma análise detalhada dos eventos futuros). J. Dwight Pentecost. Vida.

Joel Leitão de Melo - Sombras, Tipos mistérios da Bíblia.

Vem o Fim, o Fim Vem. Pr. Claudionor, de Andrade. CPAD. 2004.

Revista Ensinador Cristão – nº 65. CPAD.

Elinaldo Renovato de Lima – O Final de Todas as Coisas. CPAD.

Vigiai, pois não sabeis quando virá o Senhor. Caramuru Afonso Francisco. PortalEBD_2004.

A Permissividade Pessoal e Social. Caramuru Afonso Francisco. PortalEBD_2005

Noé, um homem justo e incorruptível. Caramuru Afonso Francisco. PortalEBD_2007.