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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

SITE CRISTÃO CONFUSO

MARCOS 5: A ÚNICA ENTREVISTA DE JESUS COM O DIABO


por Zé Luís

Ainda é comum em algumas igrejas (principalmente naquelas que televisionam certos cultos questionáveis) que pessoas, em supostas possessões ocorridas durante as tais reuniões, respondam questionamentos efetuados pelo pastor. O tal líder espiritual faz isso de forma pública, expondo a pessoa diante de todos os presentes. Incorporado, fala ao microfone, e dá minúcias sobre a forma que trabalha em cada área da vida daquele em quem se manifestou.

As tais entidades, habitualmente, assumem nessas "apresentações", posturas semelhantes às vistas nas giras de Umbanda, embora não haja – biblicamente falando – demônios agindo como caboclos, preto velhos, exus, pomba-giras, ou qualquer outra forma de manifestação encontrada nessa religião afro-brasileira.

Não quero entrar no mérito da questão das escolhas de religião, mesmo porque meu único objeto de adoração é Cristo, e isso exclui a imensa maioria dos rituais.

Colocando os pingos nos “is”:

Biblicamente falando, o terrível e apavorante, na maioria das vezes, é quando a aparição de um anjo acontece. Nas Escrituras, a primeira atitude do ser celestial, antes mesmo de cumprimentar o visitado, é pedir que não tema, apesar da presença impressionante. Ao contrário do imaginário popular – e descrito na visão do profeta Elias – os anjos são descritos como seres feitos de “fogo incandescente”, quando na Idade Média, contava-se que o diabo era quem tinha esse atributo avermelhado e luminoso.

Um único anjo é capaz de dizimar exércitos, ou pegar o “grande” Satanás, libertá-lo, como quem enfia a mão em uma gaiola, prende e solta um passarinho, como descrito em Apocalipse (cap. 20, 7).

Legião, entidade múltipla, capaz de enlouquecer 2000 porcos, cabe em um único homem e, apesar de seu poder destrutivo, implora pelo favor de um único ser, ali, diante deles. Por que não tentar invadí-lo e mostrar que são poderosos? Eles sabiam: eram vencidos e qualquer tentativa seria algo impensável, estúpido, uma estratégia inaceitável para seres em constante guerra contra nós.

Qualquer leitor da Bíblia sabe que o diabo (nome grego para “acusador”) é o pai da mentira, e não existem nesses seres compromisso com algo que esteja integralmente ligado a verdade.

No Paraíso de Gênesis, a serpente (mais um caso de possessão aceita, nesse caso, por um animal) diz a Eva que a ingestão do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal os tornariam como Deus, e isso era verdade, admitida pelo próprio Criador alguns versículos depois, quando comenta “agora, são como NÓS”. A mentira quase sutil estava no ponto em que ela chama Deus de mentiroso, contradizendo-o quando declara: “Não morrerás”.

Era uma meia-verdade, mas uma mentira integral.

É didática a atitude de Jesus em questionar a entidade diante de seus discípulos – os daquele momento e dos vindouros, pelos séculos dos séculos - conhecessem mais um “modus operandi” do inferno, e como essas manifestações poderiam acontecer. É importante que aquele servo que resolve andar nos caminhos do Caminho esteja ciente do que pode surgir em sua jornada.

Jamais Cristo fez de qualquer possesso show para alimentar a curiosidade mórbida das pessoas ou entretenimento publicitário de seu Poder. Cabe a pessoa – e apenas a ela – autoconhecer os prejuízos que se permitiu, através das sugestões desses pensamentos involuntários.


FONTE: http://www.cristaoconfuso.com/

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

NOTICIA POLICIAL


Polícia prende líder de quadrilha especializada em assaltar igrejas evangélicas

Polícia prende líder de quadrilha especializada em assaltar igrejas evangélicas
Na última semana a Polícia Civil de São João do Meriti (RJ), prendeu Anderson Leonardo Santos Aguiar, de 32 anos, acusado de liderar uma quadrilha especializada em assaltar igrejas evangélicas no estado do Rio de Janeiro. O assaltante foi preso em uma ação organizada por policiais da 64ªDP da Polícia Civil, depois de ser identificados por imagens gravadas por câmeras de seguranças em um dos templos assaltados.
De acordo com informações do Extra/Globolag.com, o bando liderado por Aguiar seria responsável por ataques a cinco templos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Em uma das ações da quadrilha, o assaltante foi flagrado por de câmeras de segurança enquanto lutava contra um policial militar, frequentador da igreja, que tentou reagir ao assalto, na IURD do centro de Meriti.
Na ação gravada pelas câmeras de segurança, Anderson Aguiar foi flagrado em confronto físico com o policial, depois de pedir para ser levado ao local onde estava sendo guardado os dízimos e ofertas recolhidas dos fiéis da igreja. Depois chutar o rosto do fiel e tomar sua arma, ele disparou duas vezes, mas a pistola falhou.
O delegado Delmir Gouvea, da 64ªDP, explicou que, em decorrência desses fatos, o assaltante teve sua prisão decretada pelo juiz Richard Robert Fairciough, da 1ª Vara Criminal de Meriti. Ele foi preso depois que três policiais o localizaram em um carro. Quando interceptado, ele não reagiu à prisão.
- Neste assalto, em Meriti, ele agiu com mais dois homens, que estamos tentando identificar. O Anderson exigiu que fosse levado até onde estaria guardado o dinheiro dos dízimos. No meio do caminho, o PM reagiu e só não foi morto porque a arma falhou – explicou o delegado.
Segundo a polícia, o bando teria também realizado ataques contra templos da Universal em Nilópolis e Araruama, na Região dos Lagos, também no estado do Rio de Janeiro (RJ), e de tentar assaltar, por duas vezes, a IURD da Pavuna, em uma das tentativas um membro da igreja reagiu e houve troca de tiros, mas ninguém foi ferido.
A polícia investiga agora se há alguém de dentro das igrejas fornecendo informações para o acusado e seus comparsas.
Igreja Mundial também é vítima de tentativa de assalto
No último fim de semana, um templo da Igreja Mundial do Poder de Deus em Manaus também foi vítima de ação de criminosos que tentaram assaltar o local para roubar os dízimos e ofertas recolhidos pelos fiéis.
Testemunhas relataram que Lucas do Carmo Marques e Edinaldo Araújo Silva Júnior, ambos com 18 anos, utilizaram uma pistola de calibre 22 para render e amarrar um fiel que estava vigiando a entrada do templo, logo após o término de um culto.
Os assaltantes renderam o pastor da igreja, e recolheram uma mesa de som, uma máquina de scanner, um aparelho de DVD, um microfone e um terminal de microfone. A polícia foi acionada e prendeu a dupla em flagrante, ainda dentro da igreja. Os jovens foram levados ao 9º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e autuados por tentativa de roubo.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

CPAD LIÇÃO 9 FILIPENSES

Aula 09 - CONFRONTANDO OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO


3º Trimestre/2013

 
Texto Básico: Filipenses 3:17-21

 
“Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Fp 3:18).

INTRODUÇÃO


Nesta Aula, veremos o zelo do pastor para com as suas ovelhas, pois o verdadeiro pastor é aquele que protege o rebanho dos falsos mestres. Paulo pregou a verdade e denunciou o erro; ele promoveu o evangelho e combateu a heresia. Não fazia relações públicas acerca da verdade para agradar as pessoas. Ele chamou os falazes mestres de “inimigos da cruz de Cristo”. O seu zelo pastoral o levava às lágrimas na defesa de suas ovelhas; ele se comovia ao perceber que algum perigo as ameaçava. A preocupação do apóstolo era que os falsos mestres(provavelmente judaizantes legalistas ou gnósticos) se aproximassem dos crentes filipenses. Esses falsos mestres eram considerados por Paulo "inimigos da cruz", pessoas que trabalhavam para esvaziar o sentido da Cruz de Cristo. Ele pede aos crentes de Filipos que lutem contra esses inimigos a fim de que não venham sucumbir na fé. Esta advertência de Paulo deve ser levado a sério pela igreja na atualidade, pois atualmente também muitos são os inimigos da cruz de Cristo.

I. EXORTAÇÃO À FIRMEZA EM CRISTO (Fp 3:17)

“Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós”(ARA).

1. Imitando o exemplo de Paulo (Fp 3:17a). Paulo encoraja os crentes de Filipos a buscarem a semelhança de Cristo seguindo o exemplo do próprio Paulo. Eles não deveriam seguir falsos mestres ou os inimigos da cruz (Fp 3:18). Em vez disso, como Paulo enfocava a sua vida em ser como Cristo, eles também deveriam fazer o mesmo.

Devemos estar cônscios de que Paulo jamais usaria de presunção para exortar os crentes de Filipos nestes termos, haja vista que ele sempre enfocou Jesus Cristo e rogou aos crentes para também seguirem o exemplo de outros que seguiam a Cristo. Portanto, Paulo rogou que os filipenses o imitassem como um guia prático de conduta. Na verdade, Paulo considerava-se receptor da misericórdia de Deus, cujo propósito era ser “padrão” para os demais cristãos. Ele era um paradigma para os crentes tanto na questão da doutrina quanto na questão da ética. Ele era modelo tanto na teologia quanto na vida. Seu ensino e seu caráter eram aprovados. Sua vida confirmava sua doutrina, e sua doutrina norteava a sua vida.  Assim, toda sua vida depois da sua conversão foi dedicada à tarefa de apresentar aos outros um esboço do que o cristão deve ser.

Deus salvou Paulo com a finalidade de mostrar ao mundo, pelo exemplo de sua conversão, que o que fez na vida dele também pode e fará na vida de outros. Você pode fazer o mesmo? Você está servindo de exemplo para aqueles que foram salvos pela graça de Deus? Que tipo de seguidor um novo cristão se tornaria se ele lhe imitasse?

2. O exemplo de outros obreiros fiéis (Fp 3:17b). “...observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós”. Aqui, Paulo está reconhecendo o valor da influência testemunhal de outros cristãos, cujas vidas eram baseadas na dele (aqueles crentes maduros mencionados em Fp 3:15). Isso faz referência a quaisquer outros que experimentassem a mesma qualidade de vida que Paulo. Em fim, os cristãos de Filipos deveriam observar a conduta dos fieis cristãos, tal como a de Timóteo, Epafrodito e outros, e aprenderem com eles, a fim de não se desviarem da fé. É claro que hoje temos o nosso compêndio doutrinário, o Novo Testamento, disponível à igreja. É dele que advém todas as diretrizes para que andemos como filhos e santos de Deus. Ele é infalível e imutável em seus ensinos. Ele é a bússola que nos conduz ao destino certo.

II. OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO (Fp 3:18,19)

“Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.

“O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas”.

1. Os inimigos da cruz de Cristo(Fp 3:18). Assim como em Filipenses 3:17 o apóstolo Paulo diz a quem os crentes devem seguir, no versículo 18 diz a quem não devem seguir. O apóstolo não identifica quem são esses inimigos da cruz de Cristo. Não diz se eram os falsos ensinadores judeus mencionados em Fp 3:2 ou se eram ensinadores que se diziam cristãos, mas transformavam a liberdade em licenciosidade e se serviam da graça como pretexto para pecar.

Paulo havia alertado os cristãos acerca desses falsos mestres, agora o faz outra vez, “até chorando”. Por que ele chorou ao fazer tão grande denuncia? Por causa do mal que esses falsos mestres causaram às igrejas de Deus. Por causa do opróbrio que trouxeram ao nome de Cristo. Por causa das vidas que arruinaram. Porque estavam ofuscando o verdadeiro significado da cruz. Sim, e também porque o verdadeiro amor chora quando denuncia os “inimigos da cruz de Cristo”, assim como o Senhor Jesus chorou pela cidade de Jerusalém.

2. ”O deus deles é o ventre” (Fp 3:19a). A expressão "o deus deles é o ventre" denota aqueles que adoram a carne através das práticas sensuais desenfreadas. Os “inimigos da cruz” viviam o aqui e o agora, e jamais pensavam na eternidade – “comamos e bebamos que amanhã morreremos”. Esta postura visava destruir o Evangelho e todo o progresso dele na vida dos filipenses. Além de sensuais, os falsos mestres invalidavam a suficiência da cruz de Cristo com suas atitudes degradantes e sem quaisquer escrúpulos. Paulo diz que para eles, não há outro destino, se não, o da perdição eterna, ou seja, a separação eterna de Deus, que é a segunda morte.

Segundo o rev. Hernandes Dias Lopes, os “inimigos da cruz de Cristo” vivem encurvados para o próprio umbigo. “Ventre”, neste versículo, vem da palavra “koilia”, que pode significar "útero" ou "umbigo". Assim sendo, Paulo pode estar simplesmente comentando o egocentrismo deles. Portanto, tudo quanto faziam era fixar os olhos no próprio umbigo. O deus deles eram eles mesmos. A vida deles eram centrada neles mesmos. Eram adoradores de si mesmos. Em vez de procurar manter seus apetites físicos sob controle (Rm 8:13; 1Co 9:27), compreendendo que nosso corpo é o templo do Espírito Santo, no qual Deus deve ser glorificado (1Co 6:20), essas pessoas se entregavam à glutonaria e à licenciosidade".

3. “A glória deles é para confusão deles mesmos” (Fp 3:19b). Os “inimigos da cruz de Cristo” se gloriavam de coisas das quais deviam se envergonhar: sua nudez e seu comportamento imoral. Eles escarneciam da virtude e exaltavam o opróbrio. Ao mal, chamavam bem, e ao bem, mal; faziam das trevas luz, e da luz, trevas; colocavam o amargo por doce, e o doce, por amargo (Is 5:20). Eles não apenas levavam a bom termo seus maus desígnios, mas ainda se vangloriavam disso. A glória desses falsos mestres era para “confusão deles mesmos”. A recompensa deles era fugaz. A decepção deles era certa. A ruína deles era veloz.

4. “que só pensam nas coisas terrenas”(Fp 3:19c). Para os “inimigos da cruz”, as coisas importantes da vida eram comida, vestimenta, honras, conforto e prazer. Comportavam-se como se fossem viver sobre a terra para todo o sempre. Esta história se repete atualmente. Concordo com o rev. Hernandes Dias Lopes ao dizer que “muitos líderes religiosos, sem temor, têm-se empoleirado no púlpito, usando artifícios e malabarismos, com a Bíblia na mão, arrancando dinheiro das pessoas, fazendo promessas que Deus não faz em Sua Palavra. Esses obreiros fraudulentos, sem nenhum escrúpulo, mercadejam o evangelho da graça, para alimentar a sua ganância insaciável. Hoje, a religião, para muitos, tem sido um bom negócio, uma fonte de lucro, um caminho fácil de enriquecimento. O mercado da fé tem produto para todos os gostos. A oferta é abundante. A procura é imensa. A causa é a ganância. A consequência é o engano. O resultado é a decepção. O fim da linha é o inferno”.

III. O FUTURO GLORIOSO DOS QUE AMAM A CRUZ DE CRISTO (Fp 3:20,21)

“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas”.

O apóstolo Paulo, depois demonstrar o seu zelo pastoral, alertando acerca dos “inimigos da cruz de Cristo”, lança o seu olhar rumo ao futuro e destaca três gloriosas verdades que são as âncoras de nossa esperança.

1.  O Céu é a nossa Pátria - “Mas a nossa cidade está nos céus” (Fp 3:20). O Céu é um lugar e um estado. É o lugar da morada de Deus e da sua Igreja resgatada, e um estado de bem-aventurança eterna, onde jamais entrarão a dor, a lágrima, o luto e a morte.  Enquanto os falsos mestres tinham os seus pensamentos voltados aos assuntos terrenos (Fp 3:19), os crentes deveriam desejar fervorosamente o seu Lar.

Na época em que a epístola foi escrita, Filipos era uma colônia de Roma (At 16:12). Desta feita, aqueles que moravam em Filipos tinham a sua cidadania romana, embora a maioria dos filipenses jamais tivesse estado na cidade de Roma. A cidadania romana era altamente estimada à época de Paulo. Os cristãos em Filipos, tão orgulhosos de sua cidadania romana (At 16:20,21), deveriam ter valorizado ainda mais a sua cidadania nos céus, onde o Senhor Jesus Cristo vive. Os crentes deveriam ter considerado a si mesmos como “peregrinos”, vivendo temporariamente em um pais estrangeiro, com o seu Lar em outro lugar. Um dia eles iriam experimentar todos os privilégios especiais de sua cidadania celestial, porque Cristo iria voltar como seu Salvador. Os crentes estão esperando o Salvador voltar do Céu para a Terra, em sua segunda vinda. Enquanto estavam na Terra, os crentes eram cidadãos de seu país (os filipenses eram cidadãos de Roma, estando, portanto, sob o governo de César); contudo, a lealdade absoluta deveria ser dedicada ao único Salvador verdadeiro, o Senhor Jesus Cristo, que governa nos céus, onde todos os crentes possuem a sua cidadania definitiva.

Somos peregrinos neste mundo, não somos daqui. Nascemos de cima, do alto, de Deus. O Céu é a nossa origem e também o nosso destino. O nosso nome está arrolado no Céu (Lc 10:20), está registrado no livro da vida (Fp 4:3). É isso que determina nossa entrada final no país celestial (Ap 20:15).

Por causa da expectativa de habitar em uma cidade superior, Abraão contentou-se em viver em uma tenda (Hb 11:13-16). Por causa da expectativa da recompensa do Céu, Moisés dispôs-se a abrir mão dos tesouros do Egito (Hb 11:24-26). Por causa da esperança de vivermos com Cristo no Céu, devemos buscar uma vida de santidade hoje (1Jo 3:3).

2. A segunda vinda de Jesus é a nossa esperança - “donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”. A igreja é a comunidade da esperança. Somos um povo que vive com os pés no presente, mas com os olhos no futuro. Vivemos cada dia na expectativa da iminente volta de Jesus. Cada geração sucessiva da Igreja desfruta o privilegio de viver como se fosse a geração que haverá de saudar o retorno de Cristo. A esperança do regresso de Cristo tem poder purificador: “E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro”(1João 3:3).

3. A glorificação é a nossa certeza inequívoca - “Que transformará o nosso corpo abatido” (Fp 3:21). Quando o Senhor vier da Sua glória, do Céu, Ele transformará nosso corpo. Quando a trombeta de Deus soar, e Cristo vier com o Seu séquito de anjos, acompanhado dos santos glorificados, os mortos em Cristo ressuscitarão com corpos imortais, incorruptíveis, gloriosos, poderosos e celestiais (1Co 15:43-56). Os vivos, nessa ocasião, serão transformados e arrebatados para encontrar o Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor (1Ts 4:13-18). Nosso corpo de humilhação, sujeito à fraqueza, à enfermidade e ao pecado, será revestido da imortalidade e brilhará como o sol no seu fulgor, brilhará como as estrelas no firmamento, e será um corpo tão glorioso quanto o corpo da glória de Cristo. Seremos "...conformes à imagem de seu Filho" (Rm 8:29). O nosso corpo será semelhante ao corpo da glória de Cristo - "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é" (1João 3:2b); seremos “conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3:21).

Porventura existe ou existirá uma promessa tão gloriosa e maravilhosa com esta? E ainda tem pessoas, que se dizem cristãs, que trocam tudo isso por coisas efêmeras desta vida. É simplesmente pasmoso!

CONCLUSÃO


A cruz de Cristo deu cabo da religião do ritualismo como meio de chegar até Deus. Com a morte de Cristo, o véu do templo foi rasgado, e agora o homem tem livre acesso a Deus por meio de Cristo, o novo e vivo caminho (Hb 10:19-25). O que os inimigos da cruz de Cristo consideravam uma linha divisória entre os homens, a circuncisão, Cristo derrubou por meio da sua morte (Ef 2:14-16). Precisamos estar atentos, pois os inimigos da cruz de Cristo procuram introduzir, sorrateiramente, doutrinas contrárias e perniciosas à fé cristã. Portanto, vigiemos, oremos e permaneçamos inabaláveis “na doutrina dos apóstolos” até a vinda de Jesus, sabendo que “as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada (Rm 8:18). Amém?

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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembleia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:

Comentário Bíblico popular (Novo Testamento) - William Macdonald.

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.

Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.

Revista Ensinador Cristão – nº 55 – CPAD.

Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal.

Filipenses – A alegria triunfante no meio das provas – Rev. Hernandes Dias Lopes.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

ESCOLA DOMINICAL FILIPENSES AULA 8

Aula 08 – A SUPREMA ASPIRAÇÃO DO CRENTE

3º Trimestre/2013

Texto Básico: Filipenses 3:12-17


“prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3:14).

INTRODUÇÃO

O apóstolo Paulo toma emprestado da cultura grega a figura do atleta. Este para alcançar o prêmio final de uma maratona se esforça, dedica-se e trabalha com todo o esmero. Paulo não havia se enganado com a falsa ideia de que a perfeição plena era já uma realidade em sua vida. Pelo contrário, como um atleta que se prepara à exaustão, o discípulo de Cristo deve deixar os entraves desta vida e manter o foco na pessoa do Senhor Jesus Cristo. Paulo se achava qual um atleta numa corrida, esforçando-se e correndo o máximo, totalmente concentrado no que fazia, a fim de não ficar aquém do alvo que Cristo estabeleceu para a sua vida. Esse alvo era a perfeita união entre Paulo e Cristo (Fp 3:8-10), sua salvação final e sua ressurreição dentre os mortos (Fp 3:11). Sem dúvida, esta é a suprema aspiração do autêntico cristão.

I. A ASPIRAÇÃO PAULINA

1. “Prossigo para o alvo”.  “Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”(Fp 3:14). Paulo utiliza neste texto a analogia do atletismo, a fim de mostrar aos filipenses que o crente em sua caminhada também precisa se esforçar para conhecer a Cristo. Como um corredor esforçando-se para chegar à linha de chegada, Paulo prosseguia para alcançar o final da corrida e receber  “o prêmio”. O objetivo de Paulo era conhecer a Cristo, ser como Cristo, e ser tudo o que Cristo tinha em mente para ele. Esse objetivo absorvia a sua energia. Isto fornece um exemplo útil. Não devemos permitir que nada desvie os nossos olhos do nosso alvo que é conhecer a Cristo. O pleno conhecimento de Cristo é o prêmio final pelo qual os crentes alegremente deixam de lado todas as outras coisas. Com a simplicidade de um atleta em treinamento, devemos deixar de lado tudo que seja prejudicial e abandonar tudo o que possa nos distrair de sermos cristãos eficazes.
2. O sentimento de incompletude de Paulo. Embora tenha sido um homem de Deus, um vaso de honra, um servo fiel, um instrumento valoroso na pregação do evangelho e na implantação de igrejas, Paulo nunca ficou satisfeito com suas vitórias espirituais. À semelhança de Moisés, ele sempre queria mais (Ex 33:18).
"... uma coisa faço..." (Fp 3:13b). O apóstolo Paulo tinha seus olhos fixos na meta e não se desviava de seu objetivo. Ele era um homem dedicado exclusivamente à causa do evangelho. Não se deixava distrair por outros interesses. Sua mente estava voltada inteira e exclusivamente para fazer a vontade de Deus.
Uma "insatisfação santa" é o primeiro elemento essencial para avançar na corrida cristã. Muitos cristãos estão satisfeitos consigo mesmos ao se compararem àqueles que já estão trôpegos e parados. Paulo não se comparava com outros, mas com Cristo. Ele ainda não chegou à perfeição (Fp 3:12), muito embora seja amadurecido na fé (Fp 3:15). Uma das características dessa maturidade é a consciência da própria imperfeição. O cristão maduro faz uma auto-avaliação honesta e se esforça para melhorar. A luta contra o pecado ainda não terminou, pois a perfeição não se alcança na presente vida – “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo” (Tg 3:2). Veja mais: Rm 7:14-24 e 1João 1:8.
3. O engano da presunção espiritual. Os judaizantes se vangloriavam de sua "perfeição", quer fosse como judeus que professavam guardar a lei em sua inteireza, quer como judeus cristãos que se "gloriavam" da circuncisão. Os cristãos gnósticos, por sua vez, reivindicavam serem iluminados, como homens do Espírito. Paulo, porém, explicitamente negou aquilo que eles afirmavam ter obtido, isto é, a "perfeição''.
A presunção espiritual é um engano e um sinal evidente de imaturidade espiritual. A igreja de Sardes julgava a si mesma uma igreja viva, mas na avaliação de Jesus estava morta (Ap 3:1).A igreja de Laodicéia se considerava rica e abastada, mas Jesus a considerou uma igreja pobre, cega e nua (Ap 3:17). Sansão pensou que ainda tinha força quando, na realidade, a perdera (Jz 16:20).
O despertamento espiritual de uma igreja começa não pela altivez espiritual, mas pela humildade e o reconhecimento de que ainda precisa buscar mais a Deus. Tenhamos, pois, o mesmo sentimento que tinha Davi: “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus? (Sl 42:1,2).
II. A MATURIDADE ESPIRITUAL DOS FILIPENSES (Fp 3:15,16)
Pelo que todos quantos já somos perfeitos sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa doutra maneira, também Deus vo-lo revelará. Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o mesmo” (Fp 3:15,16).
1. Somos perfeitos (Fp 3:15)? Ainda não! Leia Romanos 7:14-24 para se conscientizar disto! Todavia, nos esforçamos para que um Dia cheguemos à estatura de varão perfeito (Ef 4:13), que se dará, certamente, na nossa glorificação, ou seja, quando o nosso corpo corruptível for revestido da incorruptibilidade - “Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória (1Co 15:53,54)
O apóstolo Paulo, apesar de todas as suas experiências, desde o seu encontro com o Cristo ressuscitado no caminho para Damasco, não considerava ter alcançado a perfeição, mas também não transigia em afirmar: "esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo". Com estas palavras Paulo demonstra que o discípulo de Cristo sempre deve encarar a sua peregrinação cristã como um caminho inacabado. A vida que Deus dá ao discípulo é uma caminhada de construções e crescimentos. Uma hora ele pode cair, mas o Senhor o acolhe e levanta. Outra vez, ele pode se sentir imaturo, mas o Senhor o ensina. A vida do discípulo de Cristo está em constante desenvolvimento.
2. O cristão deve andar conforme a maturidade alcançada (Fp 3:16). ”Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o mesmo”. Neste texto, a palavra grega “stochein”, “andemos, é um termo militar que significa “permanecer em linha”. Não basta correr com disposição e vencer a corrida; o corredor também deve obedecer às regras. Nos jogos gregos, os juízes eram extremamente rígidos com respeito aos regulamentos, e o atleta que cometesse qualquer infração era desqualificado. Em Filipenses 3:15,16, Paulo enfatiza a importância de os cristãos lembrarem as "regras espirituais" que se encontram na Palavra de Deus. A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que começaram bem a corrida, mas não chegaram ao fim por não levarem as regras de Deus a sério. Devemos correr sem carregar pesos inúteis do pecado e olhar firmemente para Jesus, o nosso alvo.
Portanto, a maturidade cristã envolve agir com base na instrução que já recebemos, a saber, a doutrina de Cristo, que é a Palavra de Deus. Assim, esse “andemos segundo a mesma regra”(Fp 3:16) significa que devemos ter o mesmo modo de viver de Cristo, tanto nas atitudes, ações e comportamento em geral. Foi agindo dessa maneira que os crentes de Antioquia foram chamados de cristãos, porque tudo que eles faziam se parecia com Cristo (At 11:26).
3. Exemplo a ser imitado (Fp 3:17). “Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”.
Paulo desafiou os filipenses a buscarem a semelhança de Cristo seguindo o exemplo do próprio Paulo, assim como os exemplos de outros cujas vidas eram baseadas na dele (aqueles crentes maduros mencionados em Fp 3:15). Isto não era egoísmo da parte de Paulo, porque ele sempre enfocou Jesus Cristo e rogou aos crentes para também seguirem o exemplo de outros que seguiam a Cristo. Eles não deveriam seguir os falsos obreiros ou os inimigos da cruz(Fp 3:18). Em vez disso, como Paulo enfocava a sua vida em ser como Cristo, eles também deveriam fazer o mesmo. Portanto, ele rogou que eles o imitassem como um guia prático de conduta.
O fato de Paulo poder dizer às pessoas para seguirem o seu exemplo é um testemunho de seu caráter. Você pode fazer o mesmo? Que tipo de seguidor um novo cristão se tornaria se ele lhe imitasse? Às vezes, de brincadeira, ouvimos alguém dizer: “faça o que eu digo, mas não o que eu faço”. Não era assim com o apóstolo Paulo. Ele pôde apresentar sua vida como modelo de devoção total a Cristo e sua causa.

III. A ASPIRAÇÃO CRISTÃ HOJE

Viver no centro da vontade de Deus deve ser a aspiração do cristão que é sincero em sua prática cristã. Todo esforço neste sentido é sem dúvida extremamente compensador. Devemos cumprir a vontade de Deus, não de boca, mas de atos concretos de obediência à Sua Palavra.
1. A atualidade do desejo Paulino. O propósito de Paulo em relação a si e aos cristãos de Filipos deve servir-nos de instrução, pois as dificuldades, tentações e demais obstáculos que serviam de empecilhos à vida de comunhão naquela época continuam atuais e bem maiores. Avida cristã não é um mundo de fantasia! Não é a falsa ideia de ter Deus na perspectiva de um papai Noel ou de um garçom que está disponível a servir o próprio capricho do ser humano. A vida de Paulo nos mostra uma verdade inevitável: a de quem quiser viver uma vida de fidelidade a Deus e de intensa busca pela maturidade espiritual precisa reconhecer que padecerá as mesmas angústias que o apóstolo padecia. Você ama ao Senhor? Deseja estar com Ele por onde quer que você ande? Então, o caminho é desembaraçar-se das coisas deste mundo, pois mesmo em angústias receberemos "o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus". Precisamos ter uma vida centrada na Pessoa de Jesus Cristo, e ter uma vida centrada nEle é saber que apesar das angústias desta vida, todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam ao Senhor.
2. O cristão deve almejar a maturidade espiritual. Ao aceitarmos a Jesus e recebermos a salvação, candidatamo-nos à carreira cristã que exigirá esforço e determinação, a fim de que alcancemos a maturidade na fé. A salvação nos é dada pela graça mediante a fé em Cristo Jesus. Mas, o crescimento espiritual na salvação depende de esforço e disciplina constante para que cheguemos à estatura de varão perfeito, segundo o modelo de Cristo Jesus. Então a salvação que alcançamos pela fé na obra redentora de Cristo, não é o fim, mas o início da caminhada. Nenhum esforço humano poderia ter causado a salvação, pois a redenção da alma é caríssima. Entretanto, uma vez salvo, temos o dever de desenvolver a nossa salvação até o ponto da maturidade plena no Senhor Jesus.
Devemos nos conscientizar, pois, que a busca constante da maturidade espiritual é um desafio que está posto a todos nós que aspiramos a concretização do alvo que Jesus estabeleceu para todos nós, o Céu. O que era responsabilidade de Deus fazer, Ele efetivamente fez. Temos, então, de cumprir a nossa parte no processo, desenvolvendo-nos na fé, confiados no poder que Deus liberou-nos pela presença do Espírito Santo que em nós habita. Ainda não somos perfeitos na qualidade e proporção que o Senhor deseja. Mas, estamos a caminho, perseguindo a perfeição até que um dia cheguemos a estatura de varões perfeitos em Cristo. Certamente, não somos ainda o que gostaríamos de ser em outro mundo, mas graças a Deus, não somos mais aquilo que fomos um dia, e pela Graça de Deus somos o que somos.
3. Rejeitando a fantasia da falsa vida cristã. Qual a sua aspiração cristã hoje? Na sociedade atual, temos visto muitos cristãos lutando arduamente pela conquista de bens materiais, fama, prestigio e poder. As pessoas querem, a todo o custo, serem VIPs. Mas, o que adianta ter todos os bens nesta terra, ser VIP, ter prestigio e no fim de tudo não desfrutar da vida eterna com Cristo? Creio que o desejo maior do autêntico cristão deve ser a conquista do prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus, a salvação. Sigamos o exemplo da vida de Paulo; seu alvo era a pessoa de Jesus Cristo; seu ideal e sua aspiração constituíam em conhecer mais do Mestre.

CONCLUSÃO

No decurso da nossa vida, há todos os tipos de distrações e tentações, tais como os cuidados deste mundo, as riquezas e os desejos ímpios, que ameaçam sufocar nossa dedicação ao Senhor. Necessário é esquecer-se das “coisas que atrás ficam”, isto é, o mundo iníquo e nossa velha vida de pecado, e avançar para as coisas que estão adiante, a saber, a salvação completa e final em Cristo. Que posamos fazer a mesma declaração do apóstolo Paulo: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Cl 2:20).
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembleia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Comentário Bíblico popular (Novo Testamento) - William Macdonald.
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.
Revista Ensinador Cristão – nº 55 – CPAD.
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal.
Filipenses – A alegria triunfante no meio das provas – Rev. Hernandes Dias Lopes.

domingo, 18 de agosto de 2013

MARCO FELICIANO E ANA PAULA VALADÃO


 Feliciano alerta: Cuidado em quem vocês votam

O pastor Marco Feliciano teceu críticas severas aos colegas de bancada evangélica, à presidente Dilma Rousseff (PT) e à cantora e pastora Ana Paula Valadão, durante um evento na cidade de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre – RS.
A crítica à líder do Ministério Diante do Trono (DT) foi em relação às declarações feitas por ela sobre uma aproximação da comunidade homossexual com as igrejas evangélicas. “Acho que a intenção de aproximar as pessoas é boa, mas dizer que temos que aprender com eles? Quer dizer que dois mil anos de igreja não serviram para nada? Sabe o que é isso? É a desculpa pra não terem as igrejas deles apedrejadas”, afirmou.
Sobre a bancada evangélica, disse que sua eleição para o cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) trouxe à tona uma postura covarde de seus colegas parlamentares: “Daqui a alguns dias, meninos e meninas serão adotados por dois homens ou duas mulheres… são 73 deputados [da bancada evangélica], mas eu sou o único maluco que fica lutando contra tudo isso, e na hora de aparecer, correm todos… crentes eleitos pelos seus votos, são covardes”, afirmou, de acordo com informações do portal Terra.
Sobre a presidente Dilma Rousseff, Feliciano afirmou que a queda de popularidade registrada pelos institutos de pesquisa é fruto de uma interferência divina: “A presidente do nosso País, que é do partido que mais me perseguiu, que é o PT, que há cinco meses estava com 75% de aprovação, caiu pra 30%, e ninguém consegue entender”, observou.
Segundo o repórter que acompanhou o sermão de quase duas horas, antes de se despedir do público, Feliciano anunciou a venda de dois DVDs, um livro, um CD e uma camiseta com os dizeres “Marco Feliciano me representa”, vendidos por R$ 10,00 cada: “Fiquei três meses sem poder pregar [devido aos protestos de ativistas gays], por isso peço que me ajudem”, disse.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

ENSINO DOMINICAL AULA 7

Aula 07 – A ATUALIDADE DOS CONSELHOS PAULINOS


3º Trimestre/2013


Texto Básico: Filipenses 3:1-10

 
Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da falsa circuncisão!”(Fp 3:2)

 

INTRODUÇÃO

Sem dúvida nenhuma, os conselhos do apóstolo Paulo contidos em Fp 3:1-10 são bastante atual, oportuno e urgente. Como ocorria na igreja de Filipos, em nossos dias, a verdade de Deus tem sido atacada. Esses ataques não vêm apenas dos insolentes críticos da fé cristã, mas daqueles que se infiltram na igreja, com falsa piedade e perigosas heresias. Estamos vendo, com profunda consternação, a igreja evangélica brasileira deixando o antigo evangelho, o evangelho da cruz, para abraçar um evangelho híbrido, sincrético e místico. Um evangelho centrado no homem, e não na consumada e bendita obra de Cristo. Precisamos também nos acautelar!

I. A ALEGRIA DO SENHOR

“... Alegrai-vos no Senhor...”(Fp 3:1. Como já disse no inicio deste trimestre, a nota dominante em toda a carta aos FIlipenses é a alegria triunfante. Paulo, embora fosse um prisioneiro, era muito feliz, e incentivava e ainda incentiva seus leitores a sempre a alegrarem-se em Cristo. Aliás, a alegria aqui não é um substantivo é um verbo, que está no imperativo: “alegrai-vos”, isto porque o evangelho que nos alcançou é “nova de grande alegria”, o reino de Deus que está dentro de nós é alegria no Espírito Santo, o fruto do Espírito é alegria, e a ordem de Deus é “alegrai-vos. E mais, a alegria do cristão não é um sentimento, é uma pessoa: o Senhor Jesus. Por isso, Paulo diz : “Alegrai-vos no Senhor”. Quem tem Jesus, experimenta essa verdadeira alegria; Quem não tem Jesus, pode ter momentos de alegria, mas não a alegria verdadeira.

A verdadeira alegria não se confunde com momentos felizes. A felicidade é frequentemente confundida com a alegria, mas as duas são muito diferentes. A alegria cristã vem de conhecer e confiar em Deus; a felicidade vem como resultado de circunstâncias favoráveis. A alegria cristã não é ausência de problemas nem circunstâncias favoráveis; a alegria cristã é duradoura, é ultracircunstancial; podemos sentir alegria apesar dos nossos problemas mais profundos; a felicidade é temporária, porque ela é baseada em circunstâncias externas. A alegria cristã está centrada não em coisas ou situações, mas na Pessoa de Cristo; Ele é a nossa alegria; nossa alegria é cristocêntrica!

Paulo era capaz de se alegrar apesar de seu sofrimento porque ele conhecia e confiava em Deus. Ele não deixava que as circunstâncias adversas o desanimassem. Para permanecermos alegres, devemos nos lembrar, constantemente, do amor de Deus por nós e da nossa vida definitiva com Ele no Céu. A alegria de conhecer a Cristo mantinha Paulo equilibrado, não importando quais fossem as suas circunstâncias, boas ou ruins (ler Fp 4:12). Paulo nunca se cansava de dizer isto aos crentes de Filipos, porque era para o próprio bem deles. Uma atitude de alegria ajudaria os crentes a se guardarem contra as práticas sobre as quais Paulo tão intensamente advertia: dissensão, murmuração, e atitudes de superioridade. Se perdermos a alegria do Senhor, estaremos suscetíveis a estas atitudes. A alegria atua como uma barreira contra elas. Ela garante a segurança da nossa esperança cristã.

II. A TRÍPLICE ADVERTÊNCIA CONTRA OS INIMIGOS (Fp 3:2-4)

Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão! Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne”(Fp 3:2,3).

Paulo adverte os crentes a se guardarem de um grupo de pessoas em particular que ele descreveu usando três termos depreciativos diferentes: cães, maus obreiros e circuncisão. É provável que essas três expressões se refiram ao mesmo grupo de homens: os falsos ensinadores, que procuravam submeter os cristãos ao judaísmo e ensinavam que só haveria justificação para quem guardasse a lei e seus rituais.

1. “Guardai-vos dos cães”. Em primeiro lugar, tais ensinadores eram “cães”. Na Bíblia, os “cães” são animais imundos. Esse termo era usado pelos judeus para descrever os gentios. Nas terras do Oriente, os cães eram criaturas sem lar e, como não tinham dono, viviam nas ruas procurando alimento onde pudessem. Paulo vira o feitiço contra o feiticeiro, aplicando a alcunha de “cães” aos falsos ensinadores do judaísmo que procuravam corromper a Igreja. Eles viviam à margem da Igreja, procurando sobreviver de rituais e de cerimônias. “Apanhavam migalhas quando podiam estar assentados dentro da festa”.

2. “Guardai-vos dos maus obreiros”. Em segundo lugar, aqueles ensinadores eram “maus obreiros”. Eles eram obreiros da iniquidade (Lc 13:27) e obreiros fraudulentos (1Co 11:13). Desviavam a atenção de Cristo e de Sua redenção perfeita e a fixavam em rituais ultrapassados e em obras humanas. Eles trabalhavam contra Deus e para desfazerem a obra de Deus. Laboravam para o erro e para desviarem as pessoas da verdade. Para esses mestres judaizantes, agir com justiça era observar a lei e segui-la em seus múltiplos detalhes e cumprir suas inumeráveis regras e prescrições. Mas Paulo estava seguro de que a única classe de justiça que agrada a Deus consiste em render-se livremente à Sua graça.

3. “Guardai-vos da circuncisão”. Em terceiro lugar, Paulo se referem a esses ensinadores como homens da “circuncisão” ou da “falsa circuncisão”(ARA). Esses ensinadores que se diziam cristãos de origem judaica erroneamente acreditavam que era essencial que os gentios seguissem todas as leis do Antigo Testamento, dizendo que os crentes gentios tinham que ser circuncidados para que pudessem ser salvos. Esses mestres judaizantes trocaram a graça de Deus por um rito físico. Eles queriam inserir na mensagem do evangelho a obrigatoriedade da circuncisão como condição indispensável para a salvação (At 15:1). Assim, a salvação deixava de ser pela fé somente e passava a depender do esforço humano. Eles se vangloriavam de uma incisão na carne, em vez de uma mudança no coração. Eles cortavam o prepúcio do órgão sexual masculino, porém não cortavam o prepúcio do coração. Paulo escarnece dessa falsa confiança deles no rito da circuncisão, em vez de confiarem na graça de Deus.

Paulo, mesmo sob algemas, não cala sua voz. Ele denuncia e desmascara esses mestres com veemência como já fizera outras vezes (Gl 1:6-9; 3:1; 5:1-12; 6:12-15; 2Co 11:13). A preocupação de Paulo era que nada ficasse no caminho da verdade simples de sua mensagem: que a salvação, para judeus e gentios igualmente, vem somente através da fé em Jesus Cristo. E a igreja primitiva já tinha confirmado o ensino de Paulo no Concílio de Jerusalém, há onze anos (veja At 15).

III. A VERDADEIRA CIRCUNCISÃO (Fp 3:3)

Assim como Paulo fez uma tríplice descrição dos falsos mestres, também faz uma tríplice identificação do povo de Deus. Os falsos mestres queriam tornar o cristianismo uma seita judaica. Eles ensinavam que a salvação dependia da circuncisão, anulando, assim, a suficiência do sacrifício de Cristo. Pregavam que a graça de Deus não era suficiente para a salvação e que o homem tinha de concorrer e cooperar com Deus nessa obra, circuncidando-se. Paulo refuta vigorosamente essa heresia, mostrando que a verdadeira circuncisão não é aquela feita na carne, mas a circuncisão do coração, operada pelo Espírito Santo de Deus. A Igreja, e não os falsos mestres, é que possui a verdadeira circuncisão. Paulo diz: "Porque nós é que somos a circuncisão...” (Fp 3:3).

1. A circuncisão no Antigo Testamento. No Antigo Testamento, a circuncisão tinha sido um sinal e selo da aliança ou pacto que Deus fez com Abraão e seus descendentes – “Disse mais Deus a Abraão: guardarás a minha aliança, tu e tua descendência no decurso das suas gerações. Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós e a tua descendência: todo macho entre vós será circuncidado. Circuncidareis a carne do vosso prepúcio; será isso por sinal de aliança entre mim e vós (Gn 17:9-11-ARA).  Era, portanto, um sinal físico para o povo de Deus do seu relacionamento com o Senhor. Também, era um meio de fazer o povo de Deus, os judeus, lembrar-se das promessas que Deus lhe dera, e das suas próprias obrigações pessoais ante a aliança (Gn 17:14). Esse ato tinha também uma aplicação espiritual, porque a marca física deveria ser o sinal de um relacionamento espiritual com Deus – “E o SENHOR, teu Deus,circuncidará o teu coração e o coração de tua semente, para amares ao SENHOR, teu Deus, com todo o coração e com toda a tua alma, para sempre” (Dt 30:6).

2. A verdadeira circuncisão não deixa marcas físicas. Em determinada época, o sinal físico de circuncisão separou o povo de Deus, os judeus, dos gentios. Depois de Jesus Cristo, todas as pessoas podem fazer parte da família de Deus, crendo em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Os cristãos autênticos são os únicos verdadeiros circuncidados.

Diz o apóstolo Paulo: “Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne” (Fp 3:3). Nós [os cristãos autênticos] é que somos a circuncisão – não aqueles que por sorte nasceram de pais judeus nem os que são circuncidados fisicamente, mas aqueles que reconhecem que a carne para nada aproveita, que o homem, na própria força, nada pode fazer para conseguir um sorriso de aprovação de Deus. A verdadeira circuncisão não deixa marcas físicas.

Para aqueles que fazem parte da verdadeira circuncisão, o apóstolo Paulo apresenta três características:

a) Adoramos a Deus no Espírito (Fp 3:3b). O povo de Deus é identificado pela adoração. Os crentes adoram por meio do Espirito de Deus e no Espirito de Deus. O Espirito Santo, que é a terceira Pessoa da Trindade, é vital para todos os aspectos da nossa vida cristã. A igreja adora a Deus e o faz mediante a ação do Espírito Santo. Toda adoração que não é prestada a Deus é idolatria; toda adoração oferecida a Deus sem a ação do Espírito não é aceitável por Ele. A adoração é sempre inspirada pelo Espirito Santo.

b) Nos gloriamos em Cristo Jesus (Fp 3:3c). A palavra traduzida como “gloriar-se” também poderia ser traduzida como “exaltar”. Paulo explicou que os verdadeiros cristãos exultam, não em suas obras, como se de alguma forma salvassem a si mesmo, mas somente em Cristo Jesus. Somente Ele é a base de nosso regozijo. O povo de Deus se gloria na cruz de Cristo, isto é, em sua expiação, como a única base para a sua salvação. O Senhor é o objeto da exultação dos crentes. Portanto, aquele que se gloria, glorie-se no Senhor (1Co 1:31; 2Co 10:17).

c) Não confiamos na carne (Fp 3:3d). “Carne” aqui é a natureza humana centrada em si mesma. Mesmo quando exerce a moral e a religião, o ser humano fica preso a seu eu, cultiva e o gloria, até mesmo quando cita o nome  de Deus. Na igreja de Filipos, os judaizantes estavam cofiados na “carne”, em rituais, em cerimônias externas, em realizações humanas. Eles dependiam de sua obediência à lei judaica, e especialmente à aliança da circuncisão, para torná-los aceitáveis a Deus.  Em contraste, os autênticos cristãos não colocavam a sua confiança em nada que fizessem ou deixassem de fazer, mas naquilo que Deus, através de Jesus Cristo, havia feito por eles. A igreja é um povo que põe sua confiança em Deus e sua fé na Pessoa bendita de Jesus Cristo.

CONCLUSÃO

Tenhamos cuidado para não perdermos a identidade de verdadeiros cristãos. Conservemos a sã doutrina, pois o Inimigo tenta macular a Igreja de Cristo mediante as heresias, modismos e costumes mundanos, através de influências externas e, principalmente internas. Sigamos o conselho de Paulo a Igreja de Filipos: “Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guarda-vos da falsa circuncisão” (Fp 3:2); e também a Timóteo: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina..." (1Tm 4:16).

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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembleia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:

Comentário Bíblico popular (Novo Testamento) - William Macdonald.

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.

Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.

Revista Ensinador Cristão – nº 55 – CPAD.

Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal.

Filipenses – A alegria triunfante no meio das provas – Rev. Hernandes Dias Lopes.

domingo, 11 de agosto de 2013

FELIZ DIA DOS PAIS 2013

5 Poesias evangélicas para o dia dos Pais

5 Poesias evangélicas para o dia dos Pais
Para homenagear seu pai nesse dia dos pais, listamos uma opção muito conhecida nas igrejas. Para prestar uma bela homenagem podemos usar a leitura de poemas evangélicos. Ao longo dos anos essa prática vem emocionando os pais, pois seja o departamento infantil, dos juniores, dos jovens ou até mesmo de adultos, sempre que realizada proporciona uma bela homenagem para os pais.
O talento dado por Deus a alguma pessoas, colabora de grande forma para usar poemas evangélicos para homenagear os pais. A arte usada pro reino de Deus, engrandece o nome de Deus, no exercício do talento recebido.
Nós do GDicas, listamos 5 poemas evangélicos para homenagear os pais. Aproveite e junte-se a outros irmãos e faça uma emocionante leitura de poesia para seu pai. Demonstre nessa data tãoimportante, seu amor por ela.
1 – Amor do Pai
Autora: Ivone Boechat
O amor de pai é indiscutível:
mão calejada, camisa suada,
pressa, canseira,
doação,
o pai é avalista
dos erros na contramão.
O amor de pai é visível:
joelhos dobrados,
prece escondida,
braços abertos,
olhar de ternura,
perdão.
Pai é alguém muito especial:
produtor,
diretor,
ator, figurante
do filme, ao vivo, em cores,
com o roteiro da vida escrito
nas linhas de sua mão.
2 – Pai Quando Venho Falar Contigo
Autora: Norma Penido
Pai, quando eu venho falar contigo…
Com o coração magoado e intranqüilo
Eu encontro em ti, mais que um amigo
Com a palavra certa para o meu alívio 
Pai, quando eu venho falar contigo…
Temendo o vento e a força da tempestade
Nos teus braços encontro o seguro abrigo
E me escondo, até que passe a calamidade
Pai, quando eu venho falar contigo…
Sentindo-me sem ânimo para caminhar
Tu me abençoas e pela estrada prossigo
Com forças renovadas, para muralhas saltar
Pai, quando eu venho falar contigo…
Sentindo-me incapaz e sem nenhum valor
No teu amor e no teu cuidado eu consigo
Sentir que sou muito mais que vencedor
Pai, quando eu venho falar contigo…
E me fazes sentir o quanto sou amado
Fico sem palavras, nunca sei o que digo
E expresso o meu amor, muitas vezes calado
E meio sem jeito, neste grande embaraço
Sinto-me criança, em busca de um abrigo
E encontro o refúgio nos teus ternos braços
Todas as vezes que eu venho falar contigo…
3 – Pai que amor é Esse
Autora: Norma Penido
Pai, que amor é este que sentes por mim?
Qual é o segredo para amar tanto assim?
Tento entender este amor e não acho jeito
Insisto em explicá-lo, mas não sei direito
Pois o teu amor é tão complexo, é diferente
É o amor que não se explica, apenas sente…
Pai, que amor é este? Conta-me com carinho
Sobre este amor que nunca me deixa sozinho
Que nos desalentos e nas aflições desta vida
Vem ao meu encontro com a mão estendida
Que na hora mais difícil, na minha indecisão
Como uma bússola, posso sentir teu amor
Apontando o caminho que me faz vencedor
E quando estou só, à procura de um amigo
Nos teus braços encontro o meu abrigo
E na tua sabedoria a palavra mais certa
Onde eu posso ver uma porta sempre aberta
E com segurança, eu posso por ela entrar…
Pai, que amor é este? Conta-me paizinho querido!
Fala deste amor, que às vezes chora escondido
Que mesmo a distancia, parece estar presente
E me torna especial no meio de tanta gente…
Pai, que amor é este? Eu só poderei entendê-lo
Olhando para o calvário, para o amor modelo
Onde por amor, Cristo se deu pela humanidade
Alí eu encontro a explicação e a verdade
O teu amor é uma fagulha do amor de Cristo
É ele que ascende dentro de ti e de mim
A chama do amor, que jamais terá fim…
4 – Vim para Ficar
Autora: Norma Penido
Um, dois, três… Está quase chegando!
Minutos, horas e dias estou contando
Faço contas, olho o calendário outra vez
Segundo domingo de agosto. É neste mês! 
Pai, quero ver aquela porta se abrindo
E por ela, vou contemplar-te sorrindo
De braços estendidos e alegria no olhar
Dizendo: meu filho, eu vim pra ficar!
Vou brincar e correr a qualquer hora
Sem te ouvir dizer: “Tenho que ir embora”
Vou fazer do teu abraço o meu abrigo
E gritar: este é meu pai, meu herói e amigo
Pela manhã vou acordar bem cedinho
E ouvir os teus conselhos com carinho:
- Filho, cuidado, estude, afaste-se do mal
Seja sempre justo, honesto, prudente e leal
Um, dois, três… Acho que vou contar novamente
Mas quanta alegria meu coração hoje sente!
Ele espera a hora em que papai vai chegar
Dizendo: meu filho, eu vim pra ficar…
5 – Vim para Ficar
Autora: Norma Penido
Filho, ao te ver assim despreocupado
Sorrindo e correndo pra todo lado
Eu fico pensando, acordado sonhando
Então me pergunto: O que poderei te deixar
Quando desta terra o Senhor me chamar?
Eu quero deixar-te um grandioso penhor!
Talvez um tesouro, de incalculável valor
Para que em todo o tempo da tua vida
Nunca te embaraces nesta árdua lida
Para que sejas próspero, feliz e honrado
Bem sucedido, vitorioso e respeitado
Mas… Onde posso este bem encontrar?
Já procurei no céu, na terra e até no mar
Subi as altas montanhas e desci aos vales
Procurei este tesouro em todos os lugares
Encontrei ouro, prata e pedras preciosas
Mas percebi que são heranças enganosas
Tesouros falhos, que não podem garantir
A tua alegria e a tua segurança no porvir
Então… Lembrei da pérola de grande valor
Que um bom negociante um dia encontrou
Feliz, ele vendeu todos os bens que possuía
E com muita alegria, aquela pérola comprou
Te deixarei esta pérola! E tão somente…
E ela te dará a vida, a paz e a segurança
Terás tudo nesta terra e eternamente
Se guardares esta pérola por herança
Ela é Jesus! O nosso redentor vivo e fiel
Guarde esta pérola. E terás tesouro no céu